XINGU O FILME
Por: Rosimeire Siqueira • 1/9/2015 • Resenha • 738 Palavras (3 Páginas) • 1.216 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA
CAMPUS RANGEL - SANTOS
Nome: Rosimeire Silva Siqueira - RA: C2801-B6
Professor: Passos
Disciplina: RERB (Relações Étnico-Raciais no Brasil)
Data: 15/04/2015 – (2 horas atividades complementares)
RESENHA DO FILME: “Xingu”
Este filme é um complemento para reforçar o conteúdo proposto nas aulas de “Relações Étnico-Raciais no Brasil” (RERB), cuja proposta é conscientizar-nos de forma clara, como foram tratados os índios desde o início da colonização portuguesa e quão difíceis foram e ainda são as negociações para manter a dignidade e a cultura desse povo, a luta de uns contra a ganância de posse e poder de outros.
O filme “Xingu” foi dirigido por Cao Burguer e produzido por Fernando Meirelles, lançado oficialmente em abril de 2012. Estrelado por João Miguel como “Cláudio Villas-Bôas”, Felipe Camargo como “Orlando Villas-Bôas” e Caio Blat como “Leonardo Villas-Bôas”.
Baseado em uma história real, os irmãos Villas-Bôas alistam-se como trabalhadores braçais e analfabetos para poderem ser convocados para a Expedição Roncador. A ordem do governo era de penetrar as terras desconhecidas, inexploradas da Floresta Amazônica, abrir picadas, construir campo de pouso e tomar posse. Ao chegarem, não demorou a perceberem a presença dos índios que tentavam intimidar os invasores.
As terras em que o governo alegava serem desconhecidas, já possuía dono, foi então que os irmãos resolveram fazer contato com os índios. Orlando o mais velho serviu de articulador nas negociações. Aos poucos adquiriram a confiança da tribo, foram negociando com eles, até que conseguiram um lugar para a pista de pouso e os índios ajudaram no que podiam.
Uma epidemia de gripe que se espalhou pelo alto Xingu, levou metade da aldeia. Os irmãos exigiram do governo vacinas e medicamentos para os índios, sabiam que eram os intrusos e sentiram a necessidade de protegê-los.
Os irmãos Villas-Bôas foram procurados por representantes do governo, a proposta era a construção de uma base militar, houve discussão, pois colocaria em risco a civilização dos índios. Foi então que resolveram negociar uma divisão de terras para que os índios ficassem com um território garantido para sua sobrevivência e continuidade de sua cultura.
Os representantes do governo e fazendeiros queriam na verdade tomar posse de tudo, sem se importar com os índios. Após algumas ameaças, ataque na aldeia, sabotagem no avião em que viajavam Orlando, Claudio e Leonardo, foram convocados a participar de outra reunião com participação de fazendeiros e representantes do governo onde lhe ofereceram um cheque para ficarem calados.
Orlando procura a imprensa, pede ajuda política, fala com o ministro e pede a divisão das terras, começa a luta para proteger a civilização indígena. Depois de muita persistência, em 14/04/1961 o presidente Jânio Quadros autoriza a criação do Parque Nacional do Xingu, que será administrado por Claudio e Orlando Villas-Bôas.
Claudio começou a organizar outra aldeia para poder reunir alguns índios que ainda estavam espalhados, mas o governo queria a desocupação das terras para construir a Transamazônica. Orlando pede ajuda a Claudio para retirada da tribo que se encontrava no trajeto da nova construção. A princípio ele não aceita, pois era a única tribo da região a não ter contato com o homem branco, após refletir, Claudio resolve ir com o irmão, sabia que se não os tirassem de lá haveria um genocídio.
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