Relações Étnicas-raciais sobre os negros e indígenas

UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados

Curso:  Pedagogia

Disciplina: Relações Étnicas Raciais

Professora:  Dra. Terezinha Bazé de Lima

Atividade 01 - AULAS 01 e 02 (Valor 3,0 pontos )

Na aula 01 e 02 é necessário estudar os conceitos de racismo, discriminação, etnia, ação afirmativa e ainda as legislações nº 10.639/2003 e 11.645/2008  que obriga as escolas e os professores a incluir a temática das Relações Étnico Raciais e Indígenas nos  Guias Curriculares e Planejamento Escolares. Assim, a  atividade  de aula será a visita em uma unidade escolar para analisar como as referidas leis estão asseguradas nos documentos normativos da escola ( Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular, Projetos temáticos,...) após a análise elabore um texto de 01 lauda, contendo título, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. O texto deverá ser desenvolvido tendo como base a utilização de citações do material das aulas 1 e 2.  

O Racismo nas Escolas Brasileiras

O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem. Podemos afirmar que o racismo em escala mundial teve início com os descobrimentos, onde os Portugueses com a descoberta do Brasil tiveram a necessidade de mão de obra escrava, tendo então que exportar populações negras da África, com isso muitos outros povos fizeram da mesma maneira, de forma que a escravatura atingiu nível mundial. Aos poucos, a escravatura foi sendo proibida, no entanto o preconceito com os povos negros ainda existe, criando inúmeras vítimas desse ato tão inumano.

A escola escolhida para a realização da pesquisa sobre o racismo, foi a escola Estadual Alziro Lopes, localizada na cidade de Guia Lopes da Laguna- MS, o projeto político pedagógico editado no ano de 2012, da unidade escolar visitada apresenta a inclusão como uma das principais metas almejadas, onde a etnia e raça são tratadas como defende as legislações estabelecidas nas lei de nº 10.639/2003 e 11.645/2008, afirmando que uma política educacional que queira recuperar as culturas negadas e silenciadas no currículo escolar não pode apenas dedicar um dia do ano à luta contra os preconceitos racistas.

Nesta perspectiva, além da escola dar cumprimento a Deliberação nº04/2006-CEE/PR, que estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de culminância das atividades desenvolvidas, os valores culturais, sociais e étnico-raciais são contemplados em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio e são desenvolvidos no decorrer do ano letivo através de ações, conteúdos, atividades e/ou projetos temáticos que propiciem o contato com a cultura africana e afro-descendente, promovendo assim, espaços, em vários momentos para a reflexão e compreensão de que a sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e histórias próprias, igualmente valiosas, com vistas à divulgação e estudo da participação dos africanos, seus descendentes e dos indígenas na construção histórica do Brasil, incluindo discursos e reflexões das questões/atos de racismos, objetivando eliminar conceitos, ideias e comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial e que permita aos alunos formular concepções não baseadas em preconceitos e a construir ações respeitosas visando a construção de uma sociedade justa. O currículo apresenta ser estruturado, alicerçado na perspectiva social, com o objetivo de permitir o educando o vivenciar das problemáticas da realidade.  A escola procura sempre organizar atividades extracurriculares para ampliar as possibilidades dos educandos dialogarem com o conhecimento adquirido junto à comunidade, contribuindo  para e na formação integral do educando.

É essencial que a comunidade escolar, em especial os educadores, cumpra com o que a lei pede, para que assim haja uma reeducação sobre relações étnico-raciais, de gênero e de sexualidade, numa perspectiva democrática e cidadã. Dessa forma a escola deve assegurar o direto à educação a todos os brasileiros e, ao mesmo tempo, ser aliada na luta contra qualquer forma de discriminação ou exclusão, dentre as quais a de raça, entendendo a relevância dos temas que envolvem a inclusão no currículo escolar da história e da cultura afro-brasileiras e africanas.

Referências:

LIMA, Terezinha Bazé de. Relações Étnico-Raciais na Educação e Educação Indígena. Terezinha Bazé de Lima. Dourados:UNIGRAN,2018. Aula 1 e 2. 54 p: 23 cm.

Projeto Político Pegagógico da escola Estadual Alziro Lopes. Guia Lopes da Laguna, edição ano de 2012.

Atividade 2 - AULA 3 ( Valor 2,0 pontos)

Esta aula trata da procedência do racismo,sendo assim, vamos realizar um estudo dirigido para compreender o que é racismo e a situação atual no Brasil e/ou fora dele. A atividade consistirá em:

1 - Caracterizar as origens de diversos grupos humanos:

A origem dos grupos humanos vem sendo explicada com base em duas teorias, a policêntrica que defende que os atuais grupos descendem dos grupos passados, sendo diferentes uns dos outros, com evolução em territórios diferentes, a outra teoria é a monocêntrica que defende que o homem surgiu em um território único, onde ocorreram vários cruzamentos genéticos, formando assim as populações. Cientificamente é possível afirmar que a teoria certa é a monocêntrica, com base em análise do DNA, conclui-se que os humanos derivam de uma população base.

2 - Conceituar as teorias policêntrica e monocêntrica:

A teoria policêntrica defende que os atuais grupos humanos são descendentes dos que existiam no passado, sendo diferentes uns dos outros, com um passado com uma evolução diferente, em territórios diferentes.

A teoria Monocêntrica defende que o homem atual surgiu em um território único, na região situada entre a Ásia Central, a Meredional e o Nordeste Africano, onde ocorreram diversos cruzamentos genéticos entre os hominídeos existentes, formando mais tarde várias populações, originando aos vários grupos humanos atuais.