A Dependência Química
Por: Ludmylla dos Santos Souza • 31/5/2019 • Dissertação • 433 Palavras (2 Páginas) • 109 Visualizações
DESINTOXICAÇÃO: Apesar de não ser uma etapa fácil do tratamento, considerada a mais dolorosa, ela é uma das mais importantes para recuperar a saúde do indivíduo.
De forma bem resumida, esse procedimento, na maioria dos casos, se fundamenta em administrar uma quantidade gradualmente menor da substância que causa dependência em um indivíduo, até que o organismo não sinta mais necessidade de consumir a droga. Como essas substâncias comprometem estruturas e funções importantes do corpo humano, é recomendado que a pessoa não interrompa abruptamente o consumo de uma substância que lhe causa dependência, principalmente se o histórico de consumo for mais longo. Uma pessoa em crise de abstinência pode ter sintomas e reações imprevisíveis, que vão desde o descontrole emocional até a agressividade. Também há o risco do organismo simplesmente não suportar a falta da substância e começar a apresentar disfunções que podem até levar à morte.
Assim como em toda doença crônica, o tratamento para dependentes químicos incide em cuidados intensivos de maneira periódica e contínua, envolvendo uma equipe multidisciplinar. O acompanhamento médico, que ministra a substância química para o dependente de forma controlada, reduzindo gradualmente as doses até a total limpeza do organismo e a fim de aliviar dores ou controlar emoções, que podem se intensificar à medida que a concentração da droga no organismo diminui. Acompanhamento psiquiátrico ou psicológico, esse tipo de tratamento é necessário para evitar uma recaída. Com o tratamento psicológico, o dependente químico consegue reavaliar e corrigir o seu pensamento, crenças, aprende a dominar os problemas e as situações que a princípio ele considerava insuperável e é necessário para entender mais profundamente o que levou o indivíduo a consumir drogas e o que ele deverá fazer após a desintoxicação
As clínicas de reabilitação de drogas são muito indicadas nessa fase, pois, além de um ambiente preparado tanto no sentido estrutural, como também no funcional para acolher um dependente químico, costumam disponibilizar esse tratamento multidisciplinar, além de nutricionistas, assistente social e etc.
MOTIVAÇÂO: Segundo Miller e Rollnick (2001), a balança decisional é um meio de ajudar as pessoas a reconhecerem e a fazerem algo a respeito de seus problemas presentes ou potenciais, sendo extremamente útil a pessoas que estejam ambivalentes quanto à mudança. A visualização estruturada das vantagens e desvantagens, de usar ou não usar drogas constrata os argumentos relacionados aos fatores de exposição e de proteção do consumo. O quadro utilizado permite a separação destes fatores apontados pelo paciente.
Os recursos da balança decisional pode ser atualizado em diferentes momentos do tratamento e os itens dos quadrantes utilizados nas técnicas subsequentes, como evidências para reestruturação cognitiva e confecção do cartão de enfrentamento
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