Relatorio Disciplina Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização
Por: Katrina Do Enzo Lima • 12/7/2023 • Relatório de pesquisa • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 90 Visualizações
[pic 1] | [pic 2] CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS | [pic 3] |
Katrina Lorena Ferreira de Oliveira Lima
Relatório de Prática
Disciplina Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização
Onde mora a escrita
Três Lagoas/ MS 2021
Katrina Lorena Ferreira de Oliveira Lima
Relatório de Prática
Disciplina Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização
Onde mora a escrita
Relatório de prática da disciplina Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização do 7º semestre do curso de Pedagogia/CPTL/UFMS, como parte da avaliação parcial do curso.
Orientadora: Profª. Drª Regina Aparecida Marques de Souza
A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Nelson Mandela (l918 – 2013)
Três Lagoas/MS 2021
RESUMO
O presente Memorial de Formação é um Trabalho de Conclusão de Curso, solicitado pela professora e doutora Regina Aparecida Marques de Souza como requisito parcial para da conclusão do curso Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização. Tem por objetivo relatar, de forma reflexiva, a trajetória escolar durante alfabetização. Nesse percurso discute sua formação estudantil destacando desde os primeiros momentos de aprendizagem.
– Chave: Aprendizagem. Memorias da minha alfabetização
Três Lagoas/ MS 2021
1 INTRODUÇÃO
Este Memorial de Formação, cujo título é Onde Mora a Escrita, é requisito parcial para obtenção de conclusão do curso Pressupostos Teóricos e Práticos em Alfabetização. Tem por objetivo relatar a minha trajetória na Alfabetização destacando acontecimentos que marcaram minha história de iniciação dentro da escola não deixando de lado sentimentos, minhas emoções, mágoas, tristezas e minhas alegrias que foram muitas durante esse trajeto.
Três Lagoas/MS 2021
2 APRENDIZAGEM
2.1 A INFÂNCIA
Meu nome é Katrina Lorena Ferreira de Oliveira Lima, Nasci em Ananindeua distrito de Belém do Pará a mais famosa cidade das mangueiras, 2 de Junho de 1983, sendo a primeira filha do casal Carmem Lucia Ferreira de Oliveira Lima e Enoc Silva de Lima. Minha infância foi a das melhores que toda criança deveria ter meus pais sempre foi apaixonado pelos filhos tínhamos um quintal cheio de arvores onde meu pai construiu um parquinho pra gente a criançada da rua ia todo dia brincar conosco, minha irmã e eu tínhamos uma casinha que meu pai construiu pra gente onde até minha mãe brincava de fazendo comidinha de verdade em um fogo á lenha. Meus pais, pessoas simples nos educaram com muito amor e sacrifício e sempre se preocuparam em nos preparar para a vida escolar, mesmo não tendo muito estudo, pois não tiveram as chances que há hoje em dia, minha mãe quando casou com meu pai ela tinha o segundo ano do magistério e meu pai tinha somente 7º serie, minha mãe teve que parar os estudos para trabalhar em casa de família e meu pai vendia tapioca nas ruas da cidade de Capanema.
Quando eu nasci meu pai conseguiu um trabalho em uma fabrica da Vale do Rio Doce durante 20 anos foi metalúrgico de onde veio sua grande paixão pelo Lula e sendo assim mudamos para cidade de Barcarena-Vila dos Cabanos onde tudo começou, meus pais voltaram a estudar minha mãe consegui terminar seus estudos, mas meu pai parou na 8º serie, minha mãe fez o magistério e começou a dar aula na única escola particular que havia na cidade. Minha primeira escola foi o Colégio Anglo Americano a qual até hoje tenho dentro do meu coração onde vivi melhores momentos da minha vida, toda manhã cantávamos o hino nacional e o hino da escola, pois até hoje eu sei cantar o hino da escola sempre estudei em escola particular, pois já que a empresa do meu dava o direito de filhos de funcionário estudarem nesta mesma escola.
Entrei na escola ainda no jardim 2 que hoje é conhecido como maternal, sinceramente não lembro de muita coisa do inicio da minha vida escolar até me sinto perdida com as palavras minha mãe que foi me dizendo as coisas para conseguir escrever este memorial, mas minha professora se chamava Ana Maria realmente não consigo lembrar dela não me lembro de nada mesmo dessa época só tenho lembranças da 5º serie em diante. Quando entrei na alfabetização aos sete anos de idade, em 1990 não me lembro de ter usar cartilha juro que nem faço ideia como seja cartilha, a escola tinha seus próprios livros, minha mãe desde cedo me incentivava a fazer caligrafia isso sim eu lembro eram os cadernos de caligrafias mais legais que eu já vi, foi tão marcante pra mim que quando meu filho entrou na 1º serie eu fiz questão de comprar igualzinho os meus . Nunca fui boa aluna tinha sempre muito ativa conversa demais com os coleguinhas da sala e naquela época existia nota de comportamento, que avaliava o respeito aos mais velhos, às autoridades, ao local onde a pessoa estava.
Sou a favor de muita coisa que era utilizada na educação tradicional. Diariamente presenciamos um desrespeito assustador em sala de aula, onde o professor precisa pedir licença várias vezes ao aluno para que ele possa dar aula. Alunos que quase diariamente vão para a diretoria, por mau comportamento. O que estamos ensinando para esses alunos? Se essa educação não transforma, pode ser chamada de educação? Penso que esse comportamento se deve à falta de autoridade do professor e dos pais, que foi confundida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (mal interpretado pelos pais e mestres), em que o coitadinho do filho e aluno pode tudo, tem direito a tudo, só não tem deveres. Na verdade o que falta é limite. Muitos xingam o professor, o colega, lutam dentro da sala de aula com o professor presente. Eu me pergunto: “Que educação é esta? Estamos preparando este ser para a vida, um ser crítico, político, consciente de seus deveres e direitos, um ator social. Que papel ele estará exercendo no futuro? Será que a culpa é dele? É nossa obrigação trabalhar lado a lado com a família. A esse respeito busco respaldo em Godoy et al (2006, s.p.) que ao se referir à questão da indisciplina escolar na visão de Piaget (1994) assevera que:
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