Resumo Saberes dos docentes
Por: moniqueranna • 11/5/2018 • Dissertação • 923 Palavras (4 Páginas) • 242 Visualizações
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Professora: Ma. Renilce Miranda Cebalho Barbosa
Curso: Pós-graduaçãoEspecialização em Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica
Disciplina: Profissão Professor
Discentes: Heloise Fernandes, Monique Rana, Rosa.
O trabalho do professor sofreu mudanças durante o passar dos anos, sua postura modificou, surgiram novos métodos que a duros custos são implantados. Por muito tempo a educação era dividida por alguns objetivos, educação das mulheres de alta sociedade para serem e terem bons casamentos, sendo este o único objetivo. A educação dos homens para serem chefes de família e a quem era dispendido toda a liberdade para se desenvolver intelectualmente o que já era negado às mulheres. Já na atualidade o professor tem que aprender a conviver com o grande acesso a diversos conhecimentos ao alcance dos alunos. Demonstrar e saber utilizar esse acesso que muitas vezes prejudica o aluno por este não estar preparado ou não ser independente e responsável no uso da tecnologia.
No filme “O sorriso de Monalisa” faz referência a um período pós 2ª Guerra, onde a mulher é vista como totalmente dependente do homem, sua única função na sociedade é sermãe e esposa, a sociedade é machista e reforçava em suas atitudes e em seu sistema de ensino a desigualdade de gêneros. A professora retratada no filme enfrenta a resistência das próprias alunas diante de suas ideias e sua metodologia inovadora, pois essa forma de pensar era contrária à ideologia da época.
Em seu primeiro dia de aula a professora interpretada por Julia Roberts fica em choque, primeiro por perceber que subestimou suas alunas e por elas seguirem a risca apenas a leitura da apostila como único condutor de conhecimento. O que se comprova na segunda aula, pois as mesmas alunas que responderam todas as perguntas e apontaram todas as pinturas e seus autores se tornaram meninas perdidas em meio ao conhecimento exposto. Enfim, não conseguiram identificar as obras, o que mexeu com elas e com a metodologia usada e exigida pela escola.
Segundo Viviane Mosé, até a década de 50 a nossa estrutura escolar era aberta, questionadora e reflexiva, mas era uma escola de elite, para poucos. Era também voltada para o pensamento, com uma grade curricular onde a literatura, a filosofia e a arte tinham papel fundamental na formação das lideranças intelectuais do Brasil do período. A educação era um prêmio concedido aos melhores, aos mais aptos. “Mas a industrialização acabou trazendo a proliferação de escolas para atender aos interesses da mão de obra da época, a ‘‘escola de massas”.
Na fala de Viviane Moséverifica-se também que enquanto antigamente, por não haver acesso à internet, o professor exigia dados e datas, hoje o conteúdo, por ser móvel, já fornece aos alunos um banco de dados, até mesmo com pessoas ao vivo discutindo sobre uma infinidade de temas (meio ambiente, física, etc.), a sociedade atual possui conhecimento em tempo real, que pode ser acessado a partir de qualquer aparelho móvel. Enquanto o papel do professor já se encontrava pré- estabelecido no passado, hoje o professor tem que reinventar a sua relação com o saber. Não só o professor, o aluno ea equipe gestora da escola também.
O que cria um contraponto entre os links propostos é a importância dos saberes que o professor deve ter e ou desenvolver saberes estes que se adequam e se transformam a cada realidade enfrentada. Antigamente era o saber conduzir para abrir horizontes, criar gosto pela liberdade de escolha e não aceitação, hoje é o saber intervir, saber ser mediador entre o “mar” de informação e o aluno, ensinando ele a discernir o que é bom ou ruim e outra questão é a própria adequação do professor que por muitas vezes vem de uma formação antiquada.
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