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SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO E EM MOÇAMBIQUE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: CASO DE ESTUDO DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA

Por:   •  1/5/2019  •  Artigo  •  2.183 Palavras (9 Páginas)  •  462 Visualizações

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SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO E EM MOÇAMBIQUE

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: CASO DE ESTUDO DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA

Fanuel Garai Albino Muiambo

Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM) – Matsinho

Cursando Licenciatura em Engenharia Florestal

Correio electrónico: fanuelmuiambo68@gmail.com

Resumo: No âmbito mundial, a educação ambiental vem ganhando espaço nos grandes debates internacionais como o caso das Conferencias das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1972 e outras sessões que culminaram com a elaboração de documentos como a Agenda 21, Convenção de RAMSER, BONA, CITIES e outros. No entanto, Moçambique não ficou de fora, para além de ter elaborado e aprovado algumas legislações nacionais, contou com a ratificação de algumas convenções internacionais e a promoção continua da necessidade da gestão e uso racional dos recursos naturais.

Ademais, a educação ambiental em Moçambique, concretamente no Instituto Superior Politécnico de Manica representa uma força ao ponto de habilitar os estudantes internos para contribuir no processo de gestão e produção dos aspectos técnicos, ecológico e sociais virados ao bem-estar da natureza sem comprometer as necessidades da geração futura.

Palavras – chave: Educação Ambiental. Sociedade. Ensino Superior. Qualidade Ambiental

INTRODUÇÃO

SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO E EM MOÇAMBIQUE

Situação da Educação ambiental no mundo

Em 1975, a UNESCO, seguindo as recomendações da Conferencia de Estocolmo, promove o encontro de Belgrado, Jugoslávia, onde foram formuladas alguns Princípios básicos para um programa de educação ambiental. Dois anos depois, em 1977, novamente a UNESCO e o programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) promovem, em Tbilisi, Geórgia, ex-URSS, a 1ª Conferencia Intergovernamental sobre a Educação Ambiental.

Nesta Conferencia, foram elaborados, objectivos, princípios, estratégias e recomendações para a educação ambiental. Só a partir dos anos 1990 a questão do meio ambiente tornou-se essencial nas discussões internacionais, nas preocupações dos Estados e, principalmente, dos grandes centros mundiais de poder, quanto ao futuro.

Algumas Estratégias e Normas mundiais para a educação ambiental e do meio ambiente

  • Relatório Brundland – Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento das Noções Unidas (1987)
  • Conferencia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo no ano de 1972.
  • Conferencia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Brasil, Rio de Janeiro de 3 a 4 de Junho de 1992 (ECO 92).

Situação da Educação Ambiental em Moçambique

Como já vinha citando anteriormente, em 1972, com a Declaração de Estocolmo, o Ambiente abandonou com o papel secundário que, ate aquela data, desempenhara no cenário internacional, para se transformar no protagonista das preocupações mundiais.

Contudo, em Moçambique, verificaram-se algumas medidas para atender a necessidade ambiental, de tal forma que, a Constituição da República Moçambicana aprovou em 1997 algumas Leis e Decretos do interesse ambiental, como a caso da Lei de Floresta e Fauna Bravia (Lei no 10/97 de 7 de Julho), Lei de Terra (Lei no 19/97 de 1 de Outubro), Lei do Ambiente (Lei no 20/97 de 1 de Outubro) e outras Leis, também ratificou algumas convenções internacionais que visam na salvaguarda do ambiente e seus componentes biofísicos e químicos.

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: Caso de estudo do Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM)

Segundo Fouto (2009), o papel do ensino superior na trajectória sócio – ambiental é indiscutível. Ela acumula funções de pesquisa, ensino e extensão, sendo responsável pela formação do cidadão - profissional que ira actuar em vários sectores da sociedade.

O ensino superior é um fórum de diálogo, com a escola e toda a sociedade, possibilitando a criação de novos valores, conhecimentos e novas realidades sociais e ambientais. A ciência pode e deve ser propulsora da qualidade ambiental e consequentemente da qualidade de vida (SANTOS E SATO 2003).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A entrevista para colecta de dados para o presente trabalho foi realizada no Instituto Superior Politécnico de Manica, por intermédio de um inquérito pré-elaborado com 5 perguntas abertas, a entrevista decorreu no dia 18 de Abril de 2019, foi feita a escolha de seis cursos dos quais, já tiveram a Educação Ambiental como cadeira do curso.

A pesquisa centrou-se em trabalhar com estudantes do 4º ano do Instituto Superior Politécnico de Manica dos quais, foram inquiridos 15 estudantes por cada curso leccionados, sendo os cursos de: Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Engenharia Zootécnica, Ecoturismo e Fauna Bravia, Biotecnologia e Tecnologia de Processamento de Alimentos.

Colecta de dados

De acordo com os dados obtidos no processo da entrevista, verificou-se que houve participação dos dois géneros (Feminino e Masculino), dos quais, a participação feminina foi de 35 mulheres que representam 39% e 55 homens que representam 61%, nota-se assim que, houve maior participação dos homens em relação as mulheres, ou seja, os homens mostraram maior disponibilidade em participar no inquérito que as mulheres, segundo ilustram os dados no gráfico 1 abaixo.

RESULTADOS OBTIDOS

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Quando entrevistados sobre o entendimento individual da educação ambiental os estudantes do Instituto Superior Politécnico de Manica dos diferentes cursos responderam a questão de forma diferente e algumas respostas mostraram alguma semelhança, de tal forma que, a pesquisa agrupou as respostas em quatro (4) categorias distintas para diferenciar as respostas dadas pelos estudantes.

Sendo assim, foram feitas quatro categorias, nomeadamente: Categoria A, Categoria B, Categoria C e categoria D respectivamente.

Entendimento dos estudantes sobre a Educação Ambiental

Categoria A

A educação ambiental é um processo educacional contínuo e dinâmico que alberga questões da conservação ambiental, produção e consumo humano racional dos recursos naturais para a sustentabilidade dos mesmos.

Categoria B

Educação ambiental refere-se a um processo educacional informal e formal que consiste na conscientização pública sobre a qualidade do ambiente.

Categoria C

Entende-se como educação ambiental o estudo das relações existentes pela necessidade humana pelos recursos provenientes do ambiente natural e artificial com vista a garantir a sustentabilidade preservando a qualidade ambiental (factores abióticos e bióticos).

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