UNIVERSIDADE ANHANGUERA POLO JUAZEIRO DO NORTE
Por: lilibabyceu • 15/6/2015 • Relatório de pesquisa • 1.743 Palavras (7 Páginas) • 309 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
POLO JUAZEIRO DO NORTE
Pedagogia
Educação especial
- Cícera Roberta dos Santos Lima RA-397693
- Elizangela Matos Santos RA-386584
- Elayne Cristina R. de Oliveira RA 378690
- Suely Maria de Lima RA - 383663
Juazeiro do Norte 25 de maio de 2015
O processo de inclusão e as principais características da escola inclusiva.
Sabe-se que o processo de educação já sofreu muitas transformações no decorrer da história da humanidade. No decorrer das ultimas décadas ocorreram várias reformas escolares, que provocaram mudanças significativas, envolvendo todos os níveis e modalidades de ensino.
Essas transformações resultaram em melhorias com relação à qualidade de ensino, principalmente nos países mais desenvolvidos. O ser humano multiplicou suas potencialidades, a escola de hoje, não vê mais o educador como dono absoluto do saber e da verdade, ele busca em suas praticas docentes, preparar o educando para o mundo, propiciando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, cientifico e tecnológico, através de vivencias e experiências relacionadas as realidades de seu cotidiano e do mundo a sua volta. No entanto, em muitos países, como por exemplo, no Brasil, esse processo ocorre em passos lentos. Conforme revelam os dados obtidos através de testes e pesquisas, realizadas para avaliar o nível de aprendizagem, o Brasil apresenta um índice abaixo da média, ficando atrás de muitos países. Será que o problema está nessas crianças? Será que se estimuladas com os mesmos recursos, ainda assim, elas não demonstrarão um desenvolvimento saudável e dentro do esperado pela sua faixa etária?
Isso ocorre porque uma boa parte da população, não tem acesso a uma educação de qualidade, a maioria dessas pessoas pertence às classes desfavorecidas e dependem do sistema público de ensino, onde muitas vezes as instituições não oferecem uma estrutura favorável ao aprendizado, professores não são capacitados e preparados para lidar com o desafio da docência, e reconhecer cada educando como ser único pertencente à sociedade, com direitos e deveres iguais a todos, sem distinção, porém, com capacidades e limitações deferentes, com um conhecimento prévio só dele, com duvidas, perguntas e necessidades individuais fundamentais ao seu processo de construção, e ainda essas crianças não dispõem dos recursos e materiais fundamentais para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Esse conjunto de fatores provoca muitas vezes um “fracasso” escolar. E de quem é a culpa?
A culpa é atribuída a principal vitima dessa história, o educando torna-se o “único responsável” por resultados que não dependem somente de sua vontade e esforço, em consequência disso, em muitos casos o aluno acaba saindo da escola e excluído dos seus direitos. É ai que ocorre a evasão e fica cada vez mais difícil construir adultos preparados e confiantes no seu potencial.
Durante todo o processo de reforma escolar, tem se questionado vários pontos com relação aos problemas de âmbito educacional. Nesta busca por uma educação de qualidade para todos, uma das questões mais discutidas atualmente é a problemática da inclusão.
Pode-se definir como inclusão a própria transformação do sistema educacional. Trata-se de incluir todos dentro de um espaço considerado imprescindível para o desenvolvimento pessoal e da cidadania. No Brasil, cerca de 10% da população, tem necessidades especiais. Portanto, pensar em uma escola inclusiva significa se preparar para receber o aluno, sem preconceitos, independente de suas necessidades especiais e limitações, que seja elas físicas ou mentais. O espaço físico precisa ter instalações adequadas para receber essas crianças, para que elas possam ter acesso a todas as áreas que atendam suas necessidades cotidianas. Outro ponto imprescindível é a capacitação de professores, pois não basta o aluno estar na escola, o educador precisa criar situações em que todos, sem exceção, se sintam integrantes do grupo escolar. É preciso então dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.
O que significa ser diferente?
A própria palavra preconceito, que segundo o dicionário significa conceito antecipado e sem fundamento, nos remete a pensar como e porque, em muitas ocasiões, atitudes preconceituosas são predominantes, principalmente em nossa sociedade atual, onde a beleza e a imagem são requisitos tão importantes para uma vida normal. Normal? O normal é ser diferente, é sermos nós mesmos sem estereótipos, sem um padrão predominando, sem aquela ânsia por ser igual a todos. Seria terrível viver numa terra onde as diferenças não existissem, onde todas as pessoas possuíssem o mesmo rosto, as mesmas cores e cortes de cabelos, olhos, roupas, gostos, sentimentos etc. A monotonia tomaria conta e quem sabe até, as pessoas dessa terra tão igual, nem sequer se desenvolveriam, porque não há maior impulso na vida de um ser humano que a competição e a necessidade de superar seus ideais. A impressão digital, por exemplo, é única. Cada ser humano é dotado dessa exclusividade. Ser diferente é normal, é ter ideias, sentimentos e hábitos únicos. A mídia já foi responsável pela exploração desenfreada de nossa imagem. Cada vez mais a intimidade das pessoas é exposta na televisão, nos jornais, na internet etc, mas o padrão é sempre seguido, a moda,principalmente das novelas são vistas em vitrines na manhã seguinte. De fato, temos dificuldades em lidar com as diferenças dos outros e a aceitá-las, sejam elas visíveis ou não. Contudo, a diferença não pode só ser vista pelo lado negativo. Quantas vezes não gostaríamos de ser diferentes... De nos distinguirmos por esta ou por aquela qualidade que não temos. E quando temos uma diferença desejaríamos não tê-la, porque ela nos distingue nos discrimina... Faz com que olhem para nós com pena e outras vezes com indiferença.
Componentes para a formação do Professor de Educação Especial
É colocadas em discussão as habilidades e competências que os educadores devem dominar para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Enfatiza os conhecimentos e aptidões requeridos em uma boa pedagogia, tais como: a capacidade de avaliar as necessidades especiais, de adaptar os conteúdos dos programas de estudo, d
e recorrer à ajuda da tecnologia, de individualizar os procedimentos pedagógicos e trabalhar em conjunto com especialistas e pais. Entretanto, a formação de educadores para o atendimento especializado - a Educação Especial - a cargo das propostas de cursode especialização.
O professor devera ser capaz de: Identificar as necessidades educacionais especiais;
Definir e programar respostas educativas;Atuar no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos; Desenvolver estratégias de adaptação curricular e práticas alternativas. As Diretrizes Nacionais (2001) entendem a Educação Especial como um processo educacional definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educando que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
A formação inicial e continuada de professores para lidarem com a diversidade, a formação de educadores para o atendimento educacional especializado e para o apoio e suporte à inclusão. O papel do professor especializado, além de atender às especificidades decorrentes da deficiência, deve priorizar o trabalho conjunto com a família, escola e comunidade, acompanhar e apoiar o projeto pedagógico e colaborar para a adequação da prática pedagógica no contexto escolar.
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