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Segredos da Alfabetização Resumo

Por:   •  15/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.478 Palavras (10 Páginas)  •  616 Visualizações

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História da escrita

Com origem na Suméria, a escrita passou a existir a partir do momento em que os pastores julgaram necessário anotar os dados de trocas comerciais. Logo, inventaram um sistema próprio baseado em contas, deste modo, surgiu a necessidade de representar quantidades. Este método foi considerado o percursor da escrita e tempo depois ele evoluiu para o sistema cuneiforme, no qual cada palavra era representada por um signo. Os egípcios criaram o sistema hieróglifo, que depois de muita pesquisa, foi descoberto que representavam sons.

O alfabeto

Usado primeiramente no século XVIII na Fenícia, o alfabeto era composto por 22 letras que representavam sons, sendo simplificado e assim estabeleceu uma ordem para as letras. Surge então o abecedário, o precursor do alfabeto latino.

Sistemas de escrita

O sistema de escrita subdivide-se em grupos, são eles: logográfico - os signos representam a palavra; ideográfico - os sinais representam uma ideia; silábico - cada sinal representa uma sílaba; alfabético - cada letra corresponde a um som individual; outros sistemas - como por exemplo o braile.

A nossa língua portuguesa

O português é a sexta língua materna mais falada no mundo, sendo falada no Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Timor-Leste e Moçambique.

Influência de outras línguas no português falado e escrito no Brasil

A língua portuguesa chegou Brasil por meio dos colonizadores, que na época era apenas falada e não escrita, sendo este último somente no latim. O Tupi foi usado como língua geral na colônia até 1757 quando foi proibido por uma provisão real. O português fixou-se no Brasil em 1759. Com os diversos imigrantes e o grande fluxo de escravos, a língua portuguesa absorveu um grande número de vocábulos, que fez com que o português falado no Brasil se diferenciasse do português de Portugal. Outro ponto a ser notado são as diversidades linguísticas dentro do Brasil, seja por fatores sócio econômicos, faixa etária ou gênero.

Alguns fundamentos teóricos da prática pedagógica

Um novo olhar sobre ensino-aprendizagem

Piaget: explica como a criança interage com o mundo e com as pessoas para chegar ao conhecimento, ou seja, o conhecimento é construído na interação do sujeito com objeto de aprendizagem.

Vigotsky: explica que a linguagem é o principal fator para o desenvolvimento. Seus estudos enfatizam que o professor tem condições de perceber o processo de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Alfabetização e letramento

Ensinar e aprender, ensinar a ser e fazer, desenvolver a inteligência são os grandes desafios da educação, porém para obter êxito, o trabalho de alfabetização precisa desenvolver letramento. Este último pressupõe compreender a natureza e características do sistema de escrita da língua.

Objetivos

Grande objetivo da aprendizagem da língua portuguesa e a formação de um endivido que é capaz de participar da cultura da comunidade na qual vive, tanto pela escrita, fala e leitura. De acordo com o parâmetro curricular Nacional o ensino da língua portuguesa deve desenvolver nos alunos a capacidade de utilizar a língua oral e escrita de modo adequado, conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado, apreciar a leitura, expressar-se oralmente ou por escrita.

Desenvolvimento da linguagem oral

Aprender a falar não é apenas memorizar sons e palavras, ela se dá a partir da reflexão, pensamento. Para as crianças, antes de ser expressarem por meio da língua oral, elas compreendem e se fazem compreender, ou seja elas aprendem em um processo próprio e pouco a pouco vão adquirindo a fluência

2) Aprendizagem da leitura

Podemos citar quatro condições do processo de leitura: habilidade e estilo pessoal do leitor; objetivo da leitura; nível de conhecimento prévio; nível de complexidade. É possível dizer que não há idade para saber ler, as crianças aprendem a ler na medida em que participam de atividades do uso da escrita juntamente com pessoas que já a dominam. É importante que o professor crie hipóteses de leitura, que são de natureza conceitual, usada por leitores ainda não fluentes.

Existe uma série de ações no pensamento da pessoa leitora que acontecem sem que elas percebam, são elas: antecipação, seleção, interferência e verificação. Em relação as estratégias traçadas para realizar uma leitura eficiente, de acordo com Fernandes é necessário que ao leitor:

“formular perguntas enquanto lê; selecionar índices relevantes a compreensão; complementar informações, suprindo os elementos ausentes; antecipar fatos; criticar o conteúdo; estabelecer outras relações com outros conhecimentos; atribuir interações ao autor”. porém durante o processo de aprendizagem não são todos os textos que são aplicáveis a estas estratégias.

Pratica pedagógica da leitura

Na alfabetização, propõe-se o uso de textos como prática pedagógica da leitura, deixando de lado palavras e silabas. O papel do professor neste processo é de extrema importância, pois ele é o responsável pela circulação das informações, sendo mediador do diálogo. Ao ser o mediador, o professor perceberá com facilidade os diferentes níveis de compreensão dos alunos.

Os textos oral e escrito

Não basta aprender a falar e escrever. É preciso saber como fazê-lo em determinado local e situação. Entonação, pausas, clareza na fala, além do uso de regras da língua portuguesa devem ser utilizadas em determinados ambientes, e cabe ao professor ensinar ao aluno o local e momento em que cada estilo de fala e escrita é ou não adequado.

Considerando a parte oral da criança, é necessário salientar que, no momento em que ela ingressa na escola ela já possui uma bagagem na linguagem oral, deste modo, o professor deve fazer com que essa habilidade seja ampliada.

Variantes linguísticas

Como já dito anteriormente, a língua portuguesa possui muitas variantes, devendo-se considerar então as diferenças pelo âmbito regional, social, gramatical entrar língua falada e a escrita. Para trabalhar este tema dentro da sala de aula, o professor pode propor atividades como: transcrições de textos orais para escritos, comparações de

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