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Ênfase da pelas primeiras cartilhas escolares até cerca de 1950

Por:   •  4/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.842 Palavras (12 Páginas)  •  311 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O intuito do grupo é pesquisar um pouco sobre a História do Descobrimento do Brasil e a Educação dos Índios, pois é de suma importância conhecer a história, sobre a chegada dos Portugueses ao Brasil e os primeiros contatos com os índios.

Os índios viviam em tribos, é uma organização de um grupo de pessoas ligadas entre si por laços de sangue, por costumes e interesses comuns. As construções das aldeias eram na mesma área, falavam a mesma língua, têm os mesmos costumes e união entre si.

Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos, as atividades diárias e nos rituais, aprendem a se ocupar com a caça, a pesca, o pastoreio e a agricultura, as crianças aprendem “para a vida e por meio da vida” sem que ninguém esteja destinado para a tarefa de ensinar, é considerada uma educação difusa.

O produto que os Portugueses consideravam o mais valioso, e importante era o Pau-Brasil, dele era extraída uma tinta de cor vermelha, muito usada como corante na indústria de tecidos, em troca os índios recebiam alguns presentes, como colares, pentes, machados. A exploração desse produto era rudimentar e predatória.

DESENVOLVIMENTO

História do Descobrimento do Brasil

Em 22 de Abril de 1500, chegavam ao Brasil, as 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral, acreditaram tratar de um grande monte, e o chamaram de Monte Pascoal.

Chegada dos Portugueses

Os portugueses após deixarem o local, partiram a caminho da Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome da Ilha para o de Vera Cruz, mas após exploração descobriu-se tratar de um continente, passando a se chamar Terra de Santa Cruz. Com a descoberta do Pau-Brasil em 1511, o nosso país passou a ser chamado de Brasil que conhecemos hoje.

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois suas especiarias tinham grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, ao mesmo tempo, Portugal realizavam no Brasil o extrativismo do Pau-Brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa.

A partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra.

Os Portugueses tinham receio em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, alguns exemplos os Franceses, os Holandeses e os Ingleses. Os Navegadores e piratas destes povos estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas.

Para os Portugueses a colonização seria a melhor forma de proteger o território, e começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando comércio na Europa.

OS ÍNDIOS DO BRASIL

Quando os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, tendo início ao processo de ocupação, viram que a região era ocupada pelos povos nativos que deram o nome de Índios, sendo que os portugueses acreditavam ter chegado às Índias.

Quando avaliaram que não estavam nas Índias, mas em um território desconhecido, os europeus continuavam a chamá-los assim, ignorando as diferenças lingüístico-culturais. Era mais fácil tornar todos os nativos iguais e tratá-los também de forma igual, mas a finalidade era o domínio político, econômico e religioso.

Com a chegada dos europeus naquela época, não tinham um número exato das sociedades indígenas existentes no Brasil, cita-se uma estimativa 5 milhões de habitantes nativos.

O processo de colonização levou à extinção de muitos indígenas que viviam no território dominado, por meio das guerras, do contágio por doenças trazidas dos países distantes como a gripe, o sarampo, a varíola, que vitimaram os indígenas, por não terem imunidade.

Muitos indígenas resolveram partir para o interior do território, para fugir da guerra e o enfrentamento com os portugueses, para tentar manter seu modo de vida longe dos invasores, mas muitos índios acabaram aprisionados e transformados em escravos.

A classificação Indígena

Os portugueses conheceram os povos que viviam no litoral em sua chegada, e por terem traços culturais semelhantes entre si, eles receberam dos colonizadores uma denominação geral: Tupi ou Tupinambá.

Os outros grupos que tiveram menor contato, como os povos que habitavam o interior do território e que não falavam à língua que os jesuítas deram o nome de "língua geral" ou "língua mais usada na costa do Brasil", os portugueses deram o nome de Tapuia.

A classificação foi extremamente importante para o registro das informações sobre os índios produzidas pelos Portugueses, Franceses e outros Europeus. Sem os registros e documentos produzidos pelos colonizadores, as crônicas dos viajantes, a correspondência dos jesuítas e as gramáticas da "língua geral" e de outras línguas, não teriam como saber sobre os nativos, sua cultura e sua história.

Relatando sua viagem às terras do Império Português nas Índias Ocidentais, Américo Vespúcio, relata um trecho da carta dirigido a Lorenzo de Pietro Medice, desde Lisboa, diz o seguinte:

“Esta terra é povoada de gentes completamente nuas, tanto os homens quanto as mulheres. Trabalhei muito para estudar suas vidas, pois durante 27 dias dormi e vivi em meio a eles. Não tem lei, nem fé alguma, vivem de acordo com a natureza e não conhecem a imortalidade da alma. Não possuem nada que lhes seja próprio e tudo entre eles é comum, não tem fronteiras entre as províncias, não tem reino e nem reis, não obedecem a ninguém. (1502).

Sociedades indígenas

À medida que os colonizadores foram explorando o território, perceberam que essas populações dividiam-se em centenas de povos que falavam línguas distintas, costumes e hábitos diferentes. Estima-se que na época eram faladas cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes.

Descreve-se a existência de dois troncos principais (tupi e macro-jê) e de outras seis famílias lingüísticas de significativa importância (aruak, arawá, karib, maku, tukano e yanomami), além de muitas línguas sem filiação definida, não classificada ou isolada.

Essa população

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