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A ANALISE DO FILME TEMPO DE DESPERTAR

Por:   •  23/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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Disciplina: História da Psicologia[pic 1]

Nome: Cassia dos Anjos Teles Pessoa

Período: Matutino 2º semestre                           Data: 02/06/2022

ANALISE DO FILME MAR ADENTRO

O filme “Tempo de Despertar” é um filme maravilhoso, ele nos coloca um freio sabe aquilo que te faz parar pra pensar e nos leva inicialmente a duas reflexões: a primeira, sobre a importância de “despertar” para novas experiências e viver a vida como se cada dia fosse o último; a segunda, sobre o quão importante é lembrar que os pacientes, por mais “silenciosos” ou “adormecidos” que estejam, são seres humanos carentes de atenção, que sofrem por não conseguirem se fazer compreender ou por não identificarem mais em si a pessoa que foram.

Todos nós temos uma ideia clara de em que ponto do tempo de nossa vida estamos, vivemos uma vida de forma linear onde tudo dos nossos padrões e conveniências morais que nos são impostas pela sociedade nos dá certeza de um controle absoluto sobre nosso futuro e destino e nela caminhamos de forma ordenada, contando os anos e os dividindo em meses, dias, horas, minutos e segundos. E nessa caminhada única certeza que temos, dentre as quais que todos envelheceremos de forma mais ou menos gradual, essa outra reflexão que o filme nos trás a finitude do tempo o quão nos damos conta disso.

Como seria então  viver congelado no tempo como se os anos passassem sem que fossem captados pela percepção? Como seria viver preso em si mesmo? Seria possível um despertar súbito após longas décadas de paralisia? E como estaria o mundo deixado por nós no passado, como ele estaria nesse momento do despertar para esse presente, evoluído mas será que melhor? De onde tiraríamos forças para lutar por nós mesmos?

Me fiz todas essas perguntas e muitas outras, olhando para dentro de mim como pessoa e também como profissional da área da psicologia como acolher esses pacientes nesse despertar, como conduzi-los nesse caminho de renascimento e descobertas.

Contando um pouco sobre a história que o filme nos relata:

Basicamente ele conta a história da entrada em 1966 o médico do neurologista e químico amador Malcolm Sayer (personagem baseado no médico neurologista Oliver Sacks) em uma instituição de doentes mentais. Ele foi contratado pelo Hospital Psiquiátrico Mount Carmel, nos Estados Unidos nesse hospital ele teve contato com um grupo de pacientes que por muitos anos se encontrava em estado catatônico. e a revolução que causou ao tratar desses pacientes com a L-DOPA, foi algo incrível, inimaginável considerado por muitos um “milagre”.

 

Na verdade, os pacientes eram os sobreviventes de uma epidemia de encefalite letárgica que os deixou quase completamente paralisados, ou catatônicos.

Antes classificados como doentes mentais cujas habilidades estavam irremediavelmente comprometidas, o neurologista conseguiu encontrar um ponto comum em muitos deles: tinham sido vítimas de uma epidemia pós-guerra, que matara muitos e paralisara tantos outros, no final da primeira guerra mundial se alastrou pela Europa e EUA uma epidemia de encefalite letárgica, conhecida como “doença do sono”. Ninguém nunca soube precisar ao certo a origem da doença, provavelmente um vírus, e como se alastrou, contudo, muitos pacientes apresentaram no momento do contágio sintomas diversos acompanhados de muita sonolência, e posteriormente, muitas vezes anos após esses primeiros sintomas e tendo vivido uma vida normal dentro desse período, perderam as funções de forma a ficarem catatônicos, como se estivessem em sono profundo.

Muitos sobreviventes dessa epidemia foram colocados em hospitais psiquiátricos e por lá ficaram por décadas, como seres esquecidos, que precisavam apenas de água e comida e desses lugares seria o Hospital Psiquiátrico Mount Carmel.

No ano de 1969, quando a L-DOPA, uma droga experimental, passou a ser um pouco mais em conta, Sayer e sua equipe passou a ministrá-la a esse grupo de pacientes. Paralisados desde a década de 20 (ou até mesmo antes) e, em grande parte, tendo sido atingidos pela moléstia ainda na juventude

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