A Estética Aplicada ao Pré e Pós Operatório

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Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul

Departamento das Ciências da Vida

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Estética Aplicada ao Pré e Pós – Operatório.

Blefaroplastia.

Atuação do estetacosmetólo no pré e pós-operatório, protocolos de pré e pós-operatório com recursos eletroterapêuticos, manuais e cosméticos.

Orientadora: Greisse Tatieli Franke Tremêa.

Aluna: Camila Fink e Joice Silva de Morais

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Sumario.

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Introdução

Blefaroplastia é uma palavra de origem grega (blepharos refere-se às pálpebras e plastikós, à forma) utilizada para denominar a cirurgia de rejuvenescimento palpebral. Essa cirurgia pode ser realizada isoladamente ou associada a outros procedimentos que completam o tratamento dos sinais de envelhecimento como consequência a perda da elasticidade da pele. Assim, esse procedimento pode ser indicado para: Remover o excesso de gordura e/ou de pele acumulado nas pálpebras ou embaixo dos olhos e correção de ptose.

         A blefaroplastia está entre as cirurgias estéticas mais realizadas no mundo e seu principal objetivo é promover o rejuvenescimento e a melhora funcional e estético da região periorbital.

É importante considerar os sentimentos e autoestima do paciente, avaliar seu estado psicológico, suas expectativas em relação à cirurgia que são também bastante importantes para obtermos um melhor resultado no pós-operatório.

Complicações não são comuns, e quando ocorre são geralmente discretas e transitórias, como hematomas e quemose.

A prevenção de complicações até mesmo a predisposição inicia-se com uma avaliação minuciosa (desde história clinica detalhada, uso de medicações antecedentes oftalmológicos, pessoais e familiares) e exames físicos meticulosos e no decorrer do trabalho abordaremos também sobre a atuação do estetacosmetólo no pré e pós-operatório, protocolos de pré e pós-operatório, com recursos eletroterapêuticos, manuais e cosméticos.

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Blefaroplastia.

É uma cirurgia estética destinada a remoção do excesso de pele das pálpebras superior/inferior. Com o processo de envelhecimento a pele perde algumas das suas gorduras e sua elasticidade, tornando-se flácida e com rugas e com isso as pálpebras podem ficar salientes.

A blefaroplastia superior, remove-se, do centro de cada pálpebra superior, uma dobra horizontal de pele, de modo a que a cicatriz corra ao longo de uma prega natural, porem na blefaroplastia inferior, a incisão é feita abaixo das pestanas, de modo que a cicatriz fique na zona de sombra das mesmas e se prolongue obliquamente, de modo a parecer uma ruga de expressão.

Na blefaroplastia suas técnicas consistem na utilização do bisturi para realizar os cortes ou laser de CO2 pode ser usado como uma ferramenta de corte em vez do bisturi convencional, tornando-se um instrumento muito útil no tratamento cirúrgico das pálpebras. A blefaroplastia tradicional com a utilização de bisturi é indicada para casos mais avançados com excessos de pele significativo, que atrapalhem a visão do paciente e causam desconforto esteticamente (Kanski JJ. Clinical Ophthalmology. 4ta ed. New Delhi: Butterworth-Heinemann; 2000).

Essa técnica é aplicada em volta dos olhos com retalhos infra e supra palpebral, procedimento cirúrgico relativamente simples, embora a delicadeza e nobreza das estruturas da região o tornem bastante delicado, com duração em média de duas horas.

Jato de plasma também consistem em uma técnica de blefaroplastia sem cortes, aplicada infra e supra palpebral, com anestesia local, onde são realizados em consultórios de cirurgiões plásticos e/ou dermatologistas e promove o rejuvenescimento do olhar logo na primeira sessão. O jato de plasma é indicado em casos mais leves de ptose palpebral ou quando o paciente começa apresentar crescimento acentuado das bolsas de gordura nas pálpebras inferiores, o tratamento é dividido em sessões e costuma ter resultados duradouros.

Os Resultados finais da técnica de blefaroplastia começam aparece depois de dois meses, que a região periorbital está totalmente desinchada, aí sim é possível ver as vantagens de um olhar sem o peso das bolsas ou excessos de pele, sem sinais de cansaço ou de envelhecimento e isso vai além da estética e reflete até mesmo na autoestima do paciente.

Definição, técnicas, indicações, resultados

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Atuação do estetacosmetólo no pré-operatório.

A estética está fundamentada em conceitos científicos sólidos e muito tem contribuído tanto no pré quanto no pós-operatório, prevenindo e/ou tratando as complicações advindas das cirurgias plásticas, propiciando ainda a redução da apreensão pós-operatória, edemas habituais advindos do trauma cirúrgico, fibroses e cicatrizes entre outros. 

Antes de decidir realizar uma cirurgia plástica, é importante deixar claro para o seu paciente que ele deve saber se sua pele e organismo estão preparados para o procedimento. Uma avaliação pré-operatória é muito importante, e deve ser feita pelo seu cirurgião e sua equipe multiprofissional, onde entra o profissional da estética para auxiliar a preparar e potencializar os resultados. 

Alguns tratamentos, como a limpeza de pele, devem ser feitos uma semana antes de cirurgias faciais para higienizar e eliminar as bactérias do local. ( Continuar)

Atuação do tecnólogo em estética e cosmética no pós-operatório

Os recursos terapêuticos, quando bem utilizados no pós operatório de cirurgias plásticas estéticas, podem reduzir o tempo de repouso, restaurar a funcionalidade e acelerar a recuperação, possibilitando a reintegração do indivíduo em suas atividades sociais. Zhou (2004 apud ALTOMARE; MACHADO, 2006). 

De suma importância a realização de avaliação, através de uma ficha de anamnese do paciente pós-cirúrgico, para identificar ou reconhecer os problemas, caso houver, a natureza das patologias e seu estágio de cicatrização, possíveis contra-indicações de procedimentos, priorizar os problemas se caso identificado no mesmo, traçar um planejamento de tratamento, estabelecer metas e determinar as modalidades a serem utilizadas, esta avaliação visa facilitar a atuação do profissional em um pós-operatório “ALTOMARE e MACHADO 2006, baseados e fundamentados por estudos realizados por STARKEY (2001)”. (Continuar)