A Consciência de Morte
Por: Marielle Cristina • 11/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.584 Palavras (11 Páginas) • 258 Visualizações
UNIC - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
MARIELLE CRISTINA LÚCIO GOMES
MORTE
Cuiabá/MT - 2019
MARIELLE CRISTINA LÚCIO GOMES
MORTE
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia na
Disciplina de Teoria Familiar Sistêmica.
Professor (a): Sheila de Souza Araújo
Cuiabá/MT – 2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. MORTE ................................................................................................................................ 4
2.1 Compreensão de morte e o processo de luto .................................................................. 5
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 8
4 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
Morte é o termo usado para se referir ao processo irreversível de termino das atividades
biológicas. Após o processo de morte, o sistema não possui mais vida e se encontra morto. Os
processos sucessivos a morte de um corpo anteriormente vivo são os que levam à decomposição
dos sistemas. Segundo Araújo e Vieira (2004), a morte constitui-se como fenômeno único e
individual, em que se encerra a vida biológica, e é vivida somente por quem está morrendo. O
conceito de morrer é um processo que ocorre ao longo da vida e precisa ser compreendido
existencialmente, sendo que o morrer acontece a cada momento da vida.
A morte se faz importante essencialmente ao ocorrer com seres humanos. Não já
nenhuma evidencia científica que a consciência continue após a morte, no entanto existe várias
crenças em diversas culturas e tempos que acreditam em vida após a morte. Mesmo frente a
uma definição precisa de morte, a determinação da mesma ainda traz suas peculiaridades, e
pode ser difícil. Vários hospitais possuem elaborados protocolos determinando morte e não é
raro mediante os pareceres de no mínimo dois médicos.
Segundo Combinato e Queiroz (2006), quanto aos profissionais de saúde, a
compreensão sobre a morte influencia na sua qualidade de vida e na maneira como interagem,
no cumprimento das atividades profissionais, com o processo de morte e morrer.
À equipe de saúde, a partir de uma compreensão ampla do assunto, cabe atender à
solicitação do paciente, por meio de uma maior humanização no tratamento e no cuidado,
tornando a morte e seu processo menos angustiante e mais digno para todos envolvidos com o
paciente.
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2. MORTE
O termo morte é usado devido ao final e/ou cessamento de um organismo vivo que
havia sido criado a partir do seu nascimento A morte possui conceitos distintos em muitas
sociedades desde o início da história, também é representada por uma figura mitológica em
várias culturas. O conceito de morte pode ser encarado de vários pontos de vista como o
religioso, o filosófico e o biológico. Contudo, seus critérios são indicadores biológicos. O que
determina o momento da morte tem implicações importantes dos pontos de vista legal, social e
ético.
Pensar no conceito de morte pode nos levar a uma autorreflexão, e não somente, à
tristeza relacionados aos pensamentos sobre o assunto. Evitar falar o que pensa ou o que sente
em relação à morte e ao luto não fortalece a pessoa, ao contrário, pode limitar suas chances de
lidar de forma adequada e saudável com essas questões.
Sendo a Psicologia uma área que estuda os seres humanos e suas vivencias, sua vida
e, consequentemente, com a morte, esse assunto se torna relevante. Segundo Santos (2009),
dentre as áreas que mais têm avançado na discussão, ensino e pesquisa sobre a morte e o morrer
está a Psicologia. Falar de morte é uma possibilidade de contribuir para a maior elaboração do
tema por parte dos profissionais de saúde e do público em geral.
A morte, assim como as doenças, sempre esteve presente em nossas vidas. Muitas
queixas e problemas trazidos por indivíduos e suas famílias podem estar relacionados com
algum evento de morte, mesmo não sendo recente ou lutos em fase de elaboração. Entendemos
que a perda de um membro da família pode afetar várias gerações, e é importante compreender
e respeitar as experiências de cada pessoa em relação a esse tipo de evento.
Santos (2009), em relação as pessoas que rodeiam o sujeito que está morrendo, de
forma sensível, e sem deixar se arrastar pelo sofrimento dessa pessoa, afirma:
É possível estar muito próximo de quem sofre, em uma abertura, uma ressonância
íntima
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