Trabalho de Libras
Por: 230473 • 22/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.894 Palavras (8 Páginas) • 432 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA 2°PERÍODO
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Libras
A Língua Brasileira de Sinais.
TUTOR A DISTÂNCIA:
ANÁPOLIS-GO
2012
Introdução:
Neste trabalho veremos a história da língua brasileira de sinais (Libras). Esta língua é utilizada pelos deficientes auditivos no Brasil, assim como cada país possui seu idioma com a Libras não seria diferente, pois cada país possui a sua língua de sinais.
No desenvolvimento do trabalho mostraremos como a língua de sinais se desenvolveu em nosso país, como as crianças eram tratadas, pois a falta de conhecimento gerava muita ignorância.
A linguagem é essencial na formação do pensamento não importa qual seja ela, o indivíduo surdo é como uma pessoa normal, ela é capaz de desenvolver seus sentimentos e expressa-lo através da língua de sinais, por isso é importante a inclusão nas escolas, conforme a língua de sinais for crescendo, mas introduzido na sociedade o indivíduo surdo estará, pois ele poderá se comunicar com qualquer pessoa sem medo de que ela não entenda o que ele quer falar.
No final temos um artigo nele relata as experiências de duas professoras, a principio diferentes, mas que tratam de um mesmo assunto: a influência da trajetória de vida na prática pedagógica e sua evolução.
E é isso que veremos adiante.
1º)A surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre a Libras e a Cultura Surda:
Para entendermos a surdez precisamos saber como o ouvido funciona, ele é dividido em três partes: o externo, o médio e o interno.
As ondas sonoras chegam à orelha que são levadas até o tímpano que vibra o estribo um osso bem pequeno provoca a movimentação dos líquidos que ficam dentro da cóclea, as células enviam impulsos elétricos aos nervos auditivos que os mandam até o cérebro onde são interpretados como som.
É responsabilidade da audição captar as informações sonoras que nos cercam. Por sua vez a surdez pode trazer problemas psicológicos,emocionais,solidão e problemas profissionais e ainda alterações no aprendizado e da fala.
Mas a maiorias das pessoas que tem a perda auditiva pode reverter o problema com tratamento médico, cirúrgico ou com o aparelho de audição.
Há dois tipos de surdez, a surdez de condução é a menos comum, ela atinge o ouvido externo ou médio, que é quando as ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno.
A causa pode ser excesso de cera, infecções ou imobilização de um ou mais ossinhos do ouvido, o tratamento pode ser reversível com tratamentos ou por cirurgia.
O segundo tipo é a surdez do nervo auditivo ou da cóclea que é quando a parte interna da audição não consegue transmitir a energia mecânica da vibração que o som faz, em energia elétrica para transmiti-la para o cérebro. Este tipo é o mais comum.
Suas causas podem ser causadas por problemas menores. Há duas causas mais comum que são: exposição á ruído de alta intensidade ou sons altos e a surdez pela idade (presbiacusia), mas há outras causas onde incluem algumas doenças viroses (rubéola, caxumba), meningite e propensão familiar (hereditário), traumas na cabeça e outros.
Para quem é surdo, à surdez não é apenas uma doença no ouvido, eles pertencem a uma comunidade, conhecida como cultura.
Os surdos se comunicam, e entendem o mundo ate compreende-lo, ajustado com conceitos visuais, que ajudam definir a identidade surda da sua comunidade. Onde alcançam sua língua, suas idéias formando hábitos da comunidade, isto no caso é uma definição da cultura surda.
Cultura é uma série de valores, regras onde as pessoas que formam esse grupo tem sua própria língua, e as pessoas que convivem, compartilham as responsabilidades. Mas isso não quer dizer que esta cultura é formada só pelos surdos, mas também pelas pessoas que os cercam chamadas de ouvintes, onde todos participam dos mesmos interesses.
Antigamente na época Romanos, Gregos os surdos eram separados, não lhe ensinavam, e eram negados seus direitos legais, não podiam casar, e as igrejas católicas os consideravam sem salvação, além se serem chamados de imbecís, anormais.
Um religioso surdo chamado Ponce de Léon, iniciou uma mudança, ele era monge e morava na Espanha. Ele tinha dois alunos surdos filhos de um nobre que o procurou para que ele ensinasse seus filhos a escrever, ler e sobre a fé católica.
A partir daí surgiu defensores do pensamento, contribuindo para que os surdos fossem vistos como pessoas normais onde são capazes de pensar, aprender e praticar a cidadania, e puderam começar a utilizar a língua de sinais.
A libra veio para o Brasil com influência da língua de sinais Francesa, apesar de Portugal ter tido a mesma influência da língua de sinais ela é diferente da nossa.
A libra não é universal, cada país possui sua própria língua de sinais, com as pesquisas feitas sobre a surdez e a língua de sinais, em ampliando a visão sobre a surdez podendo ser compartilhado com os ouvintes.
O idioma natural dos surdos é a língua de sinais, mas existe uma forma errada de que a libras é a língua materna de qualquer surdo. A língua materna seria o primeiro idioma do indivíduo, utilizando e absorvendo a comunicação com seu próximo.
A língua de sinais possui sua própria estrutura e gramática assim desenvolvendo a forma linguística do surdo. Os sinais são combinações de movimentos das mãos, que é formada por cinco parâmetros:
1º Configuração das mãos;
2º Locação;
3º Movimentos;
4º Orientações das mãos;
5º Expressão facial ou corporal.
Através da libra o surdo é capaz de expor suas ideias, opiniões e suas emoções.
A divulgação da libras iniciou quando foi fundado o Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES) em 1857,que até então era conhecida como Mímica. E era a única escola destinada a surdos, e funcionava como internato, e chegavam lá alunos de toda parte.
Em 1880, houve um congresso em Milão, a filosofia educacional a partir daí começou uma mudança na Europa e no resto do mundo.
As pessoas começaram a investir nas crianças surdas, acreditando que se elas envolvessem com os alunos ouvintes seriam capazes de falar e ler os lábios. Então muitas escolas passaram a adaptar esse método.
Os professores surdos que já existia na época, foram demitidos e os alunos ficaram desestimulados a usarem a libras (mímica),as crianças tinham as mãos amarradas para que elas não fizessem sinais. Mas mesmo assim a libras continuou, e passou a ser o idioma natural dos Surdos.
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