Relatório de estágio III na escola
Relatório de pesquisa: Relatório de estágio III na escola. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: inaiara • 4/11/2013 • Relatório de pesquisa • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 635 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio curricular III tem como objetivo descrever as atividades detalhadamente faz-se necessário dizer que o estágio é parte integrante e obrigatório do curso de Pedagogia, sendo ele um período de estudos práticos para aprendizagem e experiência e envolve, ainda, supervisão, revisão, correção e exame cuidadoso.
Para iniciar o estágio foi realizado aulas teóricas, para orientação de como conduzir todo o processo de prática do estágio tendo em vista que esse é o terceiro estágio curricular.
Em seguida apresenta a fase regencial, o período em que o estagiário entra em contato com a realidade escolar, buscando interagir seus conhecimentos com o saber dos alunos, confrontando a teoria com a prática na sala de aula e este diretamente ligado a gestão escolar da escola estagiada.
Todavia o estágio é um elemento útil na formação do acadêmico, pois, faz-se-a uma parceria teoria/prática contextualizada capaz de formar cidadãos e profissionais competentes.
Neste relatório serão apresentados a identificação da escola, tendo em vista a apresentação de um projeto direcionado a gestão escolar, parte esta de fundamental importância para o desenvolvimento positivo da instituição.
2 DESENVOLVIMENTO
As atividades realizadas na instituição foram direcionadas ao registro das observações feitas durante o estágio, salientando a dinâmica da escola, onde estão incluídos: horários de entrada, saída e recreio; administração, coordenação, docente e discente; aspectos físicos e organizacionais da escola, a dinâmica de sala de aula e o planejamento escolar.
De acordo com Libâneo (2001) direção é por em ação de forma integrada e articulada todos os elementos do processo organizacional, sendo a coordenação um de seus aspectos, significando a união de esforços mútuos pelos mesmos objetivos.
As vantagens do lúdico no processo aprendizagem são várias iniciando assim fazendo uma relevância acerca da diferenciação entre brincadeira e brinquedo a partir de duas destacadas linhas teóricas uma visualiza brincadeira como sinônimo de brinquedo o brinquedo não é apenas o material, mas se materializa no ato de brincar; outra que pensa a brincadeira como o vivencial, a diversão, e não o objeto em si, sendo o brinquedo apenas o instrumento utilizado para brincar de boneca, bola, pião e outros.O conveniente é caracterizar os brinquedos como objeto palpável, finito e materialmente construído, que vão desde os artesanais até os inteiramente industrializados. A brincadeira caracteriza-se por sua ação e seria diferente do jogo.
Considerando essa tipologia dinâmica, as brincadeiras cantadas são entendidas como formas lúdicas de brincar com o corpo a partir da relação estabelecida entre movimento corporal e expressão vocal, na forma de músicas, frases, palavras ou sílabas ritmadas. Integram a cultura popular ou fazem parte das criações contemporâneas, representando uma possibilidade de potencializar o lúdico no contexto educacional, manifestadas ora pelo ludus (comum na condução sistematizada das brincadeiras, por exemplo, quando elas são ensinadas e explicadas) ora pela paidia (geralmente presente nas atividades não-diretivas, como um laboratório de criação, por exemplo).
Muitas brincadeiras cantadas podem ser caracterizadas como formas de expressão do corpo que integram o folclore, especialmente o infantil, sendo representadas pela associação de musicalidade e movimento.
Embora sejam inúmeras as brincadeiras cantadas que integram o folclore, existem aquelas que não fazem parte desse universo. Atualmente, devido ao avanço tecnológico dos meios de comunicação, é crescente o acesso ao trabalho de educadores que criam suas próprias músicas e formas de brincá-la, tendo uma preocupação com os aspectos pedagógicos de suas produções. Contudo, é preciso ficar atento às invasões ao universo infantil pelo viés puramente comercial, consumista, levando a camuflar as manifestações de domínio público ou a utilizá-las para fortalecimento da indústria cultural.
Trata-se de uma prática que vem tomando grandes vultos na atualidade e que precisa ser tratada com cautela pelo educador como forma de se precaver de oportunismos desprovidos de compromisso educacional. Entende-se como ação comprometida restringir a veiculação, na escola, de uma produção musical empobrecida e massificada e, concomitantemente, de favorecer o enriquecimento gestual, rítmico, expressivo, e de despertar o interesse por manifestações culturais que, embora assumam peculiaridades regionais e nacionais, possuem características mundializantes .
O brincar compreende uma variedade de movimentos, condutas, consentimentos dos parceiros e fantasias que envolvem a criança no seu mundo de faz-de-conta, ao mesmo tempo tão real. Isso porque, segundo Rocha (2000), com base nos estudos de Vygotsky, “há uma correlação direta da imaginação com a memória do mundo social de origem da criança”. De fato, crianças residentes em favela brincam mais de polícia e ladrão se comparadas a crianças moradoras em fazendas, pois as violências oficial e marginal se fazem sentir mais no cotidiano das primeiras. Brincando, a criança busca compreender e dominar os fatos fora de seu alcance.
Porém, não se pode esquecer que a brincadeira também permite transcender a realidade imediata, haja vista a presença, mesmo que minoritária, de outras realidades sociais que estabelecem intercâmbio com aquela na qual a criança vive. Sintetizando, embora a criança geralmente não possa agir diretamente sobre parte da realidade, a atividade lúdica se torna "uma das formas pelas quais a criança se apropria do mundo, e pela qual o mundo humano penetra em seu processo de constituição enquanto sujeito histórico" (ROCHA, 2000).
Em acréscimo, é geralmente por meio de jogos e brincadeiras que crianças compartilham suas memórias, constituindo não somente um tipo de educação informal como, também, uma espécie de produção cultural comum. Para Pinto (1997,p.19), "as crianças constroem os seus mundos sociais, isto é, constroem o ambiente que as rodeia e a sociedade mais vasta em que vivem". Este autor lembra que se observadas as situações nas quais as crianças são protagonistas que são grupos de brincadeiras, por exemplo, haverá mudanças na forma de entendê-las de seres não autônomos para possuidores de um certo grau de autonomia.
Neste sentido, é possível presumir que uma mudança na forma de compreender a criança impulsiona mudanças educacionais
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