Ética na Educação Resenha Critica
Por: m4riofelipe • 24/5/2018 • Resenha • 860 Palavras (4 Páginas) • 778 Visualizações
Disciplina: Ética na Educação
Resenha Crítica
Anamelea de Campos Pinto; Jenner Barretto Bastos Filho. Autoria, autonomia e ética na educação a distância; Artigo. PERSPECTIVA Florianópolis, V.30, n. 1, 155-172, jan./abr.2012
- CREDENCIAIS DOS AUTORES
Anamelea de Campos Pinto, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Alagoas e Coordenadora UAB/UFAL. Jenner Barretto Bastos Filho, professor do Instituto de Física e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Alagoas.
- RESUMO DA OBRA
O artigo produzido em dezoito páginas argumenta que a autoria exige uma postura autônoma e ética de seus atores na produção de materiais didáticos e paradidáticos.
Os autores fizeram uma reflexão teórica, dentro de uma perspectiva ética para a produção intelectual em diálogo com vários autores.
Na introdução temos uma crítica relacionada a facilidade que há, com o advento da Internet, de qualquer indivíduo se tornar autor através das ferramentas disponíveis, descreve também que questionamentos anteriormente feitos, hoje já não são lembrados, desse modo todos poderiam se tornar autores e coautores dificultando saber a origem exata de uma ideia. Reflete sobre como ficaria os direitos autorais para quem participa dessas produções, e a possibilidade de classificar essas obras como criações coletivas. Analisa através de duas óticas: do ponto vista legal do Direito e sob a teoria sobre noção de autoria.
No primeiro tópico que trata da autoria nos cursos de educação a distância ocorre que as criações desenvolvidas em instituições de ensino terminam sendo de autoria patrimonial da instituição por ser produzidas por seus colaboradores, crítica novamente o fato de qualquer professor disponibilizar seus cursos. Relata que a Lei de Direito Autoral necessita ser revisada ou reformulada, questiona a diferença entre as produções sob a rubrica da cientificidade e a da polissemia onde todo sujeito pode ser autor e acrescenta o uso no discurso pedagógico da polêmica para promover a reflexão e da natureza dos meios midiáticos que o docente deve buscar. Cita ainda que a direção das criações coletivas é dada pelos professores que devem ser perspicazes tornando um processo bastante complexo, pois até as funções dos participes podem mudar dependendo da equipe composta visto que o apoio pedagógico ainda é insuficiente e que precisa buscar uma formação continuada para o desenvolvimento de tais competências que acrescentam as três grandes dimensões: didática, pedagógica e tecnológica.
No tópico seguinte, formação de sujeitos autônomos: professores e estudantes para modalidades EAD, inicia com uma alusão histórica relacionada a moral pois muito se mudou, mas as paixões humanas continuam as mesmas. Relacionam a boa tradição como requisito ético ao beneficiamento científico, conclui também que a formação dos sujeitos requer discernimento para distinguir feitos do passado e mesmo do presente, fala sobre a contribuição singular e original que cada poderá oferecer. Citando uma entrevista ao programa de tv de um autor ela diz que a educação é a busca pela autonomia e que faz parte da educação a reciprocidade e onde não há essa relação trata-se de parasitismo, critica o plágio e sua disseminação nas universidades, a falta de conhecimento dos alunos recém-chegados, a apresentação de produções acadêmicas sem uma verificação sobre a autoria genuína necessariamente autônoma.
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