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A DIRECIONALIDADE DO DESENVOLVIMENTO E OS CONCEITOS DE ESTRUTURA, ESTÁGIO E PRÉ-REQUISITO

Por:   •  29/11/2017  •  Artigo  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  433 Visualizações

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A DIRECIONALIDADE DO DESENVOLVIMENTO E OS CONCEITOS DE ESTRUTURA, ESTÁGIO E PRÉ-REQUISITO.

Módulo I

                

Por muito tempo o desenvolvimento foi associado como uma melhoria, um progresso, onde a criança passaria por estágios fixos atrelados historicamente a recapitulação da filogênese e ontogênese.  Para AC não teria resultado em responder se há ou não uma única direção de desenvolvimento, já que não é possível achar respostas categóricas à questão. Porém a temática da direcionalidade e os conceitos atrelados a ela não serão abandonados pelo estudo da PDAC, pode ser úteis de acordo com uma análise probabilística.

O desenvolvimento da AC se diferencia das posições extremas que apontam mudanças ontogenéticas como tendo uma direção única. A proposta é que o percurso do desenvolvimento seja definido na interação do comportamento de um organismo com o meio. Por ser uma abordagem relacional, não é possível afirmar a priori o rumo exato das mudanças onde o organismo passará. Mas observar a possibilidade de quais os percursos onde o organismo passará. A previsão fornecida pela AC é probabilística, ela surge através da análise das relações comportamentais prévias estabelecidas pelo indivíduo. Observando principalmente as propriedades funcionais do comportamento. O analista do comportamento entende que a informação obtida sobre um comportamento futuro está na identificação das relações com o organismo presente. De acordo com o texto os autores Tourinho e Neno (2006) acreditam que quando não temos o acesso a história do individuo, fica mais difícil identificar as relações de contingências presentes e pode ser tornar mais provável que as respostas dos organismos seja a ocorrência interna ou mental.

As abordagens que defendem um sentindo único de desenvolvimento, geralmente são explicadas por conceitos de estágios fixos, onde todos os indivíduos devem seguir um mesmo padrão. Neste caso não se trata de um comprometimento probabilístico. A AC discorda de tais explicações principalmente quando desconsideram as contingências que atuam na explicação dessa direção.

Na AC os estágios servem para descrever as sequências de mudanças, mas não serve como explicação dos processos e dos mecanismos responsáveis desenvolvimento de mudanças, os estágios fixo pode ser útil como forma de organização dos dados. Segundo o autor Bijour levanta alguns pontos para responder essas questões. Para ele, por exemplo, não é uma boa ideia dividir o fluxo de interação de acordo com a idade, ou com teorias de personalidade ou da cognição. Por exemplo quando se divide em relação a idade, aparentemente para ser fácil e simples, mas não tem um fundamento lógico para ser útil em pesquisas sobre relação funcional. Já as divisões em teorias que não há um modelo abrangente e empírico que possa guiar uma proposta analítico comportamental. Ele sugere duas alternativas marcar o começo e o fim de cada estágio com base nas manifestações comportamentais, ou identificar os estágios em termos do principal tipo de interação que ocorre e sua contribuição.

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