A CONCEPÇÃO DE HOMEM NA LOGOTERAPIA
Por: renandogueto • 15/9/2018 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 275 Visualizações
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SABRINA DA COSTA OLIVEIRA
TEORIAS HUMANISTAS
PARANAVAÍ
2018
SABRINA DA COSTA OLIVEIRA
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto a disciplina de Teorias Humanistas do curso de Psicologia ministrada pelo professor Leôncio Lopes da Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná.
PARANAVAÍ
2018
Sumário
1.Introdução 4
2. A concepção de homem na Logoterapia 5
Referências 11
1.Introdução
O psiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl (1905-1997) é o fundador da chamada Logoterapia, escola psicológica de caráter fenomenológico, existencial e humanista, conhecida também como a Psicoterapia do Sentido da Vida ou, ainda, a Terceira Escola Vienense em Psicoterapia. No final dos anos 1920, Oswald Schwarz escreveu em seu prefácio a um livro de Frankl, que as ideias centrais daquilo que viria a tornar-se a Logoterapia significavam para a “história da psicoterapia o mesmo que a Crítica da Razão Pura para a filosofia” (Frankl, 1981, p. 118).
A vontade de sentido Viktor Frankl reconheceu – especialmente na psicanálise freudiana e na psicologia individual adleriana, o mesmo problema – a preocupação com um equilíbrio interno, numa perene busca pela cessação de tensão, como objetivo maior da gratificação dos instintos e da satisfação das necessidades, constituindo-se, assim, o fim de toda atividade que envolva a vida. (Pereira, 2007, p. 127) O que de fato impulsiona o homem não é nem a vontade de poder (como aponta Adler), nem a vontade de prazer (como em Freud), mas sim o que Frankl chama de vontade de sentido. Para Frankl (1991), o homem só se torna homem e só é completamente ele mesmo quando fica absorvido pela dedicação a uma tarefa, quando se esquece de si mesmo a serviço de uma causa, ou no amor a uma pessoa. É como o olho, que só pode cumprir sua função de ver o mundo enquanto não vê a si próprio. O sentido tem um caráter objetivo de exigência e está no mundo, não no sujeito que a experiência. Na logoterapia, a vontade de sentido é orientada para uma realização de sentido, a qual provê uma razão para a felicidade; isto é, “com uma razão para ser feliz, a felicidade surge automaticamente como efeito colateral” (Pereira, 2007, p. 129). Nesse contexto, as noções de “felicidade”, de “prazer” ou de “poder”, como objetos da busca última do homem, são negadas. E essa busca patológica de uma felicidade incondicional foi denominada por Frankl como “princípio auto anulativo”, segundo o qual quanto mais o homem persegue uma ideia acabada de felicidade, prazer ou sucesso, em detrimento da realização de sentido, mais ele se distanciará desse objetivo. Para Frankl, não se deve buscar a felicidade, pois à medida que houver uma razão para ela, então ela decorrerá espontânea e automaticamente.
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