TRABALHO INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL PRODUÇÃO TEXTUAL
Por: 031171 • 20/9/2021 • Trabalho acadêmico • 3.116 Palavras (13 Páginas) • 155 Visualizações
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sumário
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1 Desenvolvimento.......................................................................................................6
2 CONCLUSÃO............................................................................................................9
Introdução
O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação. Segundo Pimenta e Lima (2004) o estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia. O estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor. Este é um momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências,
conhecendo melhor sua área de atuação, de tal modo que sua formação tornar-se-á mais significativa, produzindo discussões, possibilitando uma boa reflexão crítica, construindo a sua identidade e lançando um novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a função do educador. O trabalho que segue tem o objetivo de embasar as práticas pedagógicas das professoras Lourdes e Melissa da situação- problema. Enfatizar a forma de ensinar de cada uma e como elas reconhecem a aprendizagem, ainda qual concepção elas usam para avaliar. E trazer algumas reflexões sobre as práticas pedagógicas que dinamizam o cotidiano da escola, “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” (Augusto Cury)
Educar nos dias de hoje não cabe mais o ensino Tradicional que tem como estilo cultivar e desenvolver a prática de alimentar a inteligência, através da transmissão do conhecimento existentes nos livros, do professor para o aluno, para a sua memória. A didática clássica é conhecida por um educador transmitir a lição aos alunos, os mesmo em um relacionamento frio copiam e transcrevem o que lhe é passado. O Professor é comunicador e o aluno é ouvinte, a repetição nos exercícios, recapitulação e aplicação. A aprendizagem é receptiva e mecânica, ocorre com coação. Considera a capacidade de assimilação da criança a mesma do adulto.
Esse método torna se cansativo e chato para seu entendimento, o que gera no aluno um maior desinteresse pela matéria.
"É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do Que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina. E de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal Maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um. Conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira. Como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinam-te se ajuda a descobrir incertezas, Acertos, equívocos”. (FREIRE,2001, p 17)
Desenvolvimento
Segundo Libâneo (2004, p. 28), “o mundo assiste hoje às intensas transformações, como a internacionalização da economia e as inovações tecnológicas em vários campos de saberes. Essas transformações levam à mudança no perfil desses diversos profissionais, afetando os sistemas de ensino”, sobretudo os pedagogos, que são os profissionais diretamente ligados ao processo de disseminação das práticas pedagógicas do conhecimento.
Hoje, é preciso pensar, a todo o momento, que o profissional que se forma e que irá trabalhar em uma sociedade de mudanças rápidas esteja preparado para entender a educação como um fenômeno, portanto, é preciso abordar as questões referentes ao campo de estudo do Profissional, à identidade professor e ao sistema de formação de pedagogos ainda no curso.
Segundo Weber (2009), com a globalização e consequentes transformações sociais, exigem do professor a mudarem o seu perfil, pois passa a demandar dele um conhecimento amplo que abrange não só o saber específico, mas também trabalhar a formação da consciência cidadã nos alunos.
A escola está sujeita a transformações. Historicamente, desenvolveram-se movimentos chamados de educação nova a partir da discordância dos resultados da educação tradicional, crescendo cada vez mais a preocupação com educação e escola que tende a desenvolver alternativas pedagógicas ao ensino tradicional.
o professor deixa de ser apenas um simples transmissor de informações para ser um mediador no processo de construção do conhecimento. Por sua vez, o aluno deixa de ser um reprodutor da informação para ser autor do seu conhecimento. Um aluno responsável, crítico, reflexivo e autônomo, preparado para exercer sua cidadania.
A avaliação é um ato inerente à vida de todo ser humano. Estamos o tempo todo avaliando, e nos avaliando, como professor muitas vezes á duvida se o plano de aula vai alcançar a todos de maneira igual, se eu não poderia ter disposto mais tempo para determinado aluno e avalio, avalio [...], e se não me policiar dia a dia eu passo a avaliar de forma discriminatória alunos de diferentes vivências,
Todos nós lembramos de nossa época na escola de educação básica e também da forma como nossos professores avaliavam-nos. É muito comum termos recordações dolorosas dos momentos de avaliação. O medo de não conseguir uma boa nota, o medo da reprovação, a preocupação sobre o que vão pensar nossos pais, amigos e professores diante de resultados insatisfatórios, marcaram a vida escolar de muitos meninos e meninas, adolescentes e também adultos.
No texto Tendências Pedagógicas na Prática Escolar de José Carlos Libâneo observamos que o autor colocou bem quando ele diz que, situar o ensino centrado no professor e o ensino centrado no aluno em extremos opostos é quase negar a relação pedagógica porque não há um aluno, ou grupo de alunos, aprendendo sozinho, nem um professor ensinando para ás paredes. Há um confronto do aluno entre sua cultura e a herança cultural da humanidade, entre seu modo de viver e os modelos sociais desejáveis para um projeto novo de sociedade. E há um professor que intervém, não para se opor aos desejos e necessidades ou à liberdade e autonomia do aluno, mas para ajudá-lo a ultrapassar suas necessidades e criar outras, para ganhar autonomia, para ajudá-lo no seu esforço de distinguir a verdade do erro, para ajuda-lo a compreender as realidades sociais e sua própria experiência.
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