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ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Por:   •  18/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.947 Palavras (16 Páginas)  •  229 Visualizações

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1 PARTE I: PESQUISA

1.1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Este projeto do estágio III apresenta como idéia central “Metodologias de Ensino”, e tem como tema A Importância dos Jogos nos Anos Inicias. O ensino-aprendizagem no decorrer dos anos vem sofrendo mudanças na metodologia de ensino buscando formas que facilitem o trabalho do professor no processo de aprendizagem. Os jogos e a brincadeira são um dos grandes aliado para o ensino dos conteúdos, podendo trabalhar todas as disciplinas, como pressuposto  o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento ensinando a criança a agir, estimulando a curiosidade e exercita sua autonomia de forma lúdica e descontraída aprendendo brincando. O mesmo possibilita descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e vivência grupal.

O ensino aprendizagem referente aos recursos didáticos, principalmente os pedagógicos, incluem que os jogos, quando usados adequadamente tornam a aprendizagem menos mecânica e mais significativa divertida e prazerosa para o aluno, fazendo parte do mundo da criança. Por meios das atividades lúdicas a criança comunica consigo mesmo e com o mundo, aceita a existências dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, para isso, é importante que a escola dê condições adequadas visando a promover situações compatíveis com as necessidades apresentadas pelas crianças e oportunizando estimulação para seu desenvolvimento integral.

1.2 OBJETIVO

- compreender a importância dos jogos nas séries iniciais.

- Observar o ritmo de aprendizagem de todas as crianças por meio de atividades com jogos.

- Identificar os métodos pedagógicos utilizados pelo educador com relação aos jogos

1.3 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 

Jogo é um termo do latim “jocus” que significa gracejo, brincadeira, divertimento, é uma atividade recreativa que os seres humanos utilizam com o objetivo de distração e desfrute para a mente e o corpo, ainda que, nos últimos tempos, os jogos também têm sido utilizados como uma das principais ferramentas a serviço da educação.

Lev Vygotski também dá sua contribuição a respeito do jogo, ao dizer que. É brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entra em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas coisas e símbolos. A criança, por meio de brincadeiras, reproduz o discurso externo e internaliza, construindo seu próprio pensamento (1998 pag.78).

Nas ultimas décadas os jogos e as brincadeiras têm sido foco de muitos estudos e pesquisa, muitos estudiosos e professores já comprovaram a importância do mesmo para o desenvolvimento infantil. Sendo assim o ensino de forma lúdica nas séries iniciais deve priorizar o avanço do conhecimento das crianças perante situações significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio de jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança.

No seu processo de desenvolvimento, a criança vai criando relações entre objetos e situações vivenciadas por ela e, sentido a necessidade de solucionar um problema, de fazer uma reflexão, estabelece relações cada vez mais complexas que permitirão desenvolver noções mais sofisticadas. O jogo atua como recurso didático e metodológico, ou seja, uma maneira de fixar conteúdos e ao mesmo tempo trabalhar de forma dinâmica e criativa estimulando o aluno a aprender, deixando de lado os medos que muitas vezes pode acontecer durante a resolução de um exercício.

Por meio dos jogos lúdicos a criança se relaciona com o outro e aprende a ganhar e perder, a respeitar a ordem na fila, a aceitar as frustrações, e a expressar as suas emoções.Além de encontrar prazer e satisfação, jogando a criança desenvolve a expressão oral e corporal é mais alegre, menos agressiva se socializa e aprende além de poder reproduzir sua realidade através da imaginação, expressando assim suas angústias e dificuldades, torná-la assim um ser mais humano, cooperativo e sociável.

“O jogo não pode ser visto, apenas, como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral”, precisa ser utilizado como recurso educativo. Através do jogo a criança pode estabelecer uma conexão entre o abstrato e o concreto, e por meio do jogo a criança pode construir sua própria aprendizagem, pois aprende na interação social. Kishimoto (2007, p.95).

Diante deste, possibilitam um repertório de desenvolvimento, seja na esfera cognitiva, quanto na social, biológico, motor e afetiva. O mesmo busca um meio de aprendizagem prazeroso, ao mesmo tempo em que facilita o trabalho do educador, pois através dos jogos, pode ser feita facilmente uma investigação do modo de pensar dos alunos, para ajudá-los a compreender os conteúdos escolares  e superar suas dificuldades preparando os pequenos para a vida adulta, mostrando o quanto é necessário aprender a conviver, uns com os outros, na sociedade, pois as brincadeiras têm um grande poder educativo.

O jogo possibilita a criança aprender com o seu ritmo e suas capacidades. Há um aprendizado significativo associado à satisfação e ao êxito, sendo este a origem da autoestima. Quando esta aumenta a ansiedade diminui permitindo a criança participar das tarefas de aprendizagem com maior motivação, Kishimoto (1999 p. 85).

O ato de brincar e jogar torna o indivíduo capaz de pensar, imaginar, interpretar e criar, aspectos estes, que propiciam autonomia, iniciativa, concentração e análise crítica para levantar hipóteses acerca dos fatos, bem como nos ensinam a respeitar regras e vivenciar conflitos competitivos. Todo esse interesse faz dele um valioso recurso, que pode ser incluído nas aulas com dois objetivos, ensinar um conteúdo ou simplesmente ensinar a jogar.

Através dos jogos os alunos trazem suas dúvidas, questionamentos, fazem  tentativas, acertam, erram, se surpreendem, se frustram, raciocinam, mudam de estratégias, se arriscam e constroem novos conhecimentos à medida que vão evoluindo em seus aprendizados, se tornando assim, não mais receptores de conteúdos prontos e definidos, mas construtores de seus próprios pontos de vista, exercitando sua autonomia em busca de novos desafios. Segundo Vygotsky (1989) o lúdico só pode ser considerado educativo quando desperta o interesse do aluno pela disciplina, portanto os professores precisam aproveitar o mesmo como facilitador da aprendizagem. Os jogos e brincadeiras despertam nas crianças o gosto pela vida.

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