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A DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Por:   •  18/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  4.599 Palavras (19 Páginas)  •  435 Visualizações

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FACULDADE DE PAULÍNIA – FACP

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA

DEPRESSÃO PÓS-PARTO

AMANDA GABRIELLE CORREIA DA SILVA – 33021

JULIA CAROLINI GUIDOLIN DE PAULA – 33098

LAIS LIMA LOBO – 33039

MARIA DE FÁTIMA SOUZA – 33051

RAFAELA CAROLINA ISHIOKA – 33034

PAULÍNIA – SP

2018

AMANDA GABRIELLE CORREIA DA SILVA – 33021

JULIA CAROLINI GUIDOLIN DE PAULA – 33098

LAIS LIMA LOBO – 33039

MARIA DE FÁTIMA SOUZA – 33051

RAFAELA CAROLINA ISHIOKA – 33034

DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Trabalho apresentado como requisito básico para aprovação da disciplina Métodos de Pesquisa.

Professora (a): Adriana Bottaro Costa Terra Nasciutti

PAULÍNIA – SP

2018

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................01

2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................02

2.1 Depressão............................................................................................................02

2.2 Tipos de Depressão.............................................................................................02

2.3 Depressão Pós-Parto...........................................................................................05

2.3.1 Rede a Apoio Social na Depressão Pós-Parto..................................................06

2.3.2 Depressão Pós-Parto Masculina.......................................................................08

2.4 Estatística de Depressão Pós-Parto no Brasil......................................................09

3. APLICAÇÃO DO TEMA.........................................................................................12

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................17

REFERÊNCIAS..........................................................................................................19


  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho será realizado em busca de esclarecer o que é a Depressão Pós-Parto, a forma como ela pode ser caracterizada e até mesmo mascarada, sintomas típicos que podem ser confundidos, e como as mães podem recorrer à ajuda.

Serão abordados aspectos conceituais e epidemiológicos, buscando informar o número de mães que sofrem deste terror e seus fatores de risco associados à relação mãe e filho e no desenvolvimento cognitivo e social infantil.

É de extrema importância que a mãe e familiares tenham conhecimento desses aspectos, considerando as consequências presentes e futuras que podem ser prejudiciais para a mãe e o bebê, bem como no desenvolvimento da criança.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1.  Depressão

Transtornos mentais são caracterizados por um grupo de doenças com alto grau de sobrecarga, não somente o indivíduo sofre, mas também seus familiares e pessoas ao redor. Entre os transtornos mentais, a depressão é atualmente a mais responsável entre as doenças de sobrecarga, é caracterizada por perda de interesse e prazer, sentimentos de tristeza e baixa da autoestima, quadros mais graves podem até mesmo levar ao suicídio (ABELHA, 2014).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) apud Abelha (2014) estima que hoje, no mundo, 350 milhões de pessoas vivam com depressão. As mulheres são mais afetadas, e 1 a 2 em cada 10 mulheres têm depressão pós-parto.

  1.  Tipos de Depressão

Várias classificações de diferentes autores são dadas a depressão. Segundo Ramos (1984) apud Canale e Furlan (2006) há dois tipos de depressão:

  • Depressão inibida: o doente não sente interesse em nada e se mostra desinteressado em seu estado, onde vincula sua doença com as dificuldades que passa. Neste caso, suponha-se que as mudanças bioquímicas do cérebro se tornam intensiva as aminas adrenérgicas.
  • Depressão ansiosa: neste tipo de depressão o doente se mostra muito preocupado com doença, sempre fala nos sintomas e está sempre agitado e ansioso. As mudanças bioquímicas do cérebro ocorrem sobre os níveis de serotonina.

Corrêa (1995) “explicita que as escalas psiquiátricas européias, dentro da tradução de Kraepelin e baseadas na fenomenologia alemã, dividem as depressões em quatro grupos” (CANALE e FURLAN, 2006, p. 25):

  • Depressão endógena ou genética: são psicoses que acredita-se serem orgânicas, porém desconhecidas, os transtornos ocorrem apenas em quadros depressivos e maníacos chamados de bipolar (LOUZÃ-NETO e BETARELLO, 1994 apud CANALE e FURLAN, 2006). Depressão endógena é classificada como depressão de origem genética, provável que seja produzida por um gene autossonômico simples, porém de penetração irregular. Costuma ocorrer em parentes de primeiro e segundo grau que são afetados por depressão bipolar e unipolar, em geral, com forte sobrecarga familiar depressiva (CORRÊA, 1995 apud CANALE e FURLAN, 2006).
  • Depressão situacional ou sociógena: determinada por momentos conflituosos ou traumatizantes que se estende por um longo período, está relacionada à pessoa e seu ambiente, as causas desse tipo de depressão é pelo indivíduo em conflito com o mundo; sobrecarga emocional; perda efetiva; isolamento ou inatividade (CORRÊA, 1995 apud CANALE e FURLAN, 2006).
  • Depressão psicógena ou neurótica: é a limitação que o indivíduo se encontra com sua vivência, principalmente em momentos de fracasso, na elaboração de conflitos e dificuldades em lidar com suas fantasias (LOUZÃ-NETO e BETARELLO, 1994 apud CANALE e FURLAN, 2006). A base desse tipo de depressão é no transtorno estrutural da personalidade pré-mórbida, porém, como sua característica não é um quadro muito intenso, raras vezes o indivíduo desenvolve pensamento suicida, como medo, insegurança, angústia ou ansiedade. (CORRÊA, 1995 apud CANALE e FURLAN, 2006).
  • Depressão somatógena ou sintomática: este tipo de depressão pode ser desenvolvido devido algum transtorno no organismo, produzido por alguma doença orgânica ou física, ou pela administração de algum medicamento (CORRÊA, 1995; VILELA, 1996 apud CANALE e FURLAN, 2006).

A forma mais simples de se classificar a depressão é distinguir a depressão bipolar e a depressão unipolar, onde a depressão bipolar é classificada por longos períodos de depressão com alguns episódios de euforia, e a depressão unipolar se classifica por uma condição constante ou periódica de depressão (CARLSON, 2002 apud CANALE e FURLAN, 2006). Além da classificação dos transtornos de humor unipolar e bipolar, as depressões podem ser divididas também em subtipos depressivos (LOUZÃ-NETO et al.,1995 apud CANALE e FURLAN, 2006):

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