Relatório de Estágio Supervisionado na Coordenação Escolar
Por: soupedagogia • 11/8/2015 • Relatório de pesquisa • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 1.236 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste no relatório do estágio de coordenação pedagógica, tendo como principal objetivo articular conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da formação.
Com o estágio supervisionado pretende-se observar os conhecimentos adquiridos na universidade, podendo assim, refletir a prática pedagógica, buscando firmar uma prática que seja de fato significativa. Relatarei as atividades desenvolvidas durante o estágio e descreverei as observações das vivencias durante este período.
O estágio parte da observação da organização de espaços e ambientes na instituição, o processo em sala de aula e metodologias utilizadas.
A experiência do estágio nos possibilita a vivência da prática pedagógica durante o curso de formação.
Estagiar é experimentar de forma concreta todos os ensinamentos adquiridos durante a formação acadêmica, uma vez que só a teoria não é suficiente para preparar o aluno em sua atuação profissional. Neste processo, o estagiário tem a oportunidade de experimentar sua profissão e unir a teoria à prática, fazendo intervenções, realizando pesquisas, diagnosticando e propondo alternativas de soluções para os problemas observados, com o devido respaldo teórico que possui.
2 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal x x x x x x x x x x x x fica localizada na xxxxxxxxxxxxxxxxxxx. É uma instituição vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Salvador.
Atualmente, a Escola Municipal xxxxxxxxxxxxxxxx tem por finalidade ministrar Educação Básica - Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, funcionando no turno matutino e vespertino.
O aspecto físico da escola está distribuído em 5 salas de aula, sendo 1 para educação infantil, e 4 para o ensino fundamental, 2 banheiros, cozinha, secretaria, sala da coordenação, sala da Direção e vice direção, um amplo espaço físico.
O corpo pedagógico e administrativo da Escola é: 12 professores, 1 coordenadora pedagógica, 1 secretária, 7 funcionários terceirizados, 1 diretora e 2 vices.
Há uma professora para cada turma, e apenas a educação infantil tem uma professora com auxiliar, além de professores das matérias extras de Inglês, música e educação física. A comunidade é basicamente formada por trabalhadores do mercado informal e autônomos, com a renda mensal em torno de um salário mínimo, aproximadamente.
A instituição é vista com bons olhos pelos pais e alunos e comunidade local.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O professor intelectual transformador deve ser aquele profissional com um perfil questionador, pró ativo e reflexivo. Professores que assumam todo o seu potencial como estudiosos e profissionais ativos e reflexivos, diante dos interesses políticos e ideológicos que estruturam seu discurso, suas relações sociais. E transformadores, no sentido de educarem os estudantes para serem cidadãos ativos e críticos.
Tendo isto como ponto de partida devemos ter uma visão diferente do professor relacionado a autoritarismo e sim ao profissional com uma função transformadora que apresentem formas diferenciadas de conhecimento com uma linguagem acessível, visando a utilização de métodos e ferramentas didáticas para obter êxito na formação de cidadãos.
“Os intelectuais transformadores precisam desenvolver um discurso que una a linguagem da crítica e a linguagem da possibilidade, de forma que os educadores sociais reconheçam que podem promover mudanças. Desta maneira eles devem se manifestar contra as injustiças econômicas, políticas e sociais dentro e fora da escola. Ao mesmo tempo, eles devem trabalhar para criar condições que deem aos estudantes a oportunidade de tornarem-se cidadãos que tenham conhecimento e coragem de lutar a fim de que o desespero não seja convincente e a esperança seja viável. Apesar de parecer uma tarefa difícil para os educadores, está é uma luta que vale a pena travar. Proceder de outra maneira é negar aos educadores a chance de assumirem o papel de intelectuais transformadores.” (GIROUX, 1997, p. 163)
É importante ressaltarmos que para ter essa transformação no âmbito escolar é necessário exercer uma troca de ideias, diálogos e compartilhamento de experiências entre alunos e professores, com a analise de psicólogos, e a participação de pais e familiares no cotidiano estudantil. Esta fusão com certeza gera em um ensino longínquo e eficaz, sobretudo preparando os alunos para o futuro. Contudo a falta de interesse de professores, alunos, pais e na sociedade em geral, resulta em obstáculos na mudança de mentalidade para a implantação de um trabalho participativo. Esse trabalho participativo seria o dialogo entre todas as partes envolvidas para uma melhoria nas condições de trabalhos, um processo complexo porem necessário sendo primordial o compromisso de todos os sujeitos envolvidos no contexto interno e externo da escola para que a gestão participativa tenha sucesso. Dessa maneira vendo o professor como intelectual transformador propõe uma ótica inovadora sobre a escola, esse mix de escola, ensino, teoria e a cima de tudo professor e aluno, pulveriza esses métodos tradicionais de ensinos que são utilizados até hoje mas sim potencializa uma pedagogia voltada para a reflexão e livramento.
Rubem Alves foi um grande educador e escritor brasileiro, argumentava que nós educadores tínhamos que ser professor de espanto, fazer essa criança pensar, provocar a curiosidade no aluno. Concebendo essa visão de ensino, intelectual e transformação, no papel dos professores e alunos, pessoas e instituições, em favor da mudança e possibilidade.
4 METODOLOGIA
O estágio foi realizado na Escola Municipal xxxxxxxxx, das 13:00 as 17:00 no turno vespertino junto a coordenadora xxxxx, e deu início dia 30/09/2014 e finalizou dia 28/10/2014.
No primeiro e segundo dia eu basicamente observei a rotina da coordenadora, visitando as salas de aula, a cozinha da escola e a direção. Recebemos alguns pais tratando de problemas dos alunos.
Nos dias seguintes os métodos foram:
Pesquisas no computador sobre algumas oficinas para aplicar no objetivo de melhorar a boa convivência na escola.
Observação no planejamento e execução das atividades da escola e participação em reuniões administrativo pedagógicas
Reunião
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