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A Depressão na Adolescência

Por:   •  1/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  571 Visualizações

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FACULDADES ALVES FARIA

Psicologia

Weniskley de Araújo Silva

Sullivan Rodrigues dos Santos        

Amanda Aparecida Souza

 

A Depressão na Adolescência

GOIÂNIA

Dezembro, 2015

FACULDADES ALVES FARIA

FACULDADES ALVES FARIA

Psicologia

Weniskley de Araújo Silva

Sullivan Rodrigues dos Santos        

Amanda Aparecida Souza

A Depressão na Adolescência

Artigo Científico apresentado para nota de N2 Processual, da disciplina Metodologia Científica, do Curso de Psicologia, das Faculdades Alves Faria, sob a orientação da Profª Ms. Giovanna Alves Mendonça Teles.

GOIÂNIA

Dezembro, 2015

Introdução

Sobre olhares atentos de toda sociedade vemos crescer a cada dia os casos de depressão entre adolescentes. Sob essa perspectiva, um dado alarmante da organização mundial da saúde vem dar sustentação a essa preocupação, de que até 2020 a depressão será a segunda doença que mais atingirá a população, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, sendo que entre o adolescente esse número só tende a aumentar, pois é mais difícil diagnosticar devido os sintomas serem muito parecidos com a própria maturação do adolescente.

Palavras- chave: Depressão. Adolescência. Mídia.

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Um pequeno esclarecimento sobre adolescência

A ideia de adolescência se apresenta com o início da Idade Contemporânea, pois tem seus fundamentos no início da Revolução Industrial e da escolarização. Antes disso, não havia tantas crises no processo de transição da infância para a fase adulta, até mesmo o conceito de infância é algo que surgiu no mesmo processo de surgimento da ideia de adolescência.

A adolescência não é um conceito universal, é uma moratória vivenciada por nossa sociedade ocidental. As relações afetivas entre pais e filhos, ou o apego, é algo mais característico do ocidente, algo que tem muita relevância na ideia de adolescência. No oriente, por exemplo, essa transição acontece de modo totalmente diferente e pode ser que nem haja essa transição infância- fase adulta.

Atualmente os adolescentes têm investido cada vez menos tempo em relações mais diretas, devido a abundância de possibilidades e de informações que as tecnologias de comunicações trouxeram ao ser humano, o que tem contribuído para a desconstrução dos pontos seguros de referência sobre os quais a identidade era construída.

A depressão e seus aspectos:

Como saber o que e uma simples tristeza e o que depressão? Na verdade não ha muita diferença entre uma e a outra, mas a depressão não apresenta apena um quadro de tristeza, mas um conjunto de características que se agrupam e forma um quadro depressivo. O manual de distúrbio mental em seu quarto volume enumera uma lista de características que se encaixam em um quadro depressivo, Bahls (2002) descreve os seguintes:

  • Irritabilidade e instabilidade.
  • Humor depressivo.
  • Perda de energia.
  • Desmotivação e desinteresse.
  • Retardo psicomotor.
  • Sentimento de Desesperança e/ou culpa.
  • Alterações do Sono.
  • Isolamento.
  • Dificuldade de concentração.
  • Prejuízo no desempenho escolar.
  • Baixa autoestima.
  • Ideação e comportamento suicida.
  • Problemas graves de comportamento.

Para considerarmos um quadro depressivo na adolescência, o individuo deve apresentar pelo menos cinco características acima listadas.

A depressão na adolescência:

Um dos principais transtornos da nossa época; a depressão. Quadro de depressão na adolescência só foi reconhecido em 1971, na cidade de Estocolmo que culminou na criação de uma escala e o estabelecimento de critérios, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM), a classificação da depressão como transtorno relacionado ao humor e acrescenta o aparecimento de mais características diferente assim do quadro depressivo da criança.

Uma doença silenciosa porem mortal, a depressão, cada vez mais conhecida entre as pessoas. Há um problema grave, o próprio quadro de maturação na adolescência gera um estigma social que pode dificultar o diagnóstico da doença.

A atenção de pessoas da rede social do adolescente é de extrema importância na identificação desses sintomas no mesmo. Por isso á uma necessidade de um olhar além dos estigmas sociais que existem sobre esse período da vida, para que o caso não chegue a níveis extremos e seja devidamente tratada a tempo.

Características da formação de personalidade

O mundo está cada vez mais “digital”. Ao postar uma foto nas páginas de redes sociais, por exemplo, somos reféns das “curtidas” que recebemos de outras pessoas, serve como um tipo de crítica e pode contribuir na formação da identidade do indivíduo. Para o filósofo francês Gui Debord “Passamos a posição de espectadores recíprocos” esperando que nossas fotos sejam curtidas, nos tornamos inseguros diante de um relacionamento pessoal, portanto mais frágeis à recepção de críticas podendo desenvolver um humor deprimido, sentimento de desesperança e isolamento de relações pessoais mais afetivas.

Outro ponto interessante e a característica criar dentro desses espaços uma imagem interessante e que possam ser protagonistas de suas vidas para Robert H. uma serie de resoluções de tarefas caracterizaria a passagem pela adolescência entre elas a aceitação do próprio corpo e o estabelecimento de relações maduras, a criação de imagens ilusórias e o estabelecimento de relações neste mundo tornaria esses indivíduos     incapazes de resolver esses conflitos e incapazes de uma interação social totalmente satisfatória.

A falta de tempo:

O psicanalista Brasileiro Joel Birdman destaca que a pratica de atividade das redes sociais tem tirado o tempo dos indivíduos, tomando para si o controle do tempo tornando suas vidas um frenesi indivíduos, parecendo estar cada vez mais atarefados e exigindo de si uma atenção constante no desenvolvimento de questões pré-determinadas, por exemplo, a criação de uma identidade tão importante nesta idade, seduzindo-os com a proposta de se tornar indivíduos donos de um protagonismo social, como características a falta de tempo, parecendo nunca ter feito suficiente e nunca ter tempo para fazer o que gostam, e este frenesi impossibilita que o individuo possa avaliar suas decisões tornando assim refém dos comentários destinados a estes em redes sendo assim um dos postos que podem desenvolver a depressão; Ana Freud descreve dois mecanismos que esses jovens utilizam para distorcer a realidade para torna-la mais aceitável.

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