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Trabalho individual

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  219 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ[pic 2]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

LUANA DE PAULA RODRIGUES DOS REIS

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

CAPANEMA – PARÁ

2014

LUANA DE PAULA RODRIGUES DOS REIS[pic 3]

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. Para as Disciplinas: Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem. Educação, Sociedade e Práxis Educativas. Políticas Públicas na Educação Básica. Teorias e Práticas do Currículo. Prática Pedagógica Interdisciplinar: Escola e Sociedade. Seminário Interdisciplinar II.

 Professores: Wilson Sanches, Edilaine Vagula, Marlizete Stainle, Raquel Lemos; Cyntia Simioni; Vilze Vidotte, Rosely Montagnini; Fabiane Musardo; Okçana Battini, Sandra Reis e Fábio Luis da Silva.  

CAPANEMA – PARÁ

2014

01- AS MEMÓRIAS DE MINHA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA

        Relembrar minha infância é algo que me deixa encantada, é uma grande satisfação, pois tive uma infância maravilhosa, sendo a caçula de uma família de 11 filhos, fui muito amada e querida. Era a única criança da casa, visto que meus irmãos já eram todos jovens.

        Aos 04 anos de idade ingressei no Ensino Infantil Escola Carlos de Farias e lá tive professores maravilhosos, sempre fui uma criança esperta, interagindo com facilidade com meus colegas e funcionários da escola.

        Aos 06 anos, entrei para a turma de alfabetização e conheci a pessoa que me ensinou a ler e escrever, a ela devo uma gratidão enorme, Tia Graça, professora amada por seus pequenos aprendizes, nos ensinava com amor, paciência e dedicação. As festinhas sempre aconteciam com peças teatrais, as quais eu sempre participava. Lembro-me de uma peça de Natal que foi realizada nessa minha escola, alguns colegas vestidos de pinheirinho, a Tia Graça e a Tia Luzia enrolavam um pisca-pisca em cada um e acendiam as luzes que chamavam atenção da criançada, eu era um dos anjos que cantavam no momento do nascimento do "Menino Jesus", como éramos felizes naquela época. No dia das Crianças, Tia Graça fazia passeios maravilhosos para Igarapés. Acredito que todos os alunos amavam aquela professora de olhos verdes, fala mansa, paciente ao extremo. Até hoje quando encontro com ela, dou-lhe um abraço e relembro minha infância escolar.

          Outra professora querida foi Tia Diene, tão novinha, mas tão dedicada, e na 2ª série conheci Tia Dóia, que me mostrou mais conhecimentos, na 3ª série Tia Joana, pessoa sorridente e amável, na 4ª série tivemos o privilégio de estudar com Tia Nazaré Martins, ela tinha um jeitinho diferente de ensinar seus alunos, era muito atenciosa, procurava atender a todos os alunos sem diferenciá-los. Lembro-me perfeitamente quando estava com hepatite e minhas colegas não queriam andar comigo porque iam ficar doente, a professora reuniu a turma e conversou com todos e só assim voltaram a brincar comigo.

           Naquela época, as professoras eram chamadas de Tia, era uma forma de carinho que tínhamos por elas. Nesse tempo havia respeito pelos mestres, as nossas “Tias” nos ensinavam com amor, só hoje vejo o quanto elas amavam sua profissão. Quase todas já estão aposentadas, mas contribuíram na formação de muitos jovens ouremenses. A elas devo gratidão, respeito, reconhecimento e muito amor.

        Com 11 anos comecei a cursar a 5ª série do Ensino Fundamental na Escola Padre Ângelo Moretti, o sonho de todo estudante era estudar nesta escola renomada naquele tempo. Era tudo muito diferente, pois funcionava hora-aula e cada disciplina um professor diferente, mas aos poucos fui me acostumando com a nova rotina escolar de estudo mais avançado e regulamento mais rígido.

        A Escola Ângelo Moretti era uma escola linda, havia um bosque com vários animais, mesas e bancos em baixo das árvores, lá fazíamos nosso recreio com alegria. Tinha como diretora uma freira que era como uma segunda mãe, sempre nos aconselhando, ensinando a sermos cidadãos conscientes e responsáveis.

        Foi nessa escola que cursei o Ensino Fundamental Maior e o Ensino Médio e dela guardo boas recordações. E mais feliz me sinto hoje fazendo parte do quadro de funcionários dessa escola onde me formei.

02- AS EXPECTATIVAS QUANTO À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CURSO DE PEDAGOGIA

        Ao terminar o Ensino Médio, ingressei na Escola Técnica de Castanhal, cursando "Técnico em Agroindústria" para qual fui selecionada através de uma prova seletiva. Foi uma felicidade imensa.

        Mudei-me para outra cidade e fui morar sozinha aos 17 anos, esse curso durou 02 anos, terminando-o passei para a fase dos estágios onde pude colocar em prática todo meu conhecimento.

        Logo após essa formação, prestei concurso para a SEDUC e fui aprovada, sendo no ano seguinte logo chamada para trabalhar em minha cidade, na Escola onde cursei meu Ensino Médio e hoje faço parte do quadro de funcionários dela.

        Nesse período é que comecei a pensar em cursar o Ensino Superior, visto que era necessário estudar mais. Optei pelo curso de pedagogia, haja vista que já atuo na área da educação, embora saiba que a pedagogia abrange outras áreas.

        O maior motivo que me fez escolher esse curso é que fui solicitada para exercer o cargo de secretária na Escola e segundo a SEDUC, só poderia ser secretária se tivesse o curso de Pedagogia, então com a força que tive da minha diretora e de minhas duas irmãs que são professoras, resolvi inscrever-me para prestar vestibular na UNOPAR, fui aprovada, estou cursando com muito sacrifício, mas sei que valerá a pena, pois vejo que o professor ideal é aquele que sempre procura estudar, que busca conhecimento, que se qualifica para dar uma educação de qualidade a seus alunos.

        Sei que daqui a 04 anos estarei exercendo minha profissão de Pedagoga com muito orgulho, procurando sempre levar a sério meu trabalho e ter compromisso e amor pelo que faço.

03- O QUE EU ENTENDO POR "EDUCAÇÃO" E POR "PEDAGOGIA"

        Pode-se dizer que os inúmeros entendimentos do que seja a educação podem ser resumidos em duas matrizes. A primeira que habita na maioria das vezes o imaginário popular é a de que a educação consiste na passagem de conhecimentos, entendimentos, práticas de alguém que os detém, para outros que não os possui. Há o sabedor e o ignorante o que passa saberes a quem não os possui. Essa matriz continua sendo predominante no cotidiano das famílias e também na maioria das escolas. Já a outra matriz nos mostra que todo ser humano possui em si potencialidades que podem ser desenvolvidas, basta começar desenvolvendo nas crianças aquela potencialidade que as distingue de todos os seres vivos, a capacidade de pensar de refletir. É a criança que se torna autora da sua educação.

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