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A ANALISE DO COMPORTAMENTO

Por:   •  16/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.628 Palavras (15 Páginas)  •  263 Visualizações

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ANALISE DO COMPORTAMENTO

PROCESSOS BÁSICOS

SENSO COMUM: Modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumente admitidas pelo indivíduo, são os conhecimentos adquiridos pelo homem partir de experiencias, vivencias e observações do mundo. O senso comum se caracteriza por CONHECIMENTOS EMPIRICOS acumulados ao longo da vida e passados de geração em geração.

CONHECIMENTOS EMPIRICOS: Conhecida tambem por experiencia sensorial, que é o conhecimento recebido por meio de sentidos.

AMBIGUIDADE: Qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.

O que é comportamento? Comportamento é o que estamos fazendo no momento (correr é um comportamento) não se pode contribuir comportamento com movimento (comportamento não é só se mover). Para analisar o comportamento de alguém eu preciso primeiro do organismo (ser vivo) e do ambiente (local) Comportamento é qualquer movimento do organismo, não analisamos, mas ele pode ser relatado.
Como saber se a pessoa está pensando? Pela expressão facial da pessoa, comportamento não é só o que eu consigo ver é o que a pessoa transmite tambem através das expressões. Pensamento e movimento não é só o que vejo, é o que eu sinto.  Sonho não é visível aos olhos, porem é considerado um comportamento.
Como saber se a pessoa está mentindo? Analisando as histórias
Mais do que saber se o paciente está mentindo, temos que saber o porque ele mente. O problema está em nós, se o paciente conta algo nossa reação precisa ser neutra e não mostrar emoções faciais.

Movimento é comportamento? Se tiver um “sentido” sim
Posso falar sobre comportamento animal na psicologia? Sim, por causa dos ancestrais comuns. Temos que perceber o que os animais têm em comum com o ser humano e focar no ser humano.
Posso falar sobre comportamento das plantas, mas não na psicologia.
Comportamento são coisas que seres vivos fazem, temos 5 tipos de comportamento: senso comum e ciência são os que mais usamos na psicologia.
Senso Comum: Na psicologia ele pode ser usado como ofensa, pois é dentro dela que analisamos a ciência. O senso comum é baseado em coisas que vivemos não que estudamos, é importante perceber quando estamos falando de senso comum e quando falamos de ciência (fatos).
Observar um fenômeno é o primeiro passo da ciência: A característica principal da ciência é fazer a mesma coisa que o cara fez e refutar (porem ninguém nunca conseguiu).

Na década de 70 a psicologia desenvolveu a técnica da cura gay. Trabalhando com técnicas da atração juntando a pessoa com o sexo oposto e analisar o comportamento. Funcionou, porem a pessoa se matava meses depois, nós analisamos as pessoas pelo o que vivemos e achamos dela (se a gente a chama de nojenta, ela provavelmente vai se matar já que ela ta precisando de tratamento). O senso comum trabalha com o senso do julgamento na psicologia nunca devemos usar nossas histórias com o paciente, temos que ter empatia, tentar entender o porque e não falar o que seria feito. Nosso erro é agir como se fossemos melhores que os outros, usando a frase: “no seu lugar eu” não podemos usar isso. Estamos sujeitos a mudança de valores na humanidade. O senso comum não tem linguagem técnica (temos que conversar em senso comum, mas resolver em termos técnicos) entender o porque o filho se comporta mal, usando a ciência (termo técnico).
Linguagem Técnica: Organismo é o ser vivo que vamos analisa, isso faz que os outros seres vivos façam parte do ambiente (analise do comportamento do indivíduo). Quem define o organismo é o analista de comportamento. No momento que eu analiso alguém todos os outros se tornam ambiente. Temos que entender no que o ambiente interfere (função no ambiente).
Estabelecer o organismo é o primeiro passo para uma analise de comportamento.
Nós estabelecemos o organismo – O organismo é para quem estamos perguntando (avaliado).

Resposta e Estimulo

A resposta está relacionada ao organismo e o estimulo ao ambiente.  
Se eu sou organismo o que eu falo é resposta, o que afetar meu organismo é o estimulo.
Relação entre S->R (respondente) R->S (operante).
Correr é uma resposta
Comportamento é a relação do ambiente (corro no parque do Ibirapuera e um comportamento, pois há uma relação entre as partes).
Questão comportamental (não tem resposta certa nem errada, mas tem forma errada de fazer). Resposta com argumentos
No comportamento não existe regra, depende da situação. Não existe forma certa, tem que analisar tudo.
Analisar situações – Olhar para o comportamento
Quem coloca o ponto final é o terapeuta. Para dar “atenção” tem que receber algo em troca.

Comportamento Operante

São eles que defendem que nossas condutas são respostas aos estímulos positivos ou negativos, que recebemos e levam a determinadas consequências.
Organismo modifica o ambiente.
Comportamento que modifica o ambiente
No comportamento operante o organismo modifica o ambiente e através da resposta do organismo vai ser reproduzida a consequência no ambiente. E as alterações no ambiente vão modificar as respostas do organismo (aumento ou diminuição das frequências).

R->S ou S->Comportamento

Reforço: Consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer.
Punição: Consequência que diminui o comportamento voltar a ocorrer.

