Resenha Critica: Educação Para Além do Capital

                                              RESENHA: A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005. (p. 01-35).

João Vitor Vieira da Silva

       O texto a educação além do capital (MÉSZÁRIOS, 2005) é uma obra que nos apresenta um combate direto com o capitalismo e em todo momento nos apresenta meios de superação para essa lógica do capital.

      No início do texto o autor revela que o enfraquecimento da rede de educação pública e o crescimento e o fortalecimento da rede de educação privada vem aumentando cada vez mais.

       É evidente que isso se aplica nos dias atuais, tanto por uma questão de status social, como por ser uma grande verdade, é perceptível a falta de recursos para a educação pública, enquanto a rede privada tem em muitas vezes recursos de ensino disponíveis para os seus alunos e professores.

        Contudo, isso já era de se esperar já que os grandes líderes capitalistas enxergam os estudantes de instituições públicas apenas como um instrumento de ganho para as suas empresas futuramente, e que por sinal seus filhos que estão nas melhores instituições de ensino vão herdar.

       Mézáros expõe que o ativista social Robert Owen, idealiza que o capitalismo é uma lógica sem sentimentos ao trabalhador, e que o empregador os veem apenas como um mero instrumento de ganho para o seu capital. O trabalhador tornou-se apenas uma ferramenta para a indústria capitalista e que pode ser descartada com muita facilidade.

       E quando nós pensamos que a maioria desses problemas tem ligação com a educação, muitas das pessoas ficam com desejo de mudança e reformulação, mas isso é infelizmente é impossível.

       Embora que se tenha um grande desejo de mudança a respeito da educação pública é certo que isso dificilmente acontecerá, já que para ocorrer uma mudança na educação, seria necessária uma mudança no meio social.

      Pensando um pouco melhor podemos até fazer uma leve comparação com a época do feudalismo onde o servo nunca se tornaria senhor e o senhor nunca se tornaria servo.

      Neste caso a mudança é necessária, não dá mais tempo de continuar “dormindo” e esperando que as coisas mudem do nada, o combate sempre contra o capital está longe de acabar, só nos restou à inovação e a persistência para ir quebrando o “roteiro” da vida.