Relatório de Estagio Alfabetização
Por: Daniella Lamoglia • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 4.981 Palavras (20 Páginas) • 466 Visualizações
Faculdade Internacional de Curitiba
Daniella Teixeira Lamoglia. RU: 773848. Turma Sexta-feira.
Estágio Supervisionado - Alfabetização
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Itajubá
2014
Faculdade Internacional de Curitiba
Daniella Teixeira Lamoglia. RU: 773848. Turma Sexta-feira.
Estágio Supervisionado - Alfabetização
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Itajubá
2014
Sumário
- Introdução ---------------------------------------------------------------------- 03
- Desenvolvimento ------------------------------------------------------------- 04
- Considerações Finais ------------------------------------------------------- 19
- Referências -------------------------------------------------------------------- 20
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- Introdução[pic 5]
O relatório é referente ao Estágio da UTA: Língua Portuguesa. Foi realizado individualmente no período vespertino e teve como objetivo investigar ações desenvolvidas na escola. Como a Alfabetização e o letramento nos anos iniciais do ensino fundamental. O estágio contribui de forma significativa na formação do futuro educador, nos levando a refletir, observar, investigar e desenvolver habilidades e conhecimentos, nos ajudando a entender como se faz e melhorar a atuação do profissional em educação infantil. A análise pauta-se nas observações participativas em sala de aula. O estágio foi realizado em uma escola municipal da cidade. E as observações participativas, foi o método que fizeram refletir sobre a teoria e a prática, e nos beneficiou a adquirir conhecimentos nos fazendo compreender formas de aprendizagem e o saber para escolher trabalhar da melhor maneira possível, junto as Leis, a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e os referenciais para um ensino de qualidade da educação básica chamados Parâmetros Curriculares Nacionais que faz compreender a necessidade da formação pedagógica. “Ostetto (2005) Afirma que o planejamento marca a intencionalidade do processo educativo, deixa claro o quanto a formação docente de qualidade é necessária para o professor que atua na educação infantil”. A alfabetização e o letramento foram itens observados em sala de aula, onde no 2º Ano as crianças de 7 á 8 anos já estavam lendo e escrevendo. E a oralidade das crianças era trabalhada diariamente com o incentivo lúdico da literatura infantil, e dos diálogos que o docente instigava com os discentes com assuntos de domínio entre eles.
- Teoria dos Cientistas em Prática na Sala de Aula.
O desenvolvimento das crianças é algum que vários teóricos relatam com seus estudos, sendo que a ideia mais importante deles é: Para Skinner – Behaviorismo – A aquisição da linguagem se dá por estímulos/resposta. O estímulo recebido do ambiente pela criança vai, por meio de castigo ou premiação, produzir a formação do hábito. Para Chomsky – Inatismo – a linguagem é inata e superior a qualquer outra habilidade humana. O ambiente só serve para oferecer à criança o input linguístico. Para Piaget – Cognitivismo – o ser humano possui a capacidade genética de adquirir conhecimentos. A linguagem é apenas mais um dos diversos conhecimentos que ele desenvolve. Para Vygotsky – Interacionismo – também não considera a linguagem superior às demais capacidades humana. Defende que o desenvolvimento da linguagem, como das demais capacidades dá se através da interação da criança com os adultos. Levando estas teorias para dentro da sala de aula onde o estagio foi realizado em uma turma do 2º ano, pode se observar que o que predomina para a alfabetização dos alunos são as teorias de Piaget e Vygotsky que relatam que: Piaget – desenvolveu seus estudos com ênfase nos processos de construção do conhecimento nas crianças. Para este autor, o conhecimento é uma continua construção que ocorre por meio do contato da criança com os objetos de estudo, em sua teoria chamada de epistemologia genética, Piaget (1983) afirma que o conhecimento resulta das interações que se produzem entre sujeito e objeto, como sendo uma dupla construção que para progredir depende da elaboração tanto de um quanto do outro. Piaget destaca a questão da experiência, pois sem ela não há aprendizagem, na visão dele. Cada nova experiência pode gerar muitos conhecimentos como um grande e contínuo ciclo. Piaget ainda afirma que as pessoas passam por diferentes estágios desde o momento em que nascem até a idade adulta. O autor ressalta que esses estágios sempre serão sucessivos, ou seja, os indivíduos vivenciam essas quatro etapas em sequencia, somente havendo variação nas idades de começo e fim de cada um dos estágios, considerando a estrutura de cada pessoa e também a variedade de estímulos disponíveis. A visão de Piaget que as pessoas aprendem de acordo com as idades contribuiu para a escola de maneira geral a separação dos alunos por idade, series e ciclos. A turma onde foi realizado o estagio se enquadra no 3º estagio onde segundo Piaget é o período das operações concretas: (a infância propriamente dita dos 7 aos 11 ou 12 anos): a criança apresenta a capacidade de reflexão, que é exercida a partir