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Relatorio do filme "Entre os Muros da escola"

Por:   •  5/6/2016  •  Resenha  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  3.820 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, 12 de Maio de 2016

Matéria: Sociedade, cultura e educação

Professora: Dra Heloisa

Aluna: Talita Freitas Linhares

Conteúdo:

Relatório do filme Entre os muros da escola

O filme mostra uma o andamento de um ano letivo em uma escola da França, escola essa que contemplava alunos oriundos da periferia e por motivos sociais, como a imigração, sofrem preconceitos e não se enquadram no padrão exigido pela sociedade. Ao decorrer do ano o professor enfrenta vários problemas com a turma e tenta achar soluções para lecionar adequadamente e apaziguar conflitos que, na maioria das vezes, provinham da própria exclusão social que seus alunos passavam no dia a dia.

Na mesma sala de aula haviam vários consensos divergentes sobre o mesmo assunto, os alunos sentiam grande rejeição social por motivos diferentes, uns por raça, outros pela condição de imigrantes, outros pela condição social. Essa situação não favorecia para a união da turma e o andamento das ideias que o professor tentava lecionar. É percebido que todos os alunos se sentiam insatisfeitos pelas condições sociais que eram submetidos e consequentemente também não se sentiam adequados dentro do padrão de ensino exigido.

A questão da autoridade é bastante colocada quando os alunos confrontam e questionam os métodos do professor e da própria instituição. O professor se vê numa situação em que métodos tradicionais não se adequam a população que já não se sente dentro do padrão, portanto o ele entra num dilema onde utilizar de sua autoridade e muitas vezes com autoritarismo não chega aos resultados que ele gostaria para os alunos. Aconteceu que por ter alunos que se rebelavam contra os métodos da escola e da sociedade a instituição só viu a alternativa de impor mais disciplina tentando controlar a rebeldia pelas punições.

Não há participação voluntária por meios dos alunos, o professor dizia explicitamente que eles eram obrigados a fazer o que ele mandava e não tinham direito de questionar sua autoridade, ação completamente autoritária e antidemocrática. Porém na situação em que o professor se via, sem apoio da instituição e sem um planejamento politico-pedagógico para envolver os alunos nas práticas educacionais era a única alternativa que possuía. Já entre os agentes educacionais da instituição havia um certa democracia na hora de julgar algum caso escolar, mas o consenso era muitas vezes divergente entre várias opiniões e ideias diferentes de cada um dos educadores.

A situação da escola é bem problemática e não proporciona aos professores nenhum apoio as necessidades especiais em que se encontra seu público. O professor enfrenta grandes conflitos em busca de encontrar uma saída que satisfaz seus alunos e ao mesmo tempo do padrão exigido pela instituição.

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