REUNIÃO DE PAIS
Por: Eduviges Constantino • 10/4/2019 • Artigo • 903 Palavras (4 Páginas) • 220 Visualizações
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TRABALHO EM GRUPO TG
REUNIÃO DE PAIS
Aluna: Eduviges Assunção Constantino
RA 1432877
PROFESSORa:
Claudenice Prates da Silva
polo bom retiro
são paulo - SP
2016
REUNIÃO DE PAIS
A escola busca por fortalecer o relacionamento com os pais, para tanto reserva bimestralmente reunião para esclarecer a formação escolar de seus filhos, os professores conhecerem e apresentarem-se aos pais, a organização escolar, a metodologia aplicada, compreenderem o cotidiano escolar, a matéria e conteúdos ensinados.
" A pedagoga Isa Spanghero Stoeber uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer, da editora Casa do Psicólogo , explica que o objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno.
Portanto, devemos concluir que é de suma importância a participação e interesse dos pais nas Reunião Escolares, não para um “acerto de contas”, mas sim para estabelecer vínculos de conhecimentos, contato, compreensão, orientação, liberdade de expressão, estabelecendo relacionamentos permanentes e confiáveis entre a escola e a família do aluno, ao qual exerce grande influência no trabalho do docente, desenvolvendo uma relação de parceria para o bem do educando.
Os pais deverão estar conscientes da importância da sua participação na escola, o que contribui para motivação e interesse nos estudos de seus filhos, resultando em um maior desempenho no aprendizado. Dados levantados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação (SAEB) comprovam o melhor aproveitamento escolar das crianças que tem a família interessada em seus estudos, que acompanham o cotidiano, as tarefas e o desenvolvimento de seus filhos.
Mas infelizmente temos ainda pais que não valorizam o encontro com a escola, não participando de reuniões e considerando que as notas apresentadas é o suficiente para avaliarem o aproveitamento escolar. Como exemplo segue o depoimento de uma mãe, que retrata a forma de interpretar de outros tantos pais que não comparecem nas reuniões promovidas pela escola.
“Ao pensarmos em Reunião Escolar, logo nos vêm a mente uma reunião enfadonha que propiciará uma enorme perda de tempo, apresentando um monólogo por parte dos professores e coordenadores, sem condições de expressarmos pensamentos ou vivências com nossas crianças. Além dessa situação unilateral, teremos que enfrentar uma fila enorme para concorrermos a oportunidade de pedirmos maiores explicações sobre as matérias mais significativas como matemática e português.
Saber exatamente como são os nossos filhos na escola não é o mais importante, já temos plena consciência de como é o comportamento em sua vida “fora da escola”, o que queremos saber é sobre sua participação e aproveitamento da rotina acadêmica. Deveriam, nos questionar sobre quais são realmente os nossos interesses como pais e responsáveis pela criança que almejamos educar para tornar-se adultos produtivos. Portanto, no futuro não irá fazer diferença se hoje são quietinhos ou falantes, mas sim se estão conseguindo passar de ano e aproveitar o ensinamento ministrado, obtendo desenvolvimento e assimilação da matéria.”
Refletindo sobre os argumentos apresentados, valorizando a influência dos pais e o desenvolvimento dos filhos no âmbito escolar, a importância de parceria entre a escola e a família do aluno, observa-se que se faz necessário algumas mudanças para que as reuniões obtenham êxito e provoque interesse tal, que as barreiras enfrentadas pela a vida corrida, sem tempo suficiente para as tarefas do dia à dia subordinada aos horários de trabalho, sejam quebradas e o compromisso com a escola ocupem um espaço importante para a família.
Como escola somos responsáveis por apresentar novos projetos para reformulação das reuniões tornando-as atraentes e produtivas, valorizadas de forma que os pais considerem imprescindível a sua presença, fazendo-os sentirem-se responsáveis pela participação.
O primeiro assunto que deverá ser repensado é o contexto de vida dos participantes, o nível de informação que eles apresentam, seus interesses, suas vivências diárias. Conhecendo-se o púbico alvo que devemos atingir, será mais fácil traçar metas de informação e comunicação, a escolha do método utilizado para que entendam o universo escolar e as necessidades educacionais, até onde poderão participar e a importância da participação na vida acadêmica dos alunos. Estabelecer parcerias, mas da forma que correspondam com comprometimento as propostas apresentadas, fazendo sentirem-se realmente importantes e acolhidos pela escola.
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