A DEPRESSÃO EM IDOSOS
Por: Isabelpsiestrela • 20/11/2018 • Monografia • 9.852 Palavras (40 Páginas) • 258 Visualizações
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Pós-Graduação em Saúde Mental
Dagmar Leite
DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE
Vitória da Conquista - Ba
2010
DAGMAR LEITE
DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Saúde Mental da Pós Grad.
Orientadora: Profa. MSc. Giovana Fernandes Araújo
Vitória da Conquista
2010
TERMO DE APROVAÇÃO
DAGMAR LEITE
DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE
Monografia aprovada como requisito para obtenção do grau de Especialista Saúde Mental pela Pós Grad, pelo(s) seguinte(s) examinador(es):
Giovana Fernandes Araújo: _____________________________________________
Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1996). Especialista em Enfermagem do Trabalho pela PUC-MG (1999) e em Saúde da Família pela UFJF (2002). Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade pelo UNEC-MG (2008).
Vitória da Conquista, 12 de dezembro de 2010.
À
AGRADECIMENTOS
Aos .........................................................
Ao ...........................................................
À ...............................................................
À ..........................................................
Aos .......................................................
E...........................................................
RESUMO
Palavras-chave:Tratamento
ABSTRACT
Keywords:
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO………………………………………………………...………12
2.OBJETIVOS……......................................................................................16
3.MÉTODO..................................................................................................17
4.RESULTADOS.........................................................................................18
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................33
1. INTRODUÇÃO
Estima-se que a população idosa no Brasil corresponde a de 9% da população do país e que provavelmente no ano de 2050 representará 24% de acordo com dados do IBGE do ano 2000, o IBGE estimou também que no ano de 2004 o total de idosos no Brasil seria equivalente a 14,7 milhões de pessoas. Tal dado é preocupante pelo fato de demonstrar que a quantidade de idosos no país vem aumentando ao passo que o padrão de vida da população Brasileira diminui cada vez mais, considerando que 2/3 da população encontra-se abaixo da linha de pobreza e as condições de saúde são cada vez mais decadentes (KALACHE; VERAS; RAMOS, 1987 apud RAMOS, 2007).
De acordo com Ramos (2007) a primeira fonte de cuidados de um idoso é a família, porém com as mudanças sofridas pela instituição familiar como conseqüências da modernidade fazem com que os idosos recebam cada vez menos os cuidados que merecem receber por parte de suas famílias. Além disso, é importante considerar que existem cada vez menos oportunidades para o idoso de poder participar de atividades sociais fora da família diminuindo suas relações sociais (DELBERT, 1999 apud RAMOS, 2007).
Baptista et.al, (2005) cita que de acordo com Berquo (1999) e Martins (1998) os idosos fazem parte de um grupo etário que possui especificidades suficientes para torná-los uma demanda diferenciada para serviços, políticas assistenciais, benefícios e atenção, o que faz com que o interesse de órgãos governamentais e também de profissionais da saúde em relação as características de vida de pessoas com mais de 65 anos seja ampliada.
Sabe-se que a população idosa mundial está crescendo, até mesmo nos países em desenvolvimento, o que faz com que o estudo do envelhecimento e da velhice, como processos do ciclo vital, seja uma prioridade por parte dos agentes sociais e governamentais tornando-se também campo de interesse da medicina em geral (GAZALLE et.al, 2004).
Envelhecer geralmente faz com que o corpo perca aos poucos sua funcionalidade, tornando o idoso mais susceptível a doenças, no entanto é importante destacar que dentre as doenças que a depressão esta entre uma das doenças que mais afeta o idoso apresentando freqüência elevada e conseqüências negativas para a qualidade de vida dos mesmos. Cabe ressaltar que apesar de relevante, a depressão é uma doença difícil de mensurar, especialmente em estudos epidemiológico, pois o quadro depressivo e seus sintomas muitas vezes são compostos por sentimentos que apresenta-se em diferentes intensidades e de diferentes maneiras, variando de indivíduo para indivíduo (GAZALLE et.al, 2004)
De acordo com Katon (2003, apud TENG; HUMES e DEMETRIO 2005) a depressão é a síndrome psiquiátrica prevalecente na atualidade e acomete de 3% a 5% da população em geral. Já em populações clínicas a incidência da depressão é ainda maior variando entre 5% e 10% em pacientes ambulatoriais e entre 10% e 16% em pacientes internados.
Martins, Quirino e Mari (2007), ressaltam que existe uma estimativa de que em 2020 a depressão será a segunda causa de incapacidade no mundo. De acordo com Viscardi, Hor e Dajas (1994 apud MONTEIRO e LAGE, 2007), a depressão afeta uma em cada cinco pessoas em algum momento de suas vidas.
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