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Trabalho de construção da Aprendizagem

Por:   •  6/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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FACULDADE UNIUBE
DAYANE DIAS DE PAULA

RELATO DE EXPERIÊNCIA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
EMEF “SÃO VICENTE DE PAULO”

VITÓRIA – ES
2015

Introdução

Este Relato de Experiência dirá respeito a um trabalho de inclusão, de uma criança autista, iniciado no ano de 2014, na EMEF “SÃO VICENTE DE PAULO”, localizada na cidade de Vitória.
É na escola que a criança passa a aprender a conviver em grupo bem como com as diferenças. É neste espaço onde se legitima a prática pedagógica e a formação de seus educandos em que a perspectiva homogeneizadora precisa ser rompida tornando-se necessária a adoção de estratégias que assegurem os direitos de aprendizagem de todos e respeitando as especificidades de cada sujeito. Este trabalho tem como objetivo relatar práticas pedagógicas desenvolvidas com uma aluna autista, 12 anos, 5º ano. A aluna, além de apresentar dificuldades nas áreas de comunicação, interação e de comportamento, também apresenta atitudes instáveis e mudanças de humor constante e na maioria das vezes, parece não compreender o mundo a sua volta. Buscamos através dos aportes teóricos, Kishimoto(2003) e Baptista, dentre outros, compreender esse mundo percebido pela aluna, buscando também possibilidades de contribuir para os avanços nos percursos da aprendizagem e do desenvolvimento dessa criança.

Um olhar sobre o autismo: Reflexões sobre a prática

Com a chegada da aluna na escola se fez necessário uma parceria entre ESCOLA – CEFAEE – CAPSIN devido ao seu alto grau de comprometimento e á dificuldades que a escola encontrou em se relacionar com a família.
Após a15 dias de sua chegada foi constatada a necessidade de mais um profissional da área de educação especial para suprir a demanda de alunos do turno e do contra-turno.
Ao chegar à aluna expressava oralmente palavras isoladas, tinha o vocabulário restrito, sugerindo sempre músicas e utilizando de expressões faciais como: olhares, risos, choro, e alterações na fisionomia. Sua instabilidade de humor e afeto era muito grande e sempre demonstrava medo da mudança. Um dos grandes desafios encontrados foi à permanência da criança nos espaços, devido a seu comportamento instável, agitado e na maioria das vezes imprevisível e impulsivo, nos momentos de interação com seu grupo e profissionais.
Apesar do envolvimento dos profissionais com a aluna, houve o receio por parte deles, devido à instabilidade do estado emocional que a aluna apresenta. Foi necessária a adequação das atividades de acordo com os interesses da aluna para amenizar seu comportamento, qualificando sua permanência no ambiente escolar, favorecendo assim, possibilidades e oportunidades para a aprendizagem e desenvolvimento da aluna. Somente com mais um profissional e a mediação da pedagoga com os demais profissionais, iniciou-se o trabalho articulado, com adaptações nos possíveis espaços e tempos disponíveis, como a biblioteca, a sala de aula, a educação física, arte, inglês e projetos.
Foram utilizados estratégias e recursos, como a utilização de fichas, a adaptação de lápis e pincéis para que a aluna tivesse mais facilidade para manuseá-lo, a utilização de músicas, jogos, fantoches, brincadeiras, contação de histórias e outras atividades que lhe possibilitasse entender os comandos, estabelecendo assim, um canal de comunicação.

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