Surdocegueira
Por: Amanda de Souza • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.766 Palavras (12 Páginas) • 401 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇ[pic 1]ÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB
AMANDA DE SOUZA FREITAS
DEBORAH ARAUJO BORGES
MAIZA DE CASSIA GOMES DA SILVA
PROJETO INTEGRADOR IV- INCLUSAO EDUCACIONAL
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia, na disciplina de Projeto integrador iv – inclusão, orientado pela professora Eliane Moura como exigência básica para obtenção parcial de notas. 4º Semestre – turma matutino.
CEILÂNDIA – DF
2016
CENTRO DE EDUCAÇ[pic 2]ÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB
PROJETO INTEGRADOR IV- INCLUSAO EDUCACIONAL
CEILÂNDIA – DF
2016
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância da inclusão no âmbito escolar. É notável que tal inclusão seja benéfica para todos os envolvidos: alunos, familiares, professores e, mais adiante, a sociedade como um todo.
Nota-se também que essa inclusão seja necessária para formação de crianças com necessidades especiais, pois o convívio com os demais torna o aprendizado mais fácil. Além de gerar um conhecimento coletivo também contribui para o desenvolvimento das interações sociais, trabalha com valores, autoestima e cooperação mútua.
Em virtude de tal fato, ao se analisar a surdocegueira – deficiência que caracteriza na perda simultânea, mas em graus diferentes dos dois sentidos: audição e visão – nota-se que a pessoa com surdocegueira tem dificuldades para compreender o ambiente ao seu redor e para desenvolver-se nele. Em suma, pode-se afirmar que a inclusão dessas pessoas é essencial para sua adaptação.
É desejado que esse trabalho seja uma fonte de conhecimento para a vida acadêmica, e que ele contribua para o desenvolvimento pessoal e profissional, como pedagogas, de cada integrante do grupo além de enriquecer o conhecimento acerca da NEE estudada.
A importância da inclusão.
MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN: “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças.”.
A palavra inclusão por si só já trás a real importância de seu significado e implantação “ato ou efeito de abranger, compreender ou integrar”. Assim, falar em inclusão escolar é tratar da real necessidade de compreensão do ser humano para com o seu próximo, respeitando as diferenças e integrando á todos sem distinção.
É um processo complexo que configura diferentes dimensões: ideológica, sociocultural, política e econômica. Os determinantes relacionais comportam as interações, os sentimentos, significados, as necessidades e ações práticas. Nessa linha de pensamento, a educação inclusiva deve ter como ponto de partida o cotidiano: o coletivo, a escola e a classe comum, onde todos os alunos com necessidades educativas, especiais ou não, precisam aprender, ter acesso ao conhecimento, à cultura e progredir no aspecto pessoal e social.
“O termo necessidades educacionais especiais refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. As escolas têm de encontrar maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves.” (BRASIL, 1994, pp. l7-l8)
Inclusão escolar.
A discussão pedagógica acerca da inclusão tem pontuado a importância dos currículos não estarem apenas centrados na diversidade, mas na diferença, concebida como processo, com uma pedagogia e currículo que não se limitam apenas a celebrar a identidade e a diferença, mas que buscam problematizá-las. Dessa função social a escola não pode se furtar porque, em um mundo heterogêneo, o encontro com o outro, com o estranho, com o diferente é inevitável. É um problema pedagógico e curricular, não apenas porque as crianças em uma sociedade atravessada pela diferença forçosamente interagem com o outro no espaço escolar, mas porque a questão do outro e da diferença não pode deixar de ser matéria de preocupação pedagógica e curricular.
A escola como espaço inclusivo enfrenta inúmeros desafios, conflitos e problemas que devem ser discutidos e resolvidos por toda comunidade escolar. Essas situações desafiadoras geram novos conhecimentos, novas formas de interação, de relacionamentos, modificação nos agrupamentos, na organização e adequação do espaço físico e no tempo didático, o que beneficia a todas as crianças.
