Trabalho de libras
Por: ac25k • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 780 Palavras (4 Páginas) • 345 Visualizações
LIBRAS
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a língua materna e natural dos brasileiros com surdez e foi adotada pela votação da FENEIS. Comparada em complexidade e expressividade a qualquer língua oral. Trata-se de uma língua gestual visual.
A lei 10436, de 24/04/2002, reconhece a LIBRAS como meio de comunicação e expressão dos surdos. Ela inclui o ensino da língua de sinais como disciplina curricular obrigatória, na formação de professores para o ensino do magistério (médio e superior), fonoaudiologia e cursos de educação especial, nos sistemas educacionais. O decreto 5626, de 22/12/2005 veio regulamentá-la.
De acordo com o IBGE, censo de 2000, o Brasil tem cerca de 520 mil surdos com até 17 anos e a maioria tem diagnóstico e atendimento tardio, o que leva a falta de domínio da língua oral e escrita, pois o período optimal (0 a 3 anos) não foi estimulado.
Os tipos de perda auditiva são: perda leve, moderada, severa e profunda, sendo essa última a mais grave, pois priva a pessoa das informações auditivas. Suas causas podem ser congênitas ou adquiridas e a prevenção é a melhor opção.
A audição é essencial para o desenvolvimento da motricidade e oralidade da criança. Sem ela o surdo perde parte do mundo real, passando a ter problemas emocionais e sociais.
Através da linguagem podemos interagir e desenvolver social, emocional e cognitivamente. Assim que diagnosticada a surdez, precisamos garantir uma língua para as crianças, sendo de suma importância que sejam tomadas às intervenções e medidas adequadas para o seu desenvolvimento, possibilitando um melhor desempenho, uma linguagem mais receptiva, melhor expressividade e habilidades pessoais e sociais. É preciso também o contato com pessoas fluentes em língua de sinais (de fácil assimilação e favorece a comunicação).
Os parâmetros das línguas de sinais são configuração das mãos, ponto de articulação, movimento, direcionalidade e expressão. Os sinais podem ser icônicos ou arbitrários.
Após a Declaração de Salamanca (documento que visa à inclusão social) pessoas com necessidades educacionais passam a ter direito ao acesso e permanência às escolas comuns.
O CNE- Resolução 02/2001 assegura às pessoas com dificuldades de sinalização acesso aos conteúdos curriculares mediante a utilização de linguagens e códigos aplicáveis.
“Toda criança surda, qualquer que seja o nível de sua perda auditiva, deve ter direito de crescer bilíngüe”. (François Grosjean). Pois conhecendo e usando a língua de sinais e a língua oral (na sua modalidade escrita e quando possível, falada), alcançará um completo desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, lingüísticas e sociais. Os métodos da educação bilíngüe são: oralismo, comunicação total e bilingüismo.
O que mais se tem falado é na inclusão do aluno com surdez nas escolas regulares. Esses alunos possuem direitos iguais aos alunos ouvintes, freqüentar a mesma escola e a mesma sala de aula, e que seja oferecido o AEE (Atendimento Educacional Especializado). Tem direito também a um tradutor/ intérprete em sala de aula e deve ter contato com um professor surdo, para que possa favorecer a sua aprendizagem.
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