de situações concretas no seu desenvolvimento mental, ela adquire uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar seus próprios valores morais. A professora trabalhava em sala de aula com os alunos justamente atividades vindas do concreto, fazendo com que os alunos de maneira intencional você levado a reflexão, chegando assim a novos conhecimentos, que por meio de experiências reais, estes conhecimentos eram comprovados. Para Vygotsky- A criança se desenvolve a partir da interação com o adulto. O desenvolvimento partir do Real (Que é o que a criança já sabe fazer sozinha) e o Potencial (Que é o que a criança precisa da mediação do adulto para fazer) e a Zona de desenvolvimento proximal ZDP que é a mediação entre o Real e o Potencial. Para ele o docente deve trabalhar três vertentes: A interação, linguagem e a ZDP. Esta teoria era muito utilizada na sala pela professora, pois ela sempre ao aplicar uma atividade instigava o que os alunos sabiam sobre aquele assunto. A partir do conhecimento expressado pelos alunos ela seguia com a aula levando os alunos a novos conhecimentos e acrescentando técnicas ao que eles já sabiam de maneira informal. Isso ocorria em todas as atividades proposta para as crianças. Neste momento de dialogo com os alunos a docente trabalhava a oralidade de cada um deles de maneira informal, pois todos queriam falar o que sabia sobre o assunto, na maioria das vezes os alunos se interessava mais pelo conteúdo depois deste dialogo com eles. Segundo Valle (2011), o trabalho pedagógico sobre a linguagem oral merece planejamento e avaliação. O professor deve, intencionalmente, favorecer situações reais de comunicação que estimulem o desenvolvimento da oralidade. A professora tinha um planejamento de leituras e avaliações diárias para os alunos, onde em dias determinados para cada alunos eles levavam para casa textos curtos de historias para que no outro dia pudessem ler na sala de aula para seus colegas. Ao inicio da aula cinco alunos iam ate a frente e realiza a leitura do texto. Com esta pratica diária os alunos pareciam bastante a vontade de ir a frente fazer a leitura, que intencionalmente, já aviam praticado em casa e com isso estavam dominando aquele texto. Nas aulas dentro da biblioteca os alunos também tinham a oportunidade de trabalhar a leitura e a oralidade, pois além de ler livros escolhidos por eles. A professora trabalhava com fantoches onde os alunos em grupos de cinco escolhiam os fantoches e criavam historias entre si, para apresentar na frente para os demais, eles adoravam este momento. Em momento que todos estavam lendo a docente chamava a cada um em sua mesa para ler para ela, assim ela avaliava a leitura e oralidade de cada um. Todas as crianças da sala estavam lendo, algumas com mais domínio do que outras, mas todos conseguiam ler e ate mesmo interpreta o que estavam lendo. Para está turma do 2º ano, eu preparei uma aula, onde o objetivo no primeiro momento era trabalhar a linguagem oral e a escrita e o incentivo a pesquisa, e trazer conhecimentos significativos para a alimentação diária das crianças. O tema da aula era sobre “Alimentação Saudável”, onde em dialogo seria instigado dos alunos o que eles entendem por uma alimentação saudável, quais alimentos saudáveis que eles conheciam e quais os benefícios para nossa saúde, instigar com os alunos quais alimentos devem estar na nossa alimentação diária e quais não devemos consumir diariamente, e quais os malefícios que podem trazer para nossa saúde. Depois deste dialogo sobre os alimentos com os alunos, pedir para que eles listassem em seu caderno alimentos saudáveis que devemos consumir diariamente e alimentos não saudáveis que podemos consumir mais com moderação e de vez em quando. Foi proposto que os alunos recortassem de jornais de supermercado alimentos e em grupo criassem cartazes com alimentos saudáveis e outro com alimentos não saudáveis. E por fim pedi para que os alunos escolhesse um alimento que eles mais gostassem dentro dos alimentos saudáveis e não saudáveis e pesquisasse em casa os benefícios e malefícios destes alimentos para que apresentassem para a classe no outro dia. A atividade foi muito instigante aos alunos, desde o primeiro momento, todos queriam falar os alimentos saudáveis, contaram o que gostavam e o que não, quais comiam com frequência, e quais não podiam comer muito, deduraram os alunos que consomem doces e balas diariamente, foi bem interessante e pude fazer por varias vezes a mediação e interversão no dialogo levando eles a reflexão, ao listar os alimentos foram lembrando-se de outros alimentos e escrevendo numa folha que foi recolhida para avaliação da escrita e depois devolvida para que colasse no caderno, a proposta dos cartazes foi bem aceita e feita de uma maneira muito fácil por cada um deles, pois já sabiam distingui os alimentos quase que automático, a pesquisa proposta foi feita em casa e apresentada por eles, muitos alimentos foram repetidos por eles, alguns não fizeram a pesquisa em casa, mas participaram junto com outros alunos. A atividade foi bem satisfatória, onde muita duvida de português foram sanadas ao momento de listar os alimentos, as crianças interagiram bastante no processo da atividade.
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