A ANÁLISE FUNCIONAL EM UM ESTUDO DE CASO DE TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIÇÃO E TRANSTORNO DE CONDUTA
Por: Kevilin Abreu • 13/10/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 2.267 Palavras (10 Páginas) • 392 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS – ICH
PSICOLOGIA
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO
MANAUS – AM
2021
ANÁLISE FUNCIONAL EM UM ESTUDO DE CASO DE TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIÇÃO E TRANSTORNO DE CONDUTA
Observação elaborado e apresentado à Universidade Paulista como parte dos requisitos necessários à obtenção de nota parcial da disciplina.
Sumário
04.
INTRODUÇÃO 03
05.O TRANSTORNO 04
07.TRATAMENTO 06
08.METODO 07
08.PROCEDIMENTO. 08
08.RESULTADOS 08
09.DISCURSÃO 09
11.CONCLUÇÃO 10
12.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 12
INTRODUÇÃO
A leitura do estudo de caso traz três transtornos que, segundo o texto, podem em alguns casos proceder outros transtornos. Entre os transtornos que estudaremos está: TDO, TC, TPAS. os pais e professores chegam as clínicas psiquiátricas com queixas de comportamentos que seus filhos detêm, como mentir, matar aula, por exemplo, entretanto, a anormalidade passa a atuar quando a frequência e duração se torna constante. Skinner ensinou que quanto maior for a intensidade do estímulo maior será a magnitude da resposta. a análise funcional do comportamento vem sendo de grande importância para interversão dos comportamentos antissociais, tendo como objetivo, através da análise, entender como o ambiente está influenciando atitudes e comportamentos desse sujeito. No livro “Clínica Analítico-Comportamental: aspectos teóricos e práticos” (F.Cassas;N.Borges;2012) da ênfase nesse sentido quando menciona que “fatores ambientais influenciam nossas ações, sentimentos e pensamentos”. Outro ponto importante na análise comportamental destacado no estudo de caso é a definição de contingência, filogênese, ontogênese e das consequências a respeito do tríplice contingência que corresponde a estímulo discriminativo, resposta e consequência.
O artigo do estudo de caso vai abordar em especial a dois transtornos: o Transtorno Desafiador Opositivo (TOD) e o Transtorno da Conduta (TC), esses transtornos ocorrem em geral na infância e na adolescência. Seguindo a idade adulta, caso não tenha nenhum tratamento, podem desencadear o Transtorno de Personalidade Antissocial. Como falamos no parágrafo anterior, será abordado nesse estudo que, o ambiente em que a criança está favorece para que ela se desenvolva ou não transtornos, e se não ocorre a intervenção pode vir a preceder outros transtornos já mencionados, seja de conduta ou de personalidade antissocial. Foi pontuado que existe certa carência em artigos e pesquisas sobre o tema Análise Funcional de casos de transtornos. O estudo de caso utiliza o documentário: A Ira de um Anjo, onde será apresentado os comportamentos que Beth possuía e o que à caracterizava com os transtornos (TOD, TC.)
[pic 1]
O TRANSTORNO
O presente texto ressalta que a importância de saber que a distinção entre comportamento normais e psicopatológicos é adquirida a partir do momento em que os pais observam como ocorre esses comportamentos, se há desvio de padrão de comportamento esperado para esse individuo da mesma idade e gênero da mesma cultura. Comportamento como rebeldia grave, relação intensa com familiares e amigos, podem ter algum vínculo patológico. Ao diagnosticar esses tipos de comportamentos, a quarta edição do Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais revela que, na infância e adolescência, pode ser desenvolvido Transtorno Desafiador Opositivo (TOD) e Transtorno de Conduta (TC) e na fase adula, Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS). Aqui, quando a criança é diagnosticada com TOD, ela pode evoluir para TC e progressivamente para TPAS.
A análise comportamental é uma abordagem psicológica que compreende o homem com base na sua interação com o ambiente e seu instrumento se baseia à tríplice contingência que seria a análise da interação do organismo com o ambiente, pautando-se nos estímulos discriminativos, na resposta e sua consequência identificamos como um comportamento psicopatológico pode ser gerado, provocado e mantido, a partir de então, desenvolver as estratégias de intervenção.
Mas, para isso, é necessário: um comportamento alvo, um antecedente e uma consequência.
O TDO tem características agressivas, desafiador, desobediente e hostil para pessoas que as subordinam, eles se tornam evidentes também em lugares públicos como em escolas, parques, supermercados etc. são facilmente confundidos com TDAH pela dificuldade de se acalmar.
Ao TC a pessoa viola e desrespeita direitos alheios, com intuito de buscar benefícios pessoais, independente de seus danos, demonstram pouca empatia, pouca ou nenhum sentimento. Esse transtorno geralmente está associado com um início precoce de rompimento sexual, consumo de álcool, uso de substâncias ilícitas e atos arriscados, como resultado teria por exemplo, os fracassos escolares, problemas com a justiça e machucados pelo corpo ou a outrem. [pic 2]
há um problema que dificulta seu diagnostico, que seria a capacidade da criança se tornar manipuladoras e dissimuladas. No DSM-IV esse transtorno se inicia nos anos pré-escolares com o surgimento dos primeiros sintomas de TC que são:
- Provocação, ameaça e intimidação frequente
- Frequentes lutas corporais.
- Utilização de armas capaz de causar sérios danos corporais.
- Crueldade física com as pessoas
- Crueldade com animais
- Roubo com confronto com a vítima
- Coação sexual
- Provocação de incêndio com a intenção de provocar sérios danos
- Destruição deliberada de propriedade alheira (não pelo fogo)
- Invasão de casas, prédios ou automóveis alheios
- Mentiras frequentes para obter ganhos ou favores, ou para se esquivar de sua obrigação
- Roubo de objetos valiosos sem confronto com a vítima
- Frequente permanência na rua a noite, apesar da proibição dos seus pais. (início antes dos 3 anos)
- Pelo menos duas fugas de casa enquanto vive na casa dos responsáveis legais.
- Falha frequente a escola.
O TC pode ter início no início da infância e no início da adolescência e a diferença está na presença ou ausência dos critérios de TC antes dos 10 anos de idade. Os iniciados na infância têm propensão para desenvolverem TC persistente e desenvolvimento mais tarde da TPAS na idade adulta.
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