A sala de aula inclusiva propõe um novo arranjo pedagógico: diferentes dinâmicas e estratégias de ensino para todos, e complementação, adaptação e suplementação curricular quando necessários. A escola, a sala de aula e as estratégias de ensino é que devem ser modificadas para que o aluno possa se desenvolver e aprender. A organização do espaço, a eliminação das barreiras arquitetônicas (escadas, depressões, falta de contraste e iluminação inadequada), mobiliários, a seleção dos materiais, as adaptações nos brinquedos e jogos são instrumentos fundamentais para a prática educativa inclusiva com qualquer criança pequena. Eles se tornam condições essenciais e prioritárias na educação e no processo de inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais.
A matriz da política educacional de inclusão e a Declaração mundial de educação para todos, é resultado da Conferência de Educação para Todos, relizada em Jomtien, na Tailândia,em 1990, e o Plano decenal de educação para todos (BRASIL, 1993).
Esses conceitos foram aprofundados e divulgados com a Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais (BRASIL, 1994), que traz importante modificação nos objetivos e formas de atendimento na educação especial. A meta é incluir todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves ou dificuldades de aprendizagem, no ensino regular (BRASIL, 1994, pp. 17 e 18)
PESQUISA DE CAMPO INCLUSÃO ESTRUTURA ENTREVISTA | |
TURMA: _Pedagogia, matutino. ___________ GRUPO | |
NOME: Amanda de Souza Freitas | |
NOME: Deborah Araújo Borges | |
NOME :Maíza de Cassia Gomes da Silva | |
DADOS ENTREVISTADOS | |
NOME:Alana Moreira Santos | |
IDADE: 23 anos | FORMAÇÃO: Graduação: Pedagogia/ Especialização: Gestão e orientação educacional |
TEMPO DE PROFISSÃO: 2 anos | TEMPO DE ATUAÇÃO COM O OBJETO DA PESQUISA: 1 ano |
DADOS DA ESCOLA | |
Escola:__Escola classe 55- Setor “O” REDE: (X) PUBLICA ( ) PRIVADA SEGMENTO: ( x ) EDUCAÇÃO INFANTIL ( ) SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL | |
( 01 ) quantidade de alunos NEE ( 19 ) quantidade de alunos sala – total Tipos de NEE atendidos:
( x ) turma reduzida ( x ) monitor ( apenas para algumas atividades) ( ) diferenciação salarial.
- Dificuldade de aprendizagem pode ser considerado como um processo mais lento e ardo para aquisição de determinado conhecimento. A dificuldade na aprendizagem não pode ser vista como incapacidade para aprender, mas sim como um processo que exige mais esforço do professor e educando.
- Os alunos com necessidades educacionais especiais necessitam de um atendimento individualizado em alguns momentos e dentro de uma sala de educação infantil, desse modo em alguns momentos a execução da aula necessita de ajuste com frequência, sinto dificuldade em adaptar um tempo em sala para realizar atividades adequadas individuais com alunos que apresentam maior dificuldade em aspectos diversos.
- Utilizo na maioria das vezes materiais concretos, música, trabalho com a contagem em diferentes situações da sala de aula (contamos movimentos de ginásticas, quantos brinquedos temos na sala etc.), utilizo de calendários e relógio diariamente para associarem os números a marcação de tempo, procuro sempre contextualizar a matemática ao cotidiano articulando também a outras áreas do saber.
-O professor primeiramente deve se sentir capacitado para o trabalho, deve conhecer seu aluno, pesquisar sobre sua deficiência, estimular sua aprendizagem, ter um diálogo aberto com a família, realizar um serviço integrado com a sala de recursos, adequar as atividades e principalmente realizar seu planejamento, pensando na inclusão de todos seus alunos, visto que todos apresentam algum tipo de dificuldade. | |
Relato da entrevista O grupo deve elaborar um texto dissertativo (mínimo 2 parágrafos) com as impressões pessoais quanto a pesquisa de campo realizada. Os professores que lidam com a inclusão em sala de aula geralmente não receberam um curso ou formação que os qualifiquem para tal experiência, porém embora seja escasso a preparação que os certifique como qualificados, os mesmo vão atrás de métodos inclusivos por conta própria e por meio de pesquisas se tornam mais capazes de executar a tarefa. Neste caso a turma desta professora é reduzida e em algumas aulas há um monitor que ajuda na execução nas tarefas. Percebemos que a educação brasileira inclusiva ainda precisa de um olhar diferenciado das autoridades, é necessário um maior apoio e aperfeiçoamento para que as escolas alcancem um número maior de inclusão. |
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