UTA Educação e Trabalho
Por: Juliana Dominhaki • 13/4/2016 • Trabalho acadêmico • 3.280 Palavras (14 Páginas) • 860 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JULIANA DOMINHAKI DE ALMEIDA
VIVIANE DOMINHAKI DE ALMEIDA
ATIVIDADE PARA PORTIFÓLIO UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO – FASE II
PORTO DOS GAÚCHOS
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JULIANA DOMINHAKI DE ALMEIDA RU 736843 TURMA 2014/01
VIVIANE DOMINHAKI DE ALMEIDA RU 97199 TURMA 2014/01
ATIVIDADE PARA PORTIFÓLIO UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO – FASE II
Atividades realizadas para compor o portfólio da UTA Educação e Trabalho – Fase II - Do curso de Pedagogia, do Centro Universitário Internacional Uninter, disciplinas Educação e Trabalho e AAC - Pedagogia do Campo.
Polo de Apoio Presencial: Porto dos Gaúchos/MT
Tutora: Alenir Miranda Fray.
PORTO DOS GAÚCHOS
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................8
REFERÊNCIAS...................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos a conceituação de trabalho e educação, duas práticas exclusivamente humanas, isto é, históricas. Além disso, empreende-se compreender o que é o ser humano segundo as perspectivas essencialista, biologista e social, e as decorrências de cada uma dessas abordagens para as práticas educativas.
Os seres humanos se distinguem dos animais porque produzem seus meios de vida. Não podem os animais, deliberadamente, produzir instrumentos, guarda-los para o futuro nem os transmitirem a outros membros grupo social, através da educação.
O trabalho humano se modifica ao longo dos tempos e influencia todas as nossas relações sociais, inclusive a educação.
Com o aparecimento da propriedade privada, a divisão social do trabalho e a formação social em classes sociais, fez-se uma ruptura entre a educação escolarizada e a formação para o trabalho produtivo. A educação formal era destinada a pouquíssimas pessoas durante a antiguidade Greco-Romana e a Idade Média, quando o trabalho para a produção da existência era feito por escravos e servos da gleba. Desde então, houve uma divisão na educação, em que uma parte conduz e domina o poder econômico e político e a outra parte faz-se para um trabalho alienado cujo produto a todos sustenta.
É necessário estudarmos as relações de trabalho e as práticas educativas, que se forjaram com uma crise, ao mesmo tempo de trabalho artesanal e da escola pra poucos, que contava com essa pedagogia preceptoral para a maestria e que possibilitava raciocinar e fixar os objetivos da atividade.
Tem-se o objetivo de explicar como se intensificou a divisão social do trabalho, o aumento da complexidade em alguns setores produtivos e a necessidade de expandir a educação escolar, o que demandou a implantação de complexos sistemas de ensino. Assim saberemos que a expansão da educação escolarizada acompanha a divisão social do trabalho.
Devemos lembrar que em cada momento histórico determinadas relações sociais se estabelecem. Essas relações sociais são instituídas a partir da maneira como a sociedade se organiza por meio do trabalho humano.
A educação sempre teve a função de transmitir conhecimentos de geração a geração, de pais para filhos, dos mais velhos para os mais novos. Esses conhecimentos, em geral, estão sempre relacionados com as possibilidades de reprodução da vida humana.
Hoje, a educação é predominantemente baseada na forma escolar. A escola, em especial a escola pública, atende a maioria da população e tem a função de democratizar os saberes historicamente produzidos na nossa sociedade. É na escola que a maioria de nossas crianças aprende a ler, escrever, contar e tem acesso aos rudimentos das ciências, da história e da geografia, entre outros.
2. DESENVOLVIMENTO
É importante que registremos que trabalho e educação são duas praticas exclusivamente humanas, que essas praticas sociais mudam em relação ao modo como produzimos nossa existência, não sendo, portanto, naturais, antes artificiais porque são criadas pelos seres humanos que ao viver, estes produzem bens que possibilitam viver, reproduzir e inventar a vida.
Podemos identificar três grandes concepções, a essencialista que decorre o entendimento de que a educação seria o desenvolvimento da essência ate chegar à perfeição. Ao educador caberia um trabalho de conformar cada individuo a sua essência ideal e universal que caracteriza o homem e, por meio da educação o ser humano atingiria a perfeição e realizaria essa essência que seria inata em todos os seres humanos. A naturalista que privilegia o empírico, o conhecimento adquirido pela experiência, que possibilita ao homem conhecer a si mesmo e ao mundo. A educação tem Haver com as ações humanas e com as contingências da vida dos homens enquanto seres naturais. Aos educadores, cabem realizar praticas que possibilitem ao homem a educação pelo contato com as coisas. A histórico-social diz que o homem é como ser histórico, não mais visto nem como essência nem como corpo natural, mas como um ser, ao mesmo tempo natural, histórico e social. O ser humano passa a ser considerado como um membro da polis, corpo animado, animal espiritualizado, sujeito objetivado.
Desde que o ser humano necessitou produzir sua existência, há o trabalho e a educação, e que essas são duas práticas exclusivamente humanas. A escola surge na sociedade quando se instala a divisão social do trabalho, a propriedade privada do Estado e os processos artificiais e não naturais. Portanto, nem a escola nem o Estado podem ser entendidos como naturais, antes precisam ser compreendidos como criações humanas históricas e, portanto, passíveis de serem mudadas.
Tanto quanto as pesquisas nos permitem saber, as primeiras escolas surgiram no Egito Antigo, por meio dos ensinamentos morais e políticos. O ser humano teve a necessidade de educar suas gerações a transformar a natureza num processo em que o trabalho e educação se coincidiam. A educação se realiava ao mesmo tempo em que se trabalhava, não havendo a necessidade de instituições ou lugares especiais para o ensino e a aprendizagem.
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