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Tendências Pedagógicas de Marinez Fulgêncio Murta

Por:   •  19/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  343 Visualizações

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SINTESE

“Tendências Pedagógicas de Marinez Fulgêncio Murta”

Este estudo é teórico e visa ampliar os conhecimentos sobre as tendências pedagógicas implantadas na educação escolar brasileira. Percebe-se que a analise da pratica pedagógica envolvem amplos referenciais e também varias compreensões a cerca do tema.

As tendências possuem ramificações trazidas pelos jesuítas e como consequências pelos primeiros professores brasileiros. Isso mostra fatores predominantes na instrução e transmissão da cultura, mediante o objetivo de formar homens através do método de ensino.

Com isso nota que a memorização ou decoração era o caminho usado no ensino aprendizagem, com isso obtinha a quantidade e não a qualidade do ensino, pois o objetivo era moldar o aluno, na tendência de catequisar, era mais usado com negros e índios. Essas eram as tendências da época.

Os estudos apontam as tendências educacionais e classificando-as de acordo com suas ideologias subjacentes. O conhecimento dessas propostas pode ajudar os professores na sua identificação de critérios de análise e reformulação de sua prática.

Sendo que a teoria não crítica tem o papel de repassar o conhecimento ao aluno, sem se preocupar com o contexto do aluno, a teoria crítica: pensam na realidade e de que forma podem ajudar e a teoria crítico reprodutivista entendem que são críticas na teoria, mas na prática é diferente.

Assim a pedagogia liberal, assume princípios: liberdade, igualdade, respeito as interesses individuais, o papel que assume a educação escolar no contexto das propostas de inspiração liberal é a preparação dos indivíduos para desempenhar diferentes papéis sociais de acordo com suas aptidões.

Pois a função social da escola é, pois, a adaptação dos indivíduos à sociedade num sentido conservador.

Sendo que as diferenças de condições sociais como resultado das diferenças individuais inatas: diferenças de dons e aptidões. Ocuparão as melhores posições, serão mais bem-sucedidos na vida social, os mais talentosos, os mais bem dotados, a meritocracia.

A pedagogia progressista e a parte da análise crítica da realidade social. Vê a educação como forma de transformação, é função da escola nesse contexto é a instrumentalização do educando para compreender a realidade social e atuar sobre ela num sentido transformador, pois Visam a inserção crítica do aluno na realidade social. E as correntes pedagógicas que se situam nessa perspectiva dão grande peso a igualdade, desenvolvendo propostas emancipatórias.

Pedagogia tradicional: Surge num momento em que a igreja "dominava" grande parte da sociedade, era generalista, é uma das tendências mais duradouras e enraizadas na sociedade.

Analisando a aprendizagem, a perspectiva é inatista, todos já nascem com uma essência, esta amadurece ao ser exercitado. Portanto, as capacidades superiores da inteligência não são aprendidas, mas exercitadas. O seu modo de ensinar reflete essas concepções: organizam-se os conhecimentos de cada disciplina a partir de uma lógica interna do mais simples para o mais complexo; estipulam-se programas para serem desenvolvidos por todos os alunos, em tempos determinados de acordo com a necessidade do professor para executá-los.

Como também avaliam-se os resultados da aprendizagem com o objetivo de classificar os alunos, exercendo a educação uma função seletiva, identificando dos mais esforçados, dos mais interessados nos estudos.

Conclui-se que essa pedagogia sistematizou o modo como se desenvolve o ensino tradicional, baseado na transmissão do conteúdo pelo professor método expositivo, como também a estimulação, associação, sistematização e a aplicação.

Na pedagogia Nova ou renovadora, o ideário da escola nova difundiu-se entre os educadores brasileiros no século XX, a pedagogia nova baseia-se numa visão existencialista do homem, segunda a qual, a natureza humana é moldada na existência, segundo o homem uma tábua rasa ao nascer.

Assim cabe à escola suprir as experiências que permitam ao aluno educar-se num processo ativo de construção e reconstrução do objeto, numa interação entre as estruturas cognitivas do indivíduo e estrutura do ambiente.

Pois a pedagogia tecnicista é o eixo de ensino nessa perspectiva é a organização racional dos meios, enquanto na escola nova os meios são controlados e definidos por professores e alunos, na tecnicista o processo racionalizado é que define o que farão professores e alunos, como e quando. Preocupação com a objetividade e operacionalidade do ensino. O sujeito que aprende é um receptáculo de informações, passível de ser moldado.

A teoria crítico reprodutivistas é a origem economicista da abordagem na visão produtivista da educação, propostas tecnicistas de organização da educação geraram análises educacionais de fundamentação marxista, que colocam em discussão a relação escola-sociedade numa perspectiva de profunda crítica à escola como reprodutora das desigualdades sociais.

E as teorias críticas emancipatórias não eram do interesse das classes dominantes transformar radicalmente a escola, essa proposta deverá partir daqueles que lutam pelos interesses dos dominados, e foi essa busca que movimentou os educadores a luta contra a seletividade, a discriminação, o rebaixamento do ensino das camadas populares.

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