Resumo do Texto “A Escola e a República, a Escola Modelar”
Por: janaina.jesus • 17/6/2019 • Trabalho acadêmico • 379 Palavras (2 Páginas) • 365 Visualizações
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UFU-UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II
DISCENTE: JANAINA DE JESUS LINHARES MAGALHÃES
Resumo do texto “A Escola e a República, a Escola Modelar”
Após a proclamação da república, a escola foi tida como o símbolo do progresso, um futuro brilhante do saber e da cidadania. A escola precisava ter visibilidade, sua arquitetura imponente, grandiosa e iluminada, significava a força de uma ideia elevada que era a instrução do povo.
O templo laico construído com recursos do Império contrariava a sombria visão da escola da velha ordem (baixa iluminação, alunos sem livros, indisciplina, mestres tratados como pessoas de baixa qualidade), onde não se obteria nem educação cívica, nem preparação para as necessidades da vida, nem preparo intelectual e nem para desempenhar funções sociais, o povo estava fadado ao fracasso e longe do progresso.
Todos os países almejavam educar suas nações, era preciso ensinar com métodos que transformariam o destino das sociedades. A educação do homem moderno exigia conhecimento em diversos ramos de estudo e para adotar esses novos métodos e processos de ensino e o domínio para executá-los era necessário organizar uma escola modelo. Essa escola seria o coração do Estado, onde se aprenderia ensinar num processo prático e longo e seria revelado ao futuro professor o ensino intuitivo, base do ensino moderno.
Vieram mestres formados nos estados Unidos e radicados para o Brasil para formar esse pedagogo moderno. Eles trouxeram um amplo material didático, adequado às novas exigências, já que no Brasil não existiam mestres habilitados nessa especialidade.
O governo acreditava que só é independente quem tem o espírito culto e que a educação cria, vigora e mantém a posse da liberdade e esses interesses não se restringiam ao ensino primário, era necessário que o ensino fosse completo e enciclopédico quando possível. Contudo, era necessário criar escolas secundárias adequadas e preparação dos professores. Para Caetano de Campos não era o momento, “era necessário perder tempo porque devemos andar devagar”.
Quem a república tinha o dever e o interesse de educar? De fato não era a população negra considerada “raça inferior”, incapaz de trabalhar, que foram trocados pela imigração europeia branca, num projeto de regeneração e capacitação para o trabalho e com isso esperavam um branqueamento das populações negras, trazendo para o país essas novas populações e construindo com elas o tão sonhado progresso.
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