Relatório do filme Afro

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Analise crítica do filme “Adivinha que vem para o jantar?”.

O filme fala de um assunto comum nos filmes, porém muito delicado o amor.

Ele conta a história de um homem culto e renomado médico, que após perder sua

esposa e filho num acidente, reencontra o amor ao lado de uma moça jovem

burguesa. Que não se intimida com o pouco tempo que o conhece, pelo contrario, se

comporta como uma criança em transe, cultuando cada atitude do namorado,

observando o que há de bom em seu caráter. Essa atitude faz acreditar que a

personagem é justa o suficiente para separar a raça do sentimento, sim a raça, pois

ele é negro e ela branca e naquela época nos EUA o casamento interracial: Um

negro com uma branca era proibido. Com diálogos sutis o filme segue abordando o

preconceito racial e a aceitação do negro ao se sentir menor que um branco,

sabe­se que existem várias críticas as atitudes dos pais da noiva, chamando­os de

racistas e perversos, mais quase ninguém critica o fato dos pais dele e a empregada

negra também não aceitarem esse casamento, em uma cena a mesma chega a

dizer que o conhece e que ele não a engana.

Através do filme refletimos que mesmo num momento onde todos se dizem

sem preconceitos, quando a situação é consigo ou com sua família costumam

enxergar de outra forma, é como se o problema antes não existente se

transformasse num monstro pronto pra nos devorar. Também ainda nos nossos dias

vemos pessoas se considerando parte de uma “minoria sofredora” que por conta dos

preconceitos sofridos e daqueles que ainda poderão sofrer cruzam seus prazos na

busca de uma mudança de vida.

Entretanto mesmo vivendo em mundo feito de pessoas imperfeitas, nós

pedagogas temos o dever de transmitir aos nossos alunos, aqueles, que serão o

futuro da nossa nação que as pessoas não podem ser tratadas indiferentes, de

maneira nenhuma não importando sua classe social ou cor de pele. Pois o que

importa é o amor, o caráter, a amizade e os valores. Ou seja, nós pedagogas temos

uma papel muito importante na construção dos novos cidadãos e não podemos ser

negligentes.