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Resenha do Livro Sociedade em Rede

Por:   •  20/4/2017  •  Resenha  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  4.448 Visualizações

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                         Resenha do Livro: A SOCIEDADE EM REDE

                  Manuel Castells, Editora Paz e Terra, SÃO PAULO, 2000

Introdução:

Este trabalho é uma resenha do livro “Sociedade em rede” Castells, aonde o autor procurou contribuir na compreensão do novo mundo que se apresenta para todos nós, em todos os meios, em todas as áreas, sendo política, econômica, social e cultural. Pois o centro das transformações esta ligadas as revoluções tecnológicas, que se concentrou nas tecnologias de informação e comunicação. O que deve sempre ser lembrado para entendermos a relação entre a tecnologia e a sociedade e também servira como um guia para entendermos as transformações desse mundo pós – moderno e toda essa nova realidade digital em que vivemos hoje.

                     

   A sociedade em rede

Castells, procurou nos mostrar como vivemos com essa grande revolução da tecnologia que se iniciou no século XX. A parte principal dessa revolução, refere se às tecnologias de informação, processamento e comunicação. O que caracterizou essa revolução tecnológica na sociedade, foi a aplicação e a informação de conhecimentos, para as pessoas e para o mundo. Com a chegada da tecnologia, em diferentes países, culturas e organizações, surgiram se diversas formas para ser utilizada, mas sempre mantendo a sua originalidade, pois foi com essa atitude que o mundo se transformou em tecnologia e com isso construíram – se várias habilidades de domínio que a sociedade obteve e com esse progresso, a tecnologia pode ser comparada com a cultura da liberdade e da inovação. Mas mesmo com toda essa tecnologia avançada, ainda existe muitas pessoas que não estão aptas para ser inserida no mercado, pois não se tem informação necessária e até mesmo condições financeiras para adquirir todo esse conhecimento e com isso acabam sendo consideradas uma pessoa sem estrutura para o século XXI. Falando em conhecimentos tivemos como exemplo a economia informacional, que se caracterizou com a produtividade e a competividade de unidades e que dependem da capacidade de gerar, processar e aplicar de formas eficientes os conhecimentos. E também temos a economia global, onde suas principais produtividades, foram ligadas e organizadas em escala global, de modo direto em uma rede de conexões entre agentes econômicos. E os dois juntos, produzem uma rede global de conhecimentos. A produtividade foi considerada um aumento na produção, no tempo em que os humanos conseguiam exercer o comando na natureza. Já o aumento da mão de obra, foi consequência da produção trabalhista por hora, e com isso aumentou se o capital. A produtividade é a fonte de riquezas das nações, e o seu principal fator é a tecnologia. O processo de globalização aumentou o crescimento da produtividade, e com isso as empresas melhoraram o seu desempenho, quando era preciso encarar a concorrência mundial. Mas mesmo com toda essa tecnologia muitas pessoas foram prejudicadas por serem substituídas por máquinas e com isso cada vez mais, vem se aumentando o desemprego, e as pessoas quem não buscarem se atualizar nas áreas profissional e pessoal, não estarão englobados em toda essa tecnologia e não será incluída em um mundo novo de conhecimentos. No mundo temos várias culturas e instituições, aonde entra a parte econômica (a empresa em rede), que se caracterizou por uma cultura especifica, onde era necessário ser realizadas organizações e com isso o autor citou o industrialismo como parte da economia nos anos 80. Porém a produção foi considerada uma tendência, seguida da divisão social e trabalhista e com isso trouxe a ideia de adequação e transformação tecnológica no mercado. Podemos afirmar que o capitalismo foi definido por alterações causadas pelo informacionalismo, que surgiram das necessidades no mercado, seja ela empresarial, consumismo, evolução tecnológica e concorrência no mercado de trabalho, e foi caracterizado como atual economia mundial “empresa em rede’. Com isso os trabalhadores tiveram um ponto positivo, pois surgiu a flexibilidade de trabalho, não se era exigido uma única função, foram inseridos no processo produtivo e adquiriam com seu desempenho prêmios por um trabalho bem elaborado.

Quando as pessoas conseguiram se atualizar no novo mundo tecnológico, surgiram as individualizações no trabalho e a jornada flexível. Essas grandes mudanças na área profissional, tiveram como grande objetivo a interação entre tecnologia, economia e instituições para a padronização dos empregos. Com isso a geração de empregos se tornou a fonte para a produtividade e o crescimento. Mas todas essas evoluções na área trabalhista tiveram o seu ponto negativo e positivo para as diversidades. Conforme as pessoas conseguiam se incluir na sociedade informacional, o aumento e a importância dos cargos administrativos, técnicos e profissionais especializados e na área de vendas cresceram e os cargos de operadores de maquinas diminuíram. Então em algumas partes foi ótimo esse avanço e em outras as pessoas foram prejudicadas. E com isso entendemos que a evolução da estrutura do emprego e suas consequências na sociedade tiveram grande evolução informacional.

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