RESUMO DO LIVRO- PENSAMENTOS FILOSÓFICOS
Por: Juboaron • 16/9/2015 • Resenha • 2.810 Palavras (12 Páginas) • 967 Visualizações
RESUMO DO LIVRO-
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
PRUDENTÓPOLIS
2015
1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho foi elaborado através da leitura dos três primeiros capítulos do livro Fundamentos Filosóficos da Educação; na fase II do curso de graduação em Pedagogia.
No capitulo I- A Filosofia e a busca pela verdade que relata as questões: Qual é o sentido da vida, a origem do mundo e do ser humano, o que é o ser com os pensadores; Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino,René Descarte e Immanuel Kant.
No capitulo II- O Naturalismo; a tendência filosófica característica do período moderno. O naturalismo postula uma diferença entre a Natureza e a Civilização. Que o ser humano tenha um retorno à condição natural, sem corrupção. O estado da natureza e o estado da civilização.
No capitulo III- O Positivismo. Como surgiu a filosofia positivista, em quem foi inspirada, a razão e o progresso da humanidade. O Positivismo dá certa continuidade ao Iluminismo.
E com a leitura dos três primeiros capítulos cada aluno fará um breve resumo desse livro.
2. A FILOSOFIA E A BUSCA DA VERDADE.
Os textos deixados por filósofos do passado ainda continuam atuais nos dias de hoje. As reflexões mais significativas dão condições existenciais. Em todas as culturas é questionada a vida após a morte, Deus ou divindades, porque existimos, o bem e o mal.
A questão que mais interessa é a reflexão sobre o processo de ensino- aprendizagem, as teorias e práticas variam ao longo da história, o modo como se dava o aprendizado variavam das condições sociais, políticas e econômicas e culturais.
A educação entendida como formação humana. Se buscarmos compreender o processo ensino- aprendizagem no passado, entenderemos os desafios da educação presentes no mundo de hoje.
A história da filosofia tem quatro períodos: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
2.1- O PENSAMENTO GREGO ANTIGO.
A filosofia faz parte da humanidade desde os povos antigos. A filosofia busca pensar a experiência humana desde os gregos antigos. No inicio, as especulações filosóficas diziam respeito à natureza e aos fenômenos físicos. O ser humano era considerado como um ser biológico. Mas no período Clássico a filosofia grega antiga, quanto Atenas era o grande centro cultural, os filósofos se voltaram para estudar as dimensões ética e política da vida humana. E começou as discussões da ação humana “O bem e o mal, certo e errado, justo e injusto”.
A verdade uma das questões que trazia mais divergências de opiniões, até que o grupo dos Sofistas, concluíam que a verdade, aquilo que todos ansiavam em conhecer, não existia, sendo incapaz de conhecer a verdade, deveria voltar-se ao domínio da opinião. Achavam que o conhecimento humano é sempre duvidoso, parcial e subjetivo. Para os gregos encontrar o significado da verdade era encontrar o principio de toda a ação moral.
Para Sócrates, a razão é perfeitamente capaz de alcançar a verdade, mas o discurso humano está às vezes tão carregado de ambigüidades e contradições que não podemos vê-la claramente. A dificuldade estaria não na natureza da verdade, mas no método para obtê-la.
Para Platão as ideias e as coisas estão na distinção dos seres. As coisas remetem para aquilo que podemos perceber pelos sentidos, ver, tocar, cheirar, ouvir, degustar, o que está sempre em mudando. E as ideia- são eternas e estão superiores as coisas, para Platão o homem é resultado de alma inteligível e o corpo material. A alma humana é imortal, ela sempre existiu e sempre vai existir, já o corpo é mortal e não pode aspirar ao conhecimento das verdades existentes no mundo das ideias. Na teoria Platônica, o corpo e a alma se encontram em forma violenta, mas que a alma é o que há de mais nobre no ser humano. E assim, Platão diz que sempre devemos seguir os caminhos da razão, e não os impulsos corpóreos que estão ligados ao materialismo.
Aristóteles estudioso que suas ideias se aproximam da filosofia platônica. E vê o ser humano em corpo e alma, a alma deve prevalecer sobre o corpo. Só que para Aristóteles a realidade é aquilo que conhecemos por meio dos sentidos, e as ideias só existem na mente humana e não ao mundo separado do nosso.
A filosofia aristotélica assume um caráter menos idealista que a filosofia platônica. Para Aristóteles mesmo que as coisas sejam particulares, tudo possui uma essência que é universal, as pessoas são seres humanos singulares, mas existe algo em comum entre eles: a sua humanidade, porque seres humanos nascem, crescem, morrem, mas a humanidade é comum entre todos, é sempre a mesma. E sendo assim, adquirir ideias é saber que a essência permanece diante das mudanças.
Para Aristóteles Corpo e alma estão unidos em um vinculo de dependência recíproca, isto é, para existirem, um depende do outro.
2.2 O PENSAMENTO MEDIEVAL
Idade Média, A Cultura Medieval, sofreu influencia do Cristianismo, o que era ignorado pelos gregos. A religião cristã era um obstáculo a livre reflexão sobre a filosofia.
A relação entre a filosofia e a religião trouxe resultados originais em temas antigos: a ética, a política, tinham novos olhares. E o pensamento medieval diz respeito a razão humana e o conhecimento da verdade. Na antiguidade a razão é o que mais nobre havia em nós, o que diferencia o ser humano dos animais. E assim, alcançar a verdade. Já para o cristianismo, a verdade é “DEUS”, e por sermos pecadores criamos um abismo entre nossa razão e a verdade. E nesse sentido o conhecimento da verdade se identifica com o conhecimento de Deus, por meio das escrituras e do magistério da igreja.
2.3 PENSAMENTO MODERNO
A teoria do conhecimento do mundo moderno vem para resgatar a legitimidade da razão, que os medievais haviam colocado em suspeita. As principais correntes de pensamento do mundo moderno foi a racionalidade; que relata que o verdadeiro conhecimento deriva da pura razão, e utiliza o método dedutivo. E para o Empirismo a experiência que trás a verdade para a mente humana, previlegia o método indutivo, que tudo se dá a partir de experiências particulares. Para o primeiro a razão e o segundo afirmava que a experiência para o conhecimento humano.
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