Seminário de Práticas Educativas
Por: Adriana Gama • 26/4/2017 • Seminário • 765 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Aluna: Adriana Cristina Oliveira da Silva
Matricula: 15212080162
Polo: Nova Iguaçu
Relatório do 3º Seminário de Práticas Educativas
A Matemática está presente em praticamente todos os momentos da nossa vida, e desde cedo, temos contato com ela sem perceber e não há como negar que seu domínio é fundamental para as situações da vida prática. A disciplina Matemática em sala de aula é vista pelos estudantes como "bicho de sete cabeças" e é a disciplina mais comum de se encontrar dificuldade e erros por parte dos mesmos. Porem, devemos observar que a dificuldade e os erros podem ser interpretados como importantes aliados para a auto avaliação do aluno, pois assim, ele tem a oportunidade de resolver desafios e obter êxito no que tinha dificuldade.
A forma tradicional de ensinar Matemática causa muitas vezes traumas nos alunos que são levados para a vida inteira, onde levam consigo o estigma de que não sabem matemática. Esse pensamento está tão entranhado em nosso meio que já é visto naturalmente, sendo normal as famílias aceitarem as notas baixas na disciplina, e sempre procuram resolver o problema com aulas particulares.
Para superar os erros e as dificuldades, o professor deve ter o domínio da Matemática, deixando para trás os métodos tradicionais para ministrá-la da melhor maneira, fazendo uso de jogos e materiais manipuláveis. O jeito para simplificar o entendimento da Matemática e talvez desenvolver prazer pela mesma é utilizar problemas da vida real, onde a criança deve encontrar aquela situação-problema no seu cotidiano, pois o insucesso é um fato com vários motivos, entre os quais podemos mencionar: níveis socioeconômicos, culturais, fatores biológicos, desinteresse e falta de atenção. Para os alunos, o principal motivo do insucesso na Matemática é porque os professores não tornam a matéria interessante. O maior desafio dos professores de Matemática é tornar a Matemática uma disciplina prazerosa, empregada ao cotidiano, e possibilitar através dela despertar o raciocínio lógico, pois a composição dos conceitos matemáticos é uma coisa gradativa e vai evoluindo do concreto para o abstrato. E nesse processo é importante introduzir nas aulas materiais manipuláveis, como régua, tangram, discos de frações, sólidos geométricos, pentaminós e etc, pois eles ajudarão os alunos na passagem do concreto para o abstrato.
Os jogos nas aulas de Matemática também possuem importante papel para que os alunos aprendam a trabalhar em grupo, porque enquanto jogam, percebem, compreendem e compartilham significados e conceitos.
O uso da calculadora nas aulas de Matemática é motivo de controvérsia entre pais e também professores, pois acreditam que ela atrapalha o raciocínio do aluno. Porém a calculadora pode ser um recurso aliado em situações que envolvam grandes números ou operações complexas, portanto o professor deve levar o aluno familiarizar e ensinar o aluno a usar esse recurso tecnológico. E não podemos ignorar o uso dos computadores nas aulas de Matemática, pois temos o conhecimento de que é necessário deixar para trás o método tradicional de ensino, e além dos materiais manipuláveis, o computador tem um papel essencial nessa revolução nas técnicas de ensino, contribuindo para o avanço e práticas para as resoluções dos problemas.
No texto que foi sugerido na plataforma e também com as atividades vividas no encontro do 3º seminário, vimos que cabe a nós futuros pedagogos derrubarmos o mito, de que a Matemática é difícil. A mudança de pensamento deve começar a por nós docentes, pois não podemos agir como detentores absolutos do saber. Hoje em dia qualquer criança tem nas mãos o mundo digital, e precisamos utilizar esses recursos e planejar nossa prática pedagógica utilizando-os para tornar as aulas atrativas e significativas.
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