Resenha História da Educação
Por: Adalberto Oliveira Silva • 31/10/2015 • Resenha • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 261 Visualizações
IET – INSTITUTO DE ENSINO TEOLÓGICO[pic 1]
NÚCLEO DE ENSINO SEMIPRESENCIAL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – HABILITAÇÃO PARA
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
FÁTIMA JESUS O. RIBONDE
RESENHA: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
GUARATINGA – BAHIA
2015
FÁTIMA JESUS O. RIBONDE
RESENHA: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Trabalho apresentado à disciplina de História da Educação II, componente curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia, ofertado pelo IET – Instituto de Ensino Teológico (Polo Guaratinga/BA), ministrada no semestre 2014.1.
Orientação: Fabiana Cristina Xavier Rocha.
GUARATINGA – BAHIA
2015
IET, Instituto de Ensino Teológico. História da Educação II, Guaratinga, BA: IET, 2015.
Fátima de Jesus OLIVEIRA[1]
O Instituto de Ensino Teológica é uma instituição de ensino semipresencial, com sede na Rua Marcelino Sena, nº 116 na cidade de Guaratinga, estado da Bahia. Suas atividades acadêmicas tem registro funcionamento devidamente reconhecido pelo MEC – Ministério da Educação.
O texto disponibilizada pela instituição de ensino na qual trata da História da Educação está dividido em capítulos sendo eles: a educação no Brasil; Brasil: Início da colonização e Catequese; o Brasil na era pombalina; Brasil: a educação no império; primeira república; segunda república; a ditadura militar; a nova república distribuída em 56 páginas em todos os capítulos.
A educação no Brasil se deu a partir da chegada dos jesuítas no ano de 1549 com fins religiosos avançando de forma progressiva de acordo com a expansão da colônia, agindo na desconstrução da cultura. O sistema educacional brasileiro ficou sobre a influência dos religiosos por cerca de 210 anos desenvolvendo ações catequizadoras, onde organizou as estruturas do ensino se adequando as condições encontradas na colônia, necessitando aprender a língua local para avança nas missões de evangelizar. Utilizado recursos como o teatro, a música, a poesia para atrair as crianças. Os acabou sendo expulsos do país onde a educação da colônia passou por um período de desagregação e decadência.
Com a chegada do príncipe regente a política educacional no Brasil passou por mudanças profundas incentivando a criação de instituições culturais e educacional. Dom Pedro II aplicou uma política dualista destinando as escolas secundárias e a faculdade para a elite e a escola primária e os liceus para o povo, estabelecendo um plano que nomeação de professores pela coroa onde estabeleceu planos de estudos e inspeção, e ainda criou impostos com o objetivo do pagamento dos professores. Ao chegar ao Brasil D. João VI determinou que as instituições de ensino devessem esta voltada para atender as necessidades do momento da colônia sem um planejamento de médio e longo prazo, mesmo assim o ensino superior no Brasil tinha um caráter elitista onde poucos tinham acesso.
Intelectuais brasileiros influenciados por ideias europeias começaram a pensar em métodos através de influencias positivista e ecletista, em um momento da história que cerca de 80% da população brasileira eram analfabetos e uma pequena classe burguesa emergente aspirava entrar na academia, desprezando a formação técnica, considerada inferior. Muitos educadores como forma de combater a escola elitista e monopolista lançam manifestos defendendo a educação gratuita e leiga como um dever do Estado a ser implantado um programa de âmbito nacional, ainda na década de 20, os intelectuais criaram a ABE – Associação Brasileira de Educação.
Durante o processo de industrialização o Brasil persistiu com escola acadêmica. Os cursos mantidos pelo sistema não acompanharam o ritmo do desenvolvimento tecnológico da indústria em expansão, pois as escolas estavam voltadas os seus olhos apenas para a classe média em plena ascensão social.
Diante da necessidade da expansão industrial e com a importação de técnicos estrangeiros o país se viu obrigado estabelecer em lei de dois tipos de ensino profissional um mantido pelo sistema oficial e outro paralelo pelas empresas, assim em 1942 é criado o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, organizado e mantido pela Confederação Nacional da Indústria. Quatro anos mais tarde 1946 é criado o SENAC – Serviço de Nacional de Aprendizagem Comercial possibilitando a reciclagem das pessoas que já se encontrava no sistema, além de poder profissionalizar a população de baixa renda, onde alunos eram pagos para aprender.
Após o fim da ditadura de Vargas o ante projeto de Lei da LDB se arrastou por longos em discussões entre intelectuais, estado e igreja apenas em 1961 a lei 4.024 é publicada.
O texto relata a trajetória do educador Paulo Freire que foi marcada pelo Movimento de Cultura Popular (MCP) de Recife, foi preso durante O golpe militar de 1964 vivendo no exilio no Chile durante 14 anos e posteriormente como cidadão do mundo. Sendo intermediário para que o Chile receba da UNESCO título com um dos cinco países que mais contribuíram par superar o analfabetismo no mundo.
De acordo com o autor Paulo Freire se referia a pedagogia como dois tipos: a pedagogia dos dominantes a qual a educação existe como prática de dominação, e a pedagogia do oprimido, na qual sugere a educação como prática de liberdade. Os fundamentos da sua pedagogia permitem a aplicação dos conceitos analisados em uma amplitude maior, ou seja, na própria concepção de educação.
De acordo com o texto durante o regime militar entre 1964 a 1984 viveu em um regime ditatorial, onde partidos políticos, sindicatos e representação dos estudantes foram dissolvidos ou passaram a viver na clandestinidade. Durante o período militar opta pelo aproveitamento do capital estrangeiro e liquida de vez o nacional-desenvolvimento. A recuperação da economia usa o modelo concentrador de renda e submetem trabalhadores a arrocho salarial. Em 1967 o governo militar criou o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), sendo aplicado o método Paulo Freire neste projeto de maneira deformada, apenas com as fichas de leituras, sem processo de conscientização.
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