Relato da Leitura Obrigatória "O Papel do Professor"
Por: Mary Helen • 29/9/2023 • Trabalho acadêmico • 658 Palavras (3 Páginas) • 682 Visualizações
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Conforme a leitura obrigatória do texto “O Papel do Professor e do Ensino na Educação Infantil” de Juliana Campregher Pasqualini 2010, podemos observar que a educação infantil tem um papel crucial na formação das bases do aprendizado, e compreender o papel do professor nesta fase é essencial, e que o ensino e a atuação do professor moldam o desenvolvimento infantil.
Este artigo representa uma analise do desenvolvimento de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos e o papel dos professores, e é possível perceber que a educação infantil gira em torno de dois eixos: o Cuidado e a educação.
Entende-se que o ensino da educação infantil para crianças de 0 a 6 anos não é apenas uma ferramenta de ensino, mas o escopo do trabalho dos professores é mais amplo, não se limitando ao processo de ensino e aprendizagem, mas incluindo também a cognição, a expressão, o lúdico, criatividade, o cuidado etc.
O ensino faz parte da educação básica, mas sua finalidade não é o ensino em si, mas sim a “educação infantil”.
O papel do educador é ser mediador, transmitir conhecimentos às crianças e os ajudar a desenvolver-se, o educador é o sujeito responsável por coordenar, na relação com o outro, os processos de ensino e aprendizagem.
Podemos compreender pelo texto que o foco na educação infantil seria mais na relação entre educação e ensino, rompendo o vínculo com o modelo assistencial da educação escolar, onde o ensino não deveria fazer parte do cuidado das crianças de 0 a 6 anos.
A cultura surge de formas específicas de comportamento, atividades que alteram a função mental e estabelecem o comportamento humano no desenvolvimento, o desenvolvimento cultural incorpora, transforma e supera os elementos naturais do desenvolvimento infantil.
Nesta análise, também podemos ver que a psicologia tradicional estuda o desenvolvimento das crianças e as suas funções psicológicas abstratas, nomeadamente o seu ambiente sociocultural. Portanto, o desenvolvimento das crianças está relacionado às condições objetivas de organização social, ou seja, a realidade social em que as crianças vivem é a fonte do seu desenvolvimento, enquanto os processos biológicos estão subordinados ao desenvolvimento cultural.
Dessa forma, a criança absorve a forma de comportamento social e a transfere para si à medida que cresce.
Concluiu-se então que as funções mentais têm origens culturais e não biológicas e que a dependência do desenvolvimento mental das crianças dos processos educativos implica um trabalho educativo. Se o processo educativo destinado a promover a adoção de formas superiores de comportamento não estiver assegurado, a criança não incorporará esta função em seu psiquismo.
A aprendizagem é necessária e universal, no desenvolvimento destas características humanas – não natural, mas historicamente formada.
O processo de aprendizagem é a fonte do desenvolvimento, pois ela ativa muitos processos e impulsiona o desenvolvimento da mente, portanto, sem aprendizagem o processo de desenvolvimento não pode acontecer por si só.
Verificamos também que o “bom ensino” é uma educação que desenvolve o que a criança
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