Comportamento Respondente

Mais conhecido como Reflexo.
Estimulo= Resposta
O estimulo vem antes para depois vir a punição, no comportamento respondente não tem reforço nem punição. O reflexo vem primeiro e o Operante vem depois (o mais importante). Estamos desenvolvendo uma ciência, precisamos desenvolver nossas palavras.
Elicia= Estimula resposta
Condicionado= Aprendido
Incondicionado= Não pode ser aprendido, ele nasce com a gente
Inato= Não aprendido
Comportamento= Indicando organismo e resposta

Reflexo: Provoca resposta automática, pode ser condicionado ou incondicionado e é conhecido como comportamento respondente.
S->R
Reflexo incondicionado (U – US->UR) ele nasce com a gente, não precisamos passar pelo processo de aprendizagem, ele é uma preparação mínima para a sobrevivência. Todo mundo nasce com reflexos incondicionados, por isso ele é selecionado durante a filogênese. RI quem selecionou foi a seleção natural, existem reflexos que nascem conosco, mas não servem para nada.
Os reflexos não evoluem tão rapidamente. O reflexo de ser violento é um processo que está presente na nossa espécie. O comportamento respondente tem a ver com sensações. A sociedade serve para controlar o sentimento violento. O instinto de correr e fugir é um comportamento inato.

Reflexo Condicionado (C – CS->CR) Aquilo que aprendemos durante a ontogênese (reflexo diferente, único) para acontecer o reflexo condicionado é preciso aprender antes.
O incondicionado gera respostas incondicionadas e o condicionado gera respostas condicionadas.

Estimulo Pavloviano saiu do neutro para o condicionado.
Uma coisa não desfaz a outra.
Tecnicamente falando o cão para de salivar porque vai ser apresentado apenas o CS que se encaixa no processo de extinção. (apresentação da sineta).
Watson= Pai da analise comportamental. Ela criou as bases de condicionamento.
O reflexo ocorre de forma obrigatória mediante a um estimulo.
Watson trouxe para a psicologia que:  Respostas emocionais podem ser aprendidas. O nosso medo de “rato” é ensinado, não nascemos com medo, aprendemos a ter medo. Watson precisava usar um objeto que fizesse todas as crianças chorarem, não apenas uma, por isso ele usava o barulho.
Naturalmente não temos medo de rato, mas aconteceu uma coisa “assustadora” que fez a gente ter medo.
Porque com a sineta para o cachorro para de salivar e com o rato continuamos com medo? Porque o cachorro passou pelo processo de extinção, nós não (fugimos do medo, não enfrentamos o medo). Certas fobias não vão afetar nossa vida, por isso não é necessário correr atrás da cura (fobia natural). As vezes a pessoa procura terapia achando que tem medo de cachorro, mas na verdade o medo vem lá de trás, nossa função é analisar.
Nosso erro é não entender a natureza respondente, não podemos forçar ninguém a perder o medo de alguém, a pessoa precisa lidar com o medo e enfrentar.
Técnica só serve para diminuir o sintoma, o psicólogo tem que ser melhor que a técnica.
O problema da extinção respondente é que a pessoa perde o medo do problema e se afasta da pessoa que “ajudou” a perder o medo.
Generalização Respondente: Quando o individuo passa a emitir a mesma resposta para estímulos parecidos fisicamente.
Contra condicionamento: Associando os dois estímulos, usando o motivo do medo com algo agradável.
Dessensibilização: Processo que consiste em diminuir a força de uma resposta a um determinado estimulo.
Dessensibilização Sistemática: Usar com a generalização e extinção, ao invés de usar a extinção que é mais tensa vamos fazer a pessoa perder o medo aos poucos, reforçar o comportamento da pessoa até ela perder o medo, é usada de forma mais gradual, planejada, porem ela exige mais tempo.

Comportamento Operante x Comportamento Respondente
SD-R->SR          S->R

Estímulos Antecedente: Dá se pela relação que possuem com as consequências do responder.
Consequência (sinônimo de estimulo) só no comportamento operante vamos usar essa palavra. Resposta gera estimulo= R->S
Para entender o comportamento operante CO precisamos conhecer o comportamento animal, o CO trabalha com probabilidades. Para avaliar se o rato vai pressionar a barra novamente precisamos antes analisar a resposta e o estimulo. “organismo gera estimulo” “resposta gera consequência” “resposta é ação do organismo e a ação gera a consequência” “tudo que meu organismo ta fazendo é resposta” “a analise acontece depois, se eu faço algo e isso gera algo, vou poder analisar se isso vai se repetir ou não”.
O comportamento operante gera o papel do ambiente. Comportamento é a ação junto com a consequência. Identificar a resposta e consequência, o porque faz e o porquê deixa de fazer. Tem que entender o porque o organismo se comporta de tal maneira. As pessoas se comportam porque funciona, sem se preocupar se é bom ou não. Não se pode usar o tema agradável ou desagradável porque isso só vale para a pessoa. Não se olha para o estimulo para saber se é reforço ou punição e sim para a resposta (se vai continuar ou não) a resposta aumenta o reforço e diminui a punição. “entender o que é melhor para o organismo, não para mim”. Não usar a palavra culpado e sim achar o responsável, o ambiente vai determinar “quem você é”. Os níveis de seleção determinam “quem você é”.
Não existe só o ambiente, vai ter uma genética que vai dizer quem você é na filogênese, mas ao mesmo tempo vai determinar o que não podemos fazer. Vamos ter um limite biológico.
A ontogênese é nossa história de reforço e punição que vivemos ate chegar aqui, cada um aprendeu coisas de modos diferentes, sendo assim, não podemos tratar todos iguais. “trabalhar com ideias de direcionamento”. Para analisar o paciente é preciso analisar a filogênese, descobrir os problemas que ele teve com os parentes dele no passado, ou seja, conhecer a história do indivíduo”.
Biologia, historia pessoal e cultura = determina a analise de quem você é
Determinismo mais ou menos faz parte da psicologia, se voce nasce com uma característica que não tem como mudar, voce vai morrer com aquela característica. Se o nosso comportamento é determinado podemos analisar o que vai acontecer.  

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