Resposta Argumentativa: Podemos Dizer A Escrita É Estruturada E Contextualizada Enquanto A Fala É Desestruturada E Descontextualizada?

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RESUMO

Pautando-se na questão “Podemos dizer a escrita é estruturada e contextualizada enquanto a fala é desestruturada e descontextualizada?”, este trabalho acadêmico busca através de uma resposta argumentativa discorrer sobre a questão, tendo como referência primeira o artigo Oralidade e Escrita de Luiz Antônio Marcuschi, ajustando em seu escopo teórico outras referência bibliográficas que se fizerem necessárias.

INTRODUÇÃO

Como requisito parcial de avaliação da disciplina de Leitura e Produção de Texto II da Faculdade de Letras - Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais - Libras e Literaturas Brasileira e Surda da UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná, o presente trabalho acadêmico versa sobre o gênero textual “resposta argumentativa”, assentando o seu desenvolvimento teórico a partir da questão “Podemos dizer a escrita é estruturada e contextualizada enquanto a fala é desestruturada e descontextualizada?”, e diante dessa indagação constituir o seu argumento tendo como referência o artigo “Oralidade e Escrita de Luiz Antônio Marcuschi” e outras referências que se fizerem necessárias para o constituído argumento.  

 

DESENVOLVIMENTO

Quando nos debruçamos sobre a questão posta à prova, logo nos veem o embaraço de situar a nossas opiniões em diferentes teorias sobre a escrita e a fala. Normalmente consideramos os aspectos das normas cultas da língua, quando referimos a escrita, e por outro lado, consideramos a experiência da espontaneidade quando referimos a fala. Não se atendo aos aspectos que as situem em seus contextos de produção.

 A escrita pode ser resumida em um contexto espontâneo, dependendo de sua necessidade, um recado, um bilhete, um e-mail, etc, enquanto a fala, dependendo do contexto, pode carecer de um linguajar organizado pelas normas cultas da língua, desfazendo este lugar comum da escrita como referência das normas cultas e da fala como referência de espontaneidade.

Segundo Marcuschi,

Os sentidos e as respectivas formas de organização linguística dos textos se dão no uso da língua como atividade situada. Isto se dá na mesma medida, tanto no caso da fala como da escrita. Em ambos os casos temos a contextualização como necessária para a produção e a recepção, ou seja, para o funcionamento pleno da língua.” (MARCUSCHI, 1997, p. 139)

 

CONCLUSÃO

 Neste trabalho, abordámos a questão “Podemos dizer a escrita é estruturada e contextualizada enquanto a fala é desestruturada e descontextualizada?”, e tecemos nossa argumentação na ênfase de que a escrita e a fala são modalidades de um todo e não opostas e que em contexto de produção tanto uma quanto a outra pode se ajustar em seus aspectos estruturantes/desestruturantes, contextualizadas ou descontextualizada.

 

REFERÊNCIAS  

 

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e Escrita. Signótica. UFG: Goiás, v. 9, n.1, p. 119-145, 1997.

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RESPOSTA ARGUMENTATIVA: PODEMOS DIZER A ESCRITA É ESTRUTURADA E CONTEXTUALIZADA ENQUANTO A FALA É DESESTRUTURADA E DESCONTEXTUALIZADA?

Cascavel – PR

2023

RESPOSTA ARGUMENTATIVA: PODEMOS DIZER A ESCRITA É ESTRUTURADA E CONTEXTUALIZADA ENQUANTO A FALA É DESESTRUTURADA E DESCONTEXTUALIZADA?

Trabalho apresentado à disciplina Leitura e Produção de Textos II da Faculdade de Letras - Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais - Libras e Literaturas Brasileira e Surda da UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná, como requisito parcial de avaliação da disciplina.