Reflexões sobre 13 textos
Por: Jeffaraujo144 • 28/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.458 Palavras (10 Páginas) • 480 Visualizações
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Jefferson Medeiros de Araujo – RA: 1714436
POLO:
UNIP Hauer – R. Dr. Júlio Ribeiro de Souza, 1332 – Portão B
Hauer, Curitiba-PR, 81630-200
2017
SUMÁRIO
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS TREZE TEXTOS 3
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 3
1.2 O fax do Nirso 4
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 4
1.4 Uma pescaria inesquecível 4
1.5 A Folha Amassada 5
1.6 A Lição dos Gansos 5
1.7 Assembleia na Carpintaria 6
1.8 Colheres de Cabo Comprido 7
1.9 Faça parte dos 5% 7
1.10 O Homem e o Mundo 8
1.11 Professores Reflexivos 8
1.12 Um Sonho Impossível? 9
1.13 Pipocas da Vida 9
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS TREZE TEXTOS
Educação? Educações: aprender com o índio
O aspecto central do texto é o contraste entre a singularidade padrão e a pluralidade da “educação”. A frase: “não há uma forma única nem um único modelo de educação” fortalece o conceito de uma educação plural, respeitando a cultura, o contexto e as necessidades de cada sociedade.
Outro fator importante é a compreensão de que a educação não está restrita ao ambiente escolar. O círculo familiar e social talvez sejam fatores educativos de maior preponderância do que a própria escola. O argumento da tabula rasa, usado pelo filósofo inglês John Locke, apesar de contestado por algumas correntes no presente, harmoniza-se com a ideia do texto. Ou seja, nascemos como uma “folha em branco” “e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência” (WIKIPEDIA. Tabula Rasa. Disponível em:
Sobre a afirmação: “em mundos diversos a educação existe diferente”, apesar da aplicação referir-se ao contexto “macro” (sociedades tribais, agricultores, camponeses, países desenvolvidos), sou levado a refletir sobre a aplicação da frase em um contexto “micro”, ou seja, o próprio método escolar inserido no contexto de um bairro qualquer do Brasil. Será que colocarmos vinte, trinta ou até quarenta crianças advindas de contextos diferentes, com culturas distintas e enfileirarmos todas elas em uma sala de aula, ensinando a todas de igual maneira, seria o melhor método educativo?
Por fim, destaco o fator educativo utilizado como processo de dominação. A história confirma este argumento com vários exemplos. Um deles é o helenismo que tratava de introduzir o “estilo de vida” grego nas nações por eles dominadas. Professores e educadores tem na educação uma ferramenta poderosa que deve ser empregada sobre o fundamento da alteridade e ao mesmo tempo o comprometimento com a verdade.
1.2 O fax do Nirso
O objetivo do texto não é menosprezar a importância da escolarização, mas destacar a eficácia no ambiente corporativo. Em agosto do ano passado, o educador e filósofo brasileiro, Mario Sérgio Cortella, em entrevista à BBC Brasil disse que “parte da nova geração chega nas empresas mal-educada. Ela não chega mal-escolarizada, chega mal-educada. Não tem noção de hierarquia, de metas e prazos e acha que você é o pai dela” (grifo nosso)[1].
A frase de Cortella nos faz refletir sobre o desequilíbrio entre fatores importantes do processo educativo. A escolarização e os diplomas são importantes, mas não devem ser supervalorizados em detrimento da prática e mesmo da educação emocional, elementos igualmente indispensáveis para a vida social e laboral.
Em conclusão, o texto transmite o que é mais valorizado no ambiente corporativo: os resultados. Entretanto, para termos desenvolvimento integral, deve-se considerar o equilíbrio entre a teoria e a prática, algo que o gerente da história não soube administrar.
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
A história relatada na versão do lobo e contrastada com a versão tradicional, nos faz refletir sobre a necessidade de não defendermos as nossas convicções como verdade única. Antes de emitirmos opiniões sobre determinados assuntos ou mesmo defendermos nossas convicções como verdade, é necessário investigar e contrastar diferentes visões sobre o mesmo tema. Mesmo no contexto escolar, o professor não deve impor as suas convicções sobre os alunos, mas deve instigar nestes a crítica a fim de que sejam formadores de opinião e não meros repetidores de idéias de outros.
1.4 Uma pescaria inesquecível
Ao assumir que “a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO”, a essência da história está na compreensão de que o comportamento ético é comprovado por aquilo que Olavo de Carvalho (2000, p. 41) chama de “atos sem testemunhas”, segundo ele, “[...] a única base possível sobre a qual um homem pode desenvolver uma consciência moral autêntica [...].” A história transmite o mesmo conceito ao considerar que a ética “está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.”
Ética e moral deveriam fazer parte da formação educacional do cidadão brasileiro, mas a base principal deve ser a família conforme notamos pela própria história.
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