Relatório Estágio Magistério

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

Dentro desta temática o curso de Magistério como formador de futuros professores de Educação Infantil e Anos Iniciais compreendemos que o estudo nos contribui em termos de aprendizado pessoal e para formação profissional, e também contribuirá para que sejam analisados e melhor observados os aspectos desta temática percebendo que essa experiência poderá nos propiciar o desenvolvimento para prática escolar.

A formação do professor é de extrema importância, pois ela não é composta apenas de formação teórica, ela faz parte também de todas as experiências práticas adquiridas durante sua prática docente. O professor é quem desenvolve atividades que contribuem para o aperfeiçoamento e crescimento pessoal do aluno. A formação docente requer sólida formação teórico-prática permitindo maior segurança profissional, desta maneira o docente ganha base para pensar sua prática e aprimorar cada vez mais a qualidade do seu trabalho.

Compreender que o estágio curricular é um importante componente com a finalidade de prover seus conhecimentos teóricos. Conforme parecer CEE n° 316/97 o estágio é requisito obrigatório para a obtenção do diploma de conclusão do curso de Magistério.

1.2 Objetivo Geral

Adquirir habilidades, hábitos e atitudes necessárias para a vida profissional no Magistério, na Educação Infantil e Anos Iniciais confrontando a teoria na prática escolar.

1.3 Objetivos específicos

• Construir aprendizagem, através de experiências e conhecimento.

• Promover discussão de experiências didático-pedagógicas.

• Vivenciar processos de ensino e pesquisa na escola para que os alunos desenvolvam condições favoráveis a sua formação.

• Observar projetos educativos a partir do diagnóstico da realidade da Educação Infantil e Anos Iniciais.

• Observar a percepção de professores sobre sua prática docente na Educação Infantil e Anos Iniciais.

• Refletir como elaborar uma abordagem positiva de ensino, que promova a aprendizagem do aluno.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1– Educação Infantil

O atendimento de crianças em creches, nasceu com o objetivo de atender crianças de baixa renda, muitas com um objetivo de resolver problemas ligados a sobrevivência das mesmas, hoje em dia este conceito vem mudando e percebemos o quanto é necessário educar e desenvolver suas capacidades físicas, emocionais e sociais da criança e não apenas o cuidar.

A Educação Infantil tem como objetivo de garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de expressar seus sentimentos, familiarizar-se com sua própria imagem, efetuar ações relacionadas a saúde e higiene, brincar, conhecer seus limites entre outras regras de convívio social. A concepção da criança nasce de uma visão histórica construída ao passar dos anos e se modificando conforme cada grupo social e época, sendo marcada pelo meio social em que vive e assim o marcando.

As crianças veem o mundo de um jeito próprio de acordo com as relações do meio em que vivem. Por meio de brincadeiras expressam seus desejos e anseios, construindo seus conhecimentos a partir de suas experiências. Entender, conhecer e reconhecer o jeito particular de cada criança ser e estar no mundo é um grande desafio dos profissionais e da educação infantil.

Atualmente as propostas educacionais para a educação infantil tem o objetivo em cuidar e educar, cuidar no papel de afeto na relação pedagógica e educar para o desenvolvimento da criança. Educar significa criar situações de cuidados, aprendizagens e brincadeiras orientadas e integradas que contribuem para o desenvolvimento das capacidades da

criança, de ser e conviver com os outros em uma atitude de aceitação, respeito e confiança. E também ao acesso aos conhecimentos mais amplos, a cultura e realidade social.

Neste processo, a educação tem como desenvolvimento as capacidades de apropriação e das potencialidades afetivas, corporais, emocionais e éticas, no intuito de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

O cuidar tem como um dos seus objetivos ajudar no desenvolvimento das capacidades da criança. Para isso basta que o adulto tenha a sensibilidade de prestar atenção nas atitudes das crianças, pois não é somente de alimentação que as crianças necessitam, temos que ficar atentos ao choro e expressões, para que nessas horas possamos acalmá-los com amor e paciência. Para cuidar é necessário criar um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado, estar comprometido um com o outro, ser solidário com suas necessidades e acreditando em suas capacidades.

Além dessa afetividade o professor deve identificar as necessidades das crianças e priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada. Cuidar também inclui interessar-se sobre o que a criança sente, pensa o que sabe sobre si e a respeito do mundo, visando a ampliação do conhecimento e suas habilidades, que com o tempo a tornarão mais independente. Mas nesse contexto, não devemos deixar para trás as brincadeiras e a diversão, pois temos que ter em mente que as crianças também aprendem brincando.

As brincadeiras devem fazer parte do cotidiano das crianças, tomando uma prática e ajudando-a adquirir seus conhecimentos, faz parte do professor nessa atividade não intervir, deixando as crianças desenvolver espontaneamente, como maneira independente de suas criatividades sem influência do meio adulto, deixando-as conhecerem seus limites, criarem suas próprias regras e terem a criatividade de construções de brinquedos e materiais a serem utilizados. A brincadeira espontânea é um importante eixo de aprendizagem, principalmente como elas interagem com o meio, com as demais pessoas e observando o conhecimento.

Quanto ao professor tem a característica como aquele que disponibiliza os meios e condições para as crianças organizarem de forma independente seus sentimentos, suas emoções, conhecimentos e regras sociais, brincando de forma espontânea e prazerosa.

O professor que atua na educação infantil deve ter uma preocupação de como lidar com as crianças no dia a dia. A criança tem seu próprio jeito de enfrentar as etapas