Texto sobre Alfabetização
Artigo: Texto sobre Alfabetização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daianaamada • 15/2/2015 • Artigo • 828 Palavras (4 Páginas) • 296 Visualizações
Texto sobre Alfabetização
A leitura e a escrita se tornam aprendizagem escolar no século XVIII, em uma época marcada pela emergência das nações democráticas; avanço da industrialização; crescimento das cidades e erupção do individualismo e supremacia da cultura visual.
A leitura e a escrita se tornou aprendizagem escolar porque com a exigência da República e o avanço da industrialização, houve a preocupação dos pais com os filhos para que eles aprendessem a ler e a escrever, pois assim cresceriam com um futuro melhor e não iriam trabalhar em empregos rudes e mal remunerados. Desse modo cresce a demanda pela educação.
A alfabetização era vista de dois modos para a República, um como meio de dotar crianças e adultos do instrumento de conquista da salvação eterna e o outro, como meio de acesso a um modelo urbano de socialização. Ambos em comum, como projeto político da igreja e depois do Estado.
Antes da leitura e a escrita ser institucionalizada, era concebida como aprendizagens individuais e distintas. O ensino era feito em casa para crianças e os pais que podiam pagar, pagavam um preceptor (precursor do pedagogo), para ensinar a traçar letras no papel e depois de muitos anos a aprendizagem da leitura. Os mestres escolares eram especializados em ensinar a ler, outro a escrever e outros a contar. Nas classes onde o mestre ensinava as três habilidades, o ensino era individualizado e o custo era diferenciado.
Deste o século XVIII, o estudo (a escola) era vista para os pais como um ensino para garantir uma vida profissional para o filho no futuro e não como algo para que ele pode-se crescer sendo uma pessoa inteligente, culta e que saiba viver na sociedade. Assim, com o surgimento da leitura e da escrita como aprendizagem escolar, surge a alfabetização.
A alfabetização é a ação que proporciona ao individuo a técnica de saber ler e escrever, ou seja, de dominar o sistema simbólico de leitura e escrita. Assim, pode-se dizer que,
“[...] a concepção que em geral se faz a respeito da aquisição da linguagem escrita (alfabetização) corresponde a um modelo linear e “positivo” de desenvolvimento, segundo o qual a criança aprende a usar e decodificar símbolos gráficos que representam os sons da fala, saindo de um ponto “x” e chegando a um ponto “y” (TFOUNI, 1997, p. 20).
É uma ação de alfabetizar, de tornar alfabeto.
A descrição psicogenética do processo de alfabetização mostra que “[...] o processo pelo qual se aprende a ler e escrever é o mesmo, em linhas gerais, para indivíduos de diferentes classes sociais [...] a diferença reside nas experiências prévias destes alunos com práticas sociais de leitura e escrita” (p. 14), ou seja, depende do contato que a criança desde pequena tem com a leitura e escrita, pois a de classe média e alta, deste pequenas, tem contato com livros, revistas possuindo uma habilidade maior que facilitará na aprendizagem da leitura, sendo alfabetizada mais cedo, a criança das camadas populares deste pequena tem que trabalhar para ajudar no sustendo da família, por isso, seu contato e interesse com materiais de leitura se torna cada vez mais distante, indo ou as vezes evadindo da escola e tornando o processo de alfabetização
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