Trabalho da Aprendizagem

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

CURSO DE PSICOLOGIA

Karin Cristiane Corradi

TRABALHO DO VIDEO E APRENDIZAGEM

Trabalho do componente curricular de processos psicológicos básico I

Pinhalzinho

2015

Karin Cristiane Corradi

TRABALHO SOBRE O VIDEO E APRENDIZAGEM

Trabalho do componente curricular de processos psicológicos básicos I do curso de psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina

Professora: Amanda Saraiva Angonese

Pinhalzinho

2015

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho aborda a teoria de aprendizagem cognitiva mental de Jean Piaget, os estágios/fases de transição, esquemas, assimilação e acomodação, mediação, e equilibração. Consta também a teoria de Lev Vygotsky com a zona de desenvolvimento proximal.

Deu-se ênfase no vídeo apresentado em sala sobre uma receita de bolo, onde mostra aprendizagem. O aprendiz foi Yuri Corradi de 13 anos. Ele não apresentou dificuldades em aprender uma receita, pois um mediador lhe instruía e ele mostrava ter uma noção básica da situação.

As respectivas teorias de aprendizagem mostram como o aprendiz assimilou e acomodou as novas informações, equilibrando-as nos esquemas. Juntando e modificando as informações que o aprendiz obtinha, foi fácil encaixar o que foi aprendido no momento de fazer o bolo, sem apresentar bloqueio de informações.

No decorrer do trabalho, observa-se a importância da aprendizagem na vida de cada individuo e como somos diferentes, mas conseguimos nos encaixar no meio em que vivemos e que está sempre em constante mudança.

Jean Piaget e sua teoria do conhecimento e desenvolvimento cognitivo

Sabemos o quanto é importante os primeiros anos da nossa vida e o quanto são fundamentais. Piaget foi quem estudou o desenvolvimento cognitivo afundo. Dessa forma, ele criou a teoria de conhecimento com base no pensamento humano. Jean Piaget desenvolveu quatro etapas do desenvolvimento cognitivo. Ele criou as etapas por que o ser humano passa por muitas mudanças tanto do conhecimento quanto do desenvolvimento em si. È importante ressaltar que todos os indivíduos passam pelas etapas e/ou estágios de forma variante do inicio ao fim, mas de mesma sequência. Esses estágios remetem caracterizar formas diferentes de organização mental. Piaget separa duas etapas, em desenvolvimento e aprendizagem.

O desenvolvimento é a própria aprendizagem que com ela adquirirmos o conhecimento. A aprendizagem requer a resposta particular que cada indivíduo possui através das suas experiências, o desenvolvimento foi dividido em quatro estágios como dito anteriormente. Piaget chama de quatro fases de transição, sendo elas:

1. Sensório motor (0 a 2 anos); È nessa fase inicial que o bebe descobre o mundo através dos pequenos movimentos motores simples e coordena as sensações.O bebe já tem objetivos, como por exemplo pegar um brinquedo.
2. Pré-operatório (2 a 8 anos); O que marca essa etapa é a linguagem,função simbólica. Piaget diz que a linguagem não é suficiente para o desenvolvimento, pois tem o trabalho de reorganização que não é feito pela linguagem, sendo que ela depende da inteligência para o seu desenvolvimento. Esse período destaca-se com o egocentrismo, das fases dos por quês, percepção global, e não relaciona os fatos e já age por simulação “como se”.
3. Operatório concreto (8 a 11 anos); Fase de transição de ação e estrutura lógica geral, como noção de tempo, ordem, casualidade.
4. Operatório formal (8 a 14 anos); Nessa fase é na adolescência sendo como o adolescente vê a si mesmo, de como ele vê o meio social e o ambiente que vive, dando assim o desenvolvimento á uma estrutura lógica.

No termino das fases conclui-se que o individuo conquistou um bom desenvolvimento e aprendizagem, que foi o grande propósito dos estágios. O adolescente consegue então, ter percepção do mundo, da sociedade e do meio em que ele vive conseguindo ter equilíbrio próprio. Na última fase já surge à maturação sexual, afetividade e o comportamento social. Os estágios nada mais são do que a lógica, mais especificamente a lógicas de pensamento, enfim todo o ser humano passa pelos estágios de desenvolvimento cognitivo. Sabe-se que depois de passarmos por todos os estágios, ainda temos de conseguir a equilibração, pois estamos sempre descobrindo e aprendendo coisas novas.

Equilibração

A equilibração nada mais é do que o equilíbrio da acomodação e da assimilação, e é o que assegura a criança da interação com o meio. O equilíbrio é importante porque se somente assimilássemos acabaríamos com poucos estímulos cognitivos. E se somente nos acomodássemos acumularíamos esquemas acarretando uma taxa de generalização.

“Segundo WADSWORTH (1996), uma criança, ao experienciar um novo estímulo (ou um estímulo velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem sucedida, o equilíbrio, em relação àquela situação estimuladora particular, é alcançado no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado.”

O importante da equilibração é que ela sempre tenta equilibrar a assimilação e a acomodação. As crianças por estarem ainda descobrindo o mundo, estão em constante mudança com o meio e com a sociedade. É bom salientar que o ser humano esta sempre em constante mudança não só com o meio, mas também com o seu conhecimento adquiridos com as experiências. A equilibração ocorre quando aprendemos algo novo, assim assimilamos o que está sendo repassada, nesse momento a assimilação trás o que já sabemos e temos conhecimento. Assim o equilíbrio ocorre entre o que sabemos e o que aprendemos no momento.

Assimilação e acomodação

É importante nos estudos de desenvolvimento, a teoria de Piaget. No cotidiano nós seres humanos convivemos em um mundo de constante mudança. A assimilação e acomodação são os principais conceitos de Piaget que explicam a adaptação que temos de ter o tempo todo. A assimilação é o que classificamos os eventos existentes. É onde captamos o ambiente e organizamo-lo. Por exemplo, quando as crianças têm uma nova experiência assim tenta adaptar seus novos estímulos as suas estruturas cognitivas. A acomodação é a modificação de um estimulo estrutura ou função. É quando a criança tenta encaixar o estímulo no esquema. È determinada sobre a atividade do sujeito sobre o objeto. Pode-se dizer que a acomodação é a mudança do meio.

...