Resenha do Filme Temple Grandin

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA

RESENHA CRÍTICA

Alessandra dos Santos Sousa

Ádria Padilha

Dandara Montelo Auad

 Lorena Raissa Farias de Sousa

 Laila Padilha

GRANDIN, Temple. Direção: George Miller. Interpretes: Claire Danis; Julia Ormond; Catherine Ormond; David Dtrathair. Estados Unidos: 2010, (1:48:34).

Filme: Temple Grandin

Temple Grandin é um filme interpretado pela atriz americana Claire Danes, que baseado em uma história real, narra a vida de Mary Temple Grandin uma psicóloga americana que possui autismo, que frequentou a universidade e que contribuiu bastante elaborando sistemas mais humanos para o manuseio bovino. Atualmente leciona como professora de ciência animal na Universidade do Colorado nos Estados Unidos. A obra recebeu quinze indicações ao Emmy Awards e ganhou sete prêmios

Diagnosticada aos 4 anos com transtorno do espectro autista, Temple Grandin sempre foi uma criança que não gostava de contato físico e tinha dificuldades no convívio social, mas sempre teve apoio da sua mãe que a educou em casa até temple começar a falar, assim começou a frequentar a escola. Assim:

A literatura descreve um conjunto variável de características que podem incluir: dificuldades de relacionamento interpessoal; aversão a contato físico e a manifestações de carinho; atraso ou ausência de linguagem verbal, mímica e gestual; pouca responsividade a estímulos sonoros, fala e solicitações de interação; pouco contato visual com o interlocutor; pouco uso da expressividade facial para expressar emoções; comportamentos repetitivos, ritualizados e estereotipias; dificuldades para aceitar mudanças e novidades nas rotinas e na interação (GONÇALVES, 2010; SILVA; MULICK, 2009; ASSUMPÇÃO; PIMENTEL, 2000; SCHWARTZMAN; ASSUMPÇÃO JÚNIOR, 1995).

Desse modo, Temple Tinha dificuldades em interagir com outras pessoas, inclusive recusava abraços de sua mãe, pois o autismo lhe impedia.

Frequentar a escola para Temple não foi um percurso fácil, visto que não era aceita pelos colegas, até mesmo alguns professores não a compreendiam, porém um professor a observou e viu potencial nela.

Segundo Mesibov (2010, APUD ATAÍDE), “o professor deve compreender seu aluno, localizar seus pontos fortes, identificar seus déficits e encontrar os meios facilitadores para ajudá-lo no processo de adaptação e aprendizado”. Assim o professor de ciências percebeu que ela fazia leitura por imagens, ou seja, ela olhava um determinado objeto e lembrava de todos que ela já tinha visto ao decorrer de sua vida, já que todos estavam fotografados em sua mente, e começou a trabalhar com ela a instigando seu potencial, assim temple foi se desenvolvendo em outras áreas de conhecimento.

              No final do ensino secundário foi passar as férias de Verão à fazenda da sua tia Ann, no Arizona, incentivada pela sua mãe, para passar uma temporada. Como a jovem é autista. Acredita-se que o ambiente seria conveniente para lhe proporcionar melhoras e calmaria. Temple é uma pessoa que pensa em imagens e as conecta, ela percebe detalhes pequenos e sutis que passam de modo imperceptível pelas demais pessoas

               Ao chegar na fazenda ficou admirada com o portão de entrada e com os gados. Foi direcionada ao quarto, onde estranhou. Sua tia ao perceber a irritação identificou o quarto com uma placa na porta escrito “Temple Grandin”. A garota tinha crises comumente com algo que a irritava. Ela apenas comia pudim e gelatina. Os talheres organizava de forma específica, abraços não permitia. Isto é, ela não gostava que a tocassem o contato físico direto com outras pessoas consistia em uma experiência sensorial extremamente desagradável. Porém, ao visitar o estábulo acabou se aproximando de um determinado cavalo, conseguia identificar que o cavalo estava olhando para ela porque o mesmo mexia as orelhas. Sua tia ficou admirada com o conhecimento que demonstrou ter.

            Com o passar dos dias e já se adaptando a fazenda. Temple começou a arquitetar ideias de como melhorar a abertura do portão de entrada da fazenda. Calculava medidas, conseguiu melhorias e ganhou elogios. Entretanto, sua paixão e habilidades estavam no tratamento de animais, foi lá na fazenda que se iniciou seu interesse pelos bovinos, passou a observar e compreender a forma que eles se comportavam, e posteriormente começou a demostrar uma extrema habilidade de identificar padrões de comportamentos em animais. O que lhe chama bastante atenção é a forma como eles relaxavam ao serem imobilizados para receberem vacinas devido a uma máquina que a sua tia lá tinha.