A FISIOLOGIA GERAL
Por: rebecama • 19/6/2017 • Trabalho acadêmico • 4.847 Palavras (20 Páginas) • 616 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP[pic 1]
Instituto De Ciências Humanas
Curso De Psicologia
Claudia Patricia Cortes Aguilera RA: T656320
Maria Angela Carlos Santana RA: C727614
Marluce Moreira de Souza RA: C610GH5
Talita Caetana da Silva RA: C5668D4
FISIOLOGIA GERAL
JUNDIAÍ
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP[pic 2]
Instituto De Ciências Humanas
Curso De Psicologia
Claudia Patricia Cortes Aguilera RA: T656320
Maria Angela Carlos Santana RA: C727614
Marluce Moreira de Souza RA: C610GH5
Talita Caetana da Silva RA: C5668D4
[pic 3]
FISIOLOGIA GERAL
Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina Fisiologia Geral, ministrada pela Professora Dra. Jeanete Naves, do curso de Psicologia da Universidade Paulista, Campus Jundiaí.
JUNDIAÍ
2016
INTRODUÇÃO
Na visão de Guyton & Hall (2002) a fisiologia busca compreender o funcionamento dos organismos vivos, em particular, na fisiologia humana o objetivo é compreender todas as características do corpo humano. A finalidade da fisiologia humana é integrar o funcionamento de todas as partes do corpo para compreender o funcionamento como um todo. Este funcionamento geral é vital para o ser humano.
No presente trabalho apresentamos alguns desses mecanismos de funcionamento, além de algumas doenças que podem acometê-lo, e uma visão psicológica no tratamento destas doenças a fim de ter uma visão mais ampla do papel do psicólogo neste sentido.
1. FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Segundo Aires (2011), o sistema circulatório tem como principal função o transporte de sangue aos tecidos, no qual é composto por dois períodos inteiramente separados de sangue, oxigenado e desoxigenado, e serve para transportar substâncias essenciais para as células, assim como para remover os produtos provenientes do metabolismo.
O sistema cardiovascular na visão de Aires (2011) é constituído por um conjunto de tubos, ou seja, uma série de vasos sanguíneos de distribuição e coleta que permite trocas rápidas entre os tecidos e os canais vasculares. O coração é um músculo com cavidades ligadas a vasos, que, pode ser descrito como uma bomba dupla que move o sangue sequencialmente por uma circulação pulmonar, coração direito, e uma circulação sistêmica, coração esquerdo. No entanto, cada câmara cardíaca apresenta uma espessura, pois, os átrios que desenvolvem baixas pressões, apresentam parede relativamente fina. Enquanto os ventrículos que desenvolvem pressões maiores apresentam parede consideravelmente mais espessa.
Conforme Aires (2011), o coração possui quatro valvas importantes, sendo duas entre os átrios e ventrículos (válvulas átrio ventriculares) e duas nas vias de saída dos ventrículos (pulmonar e aórtica). Na qual, a abertura das valvas atrioventriculares permite o fluxo de sangue dos átrios aos receptivos ventrículos, durante a fase de relaxamento ventricular (diástole); e o fechamento das valvas atrioventriculares ocorre durante a fase da contração ventricular (sístole). A estrutura destas valvas permite que o sangue ejetado pelo ventrículo saia para as artérias correspondentes, impedindo seu retorno durante a diástole.
De acordo com Aires (2011), o sangue arterial proveniente do ventrículo esquerdo é bombeado para a aorta. Na qual segue para um sistema de artérias de distribuição, finalizando nos órgãos da circulação sistêmica. Ao chegar aos órgãos as artérias se ramificam em numerosas arteríolas. Estas por sua vez se dividem novamente formando os capilares; onde o oxigênio e outros metabólicos fluem através das paredes capilares para o espaço extracelular. Os capilares se unem para forma vênulas e veias. Por transportar o sangue que sai dos órgãos sem grande pressão, as veias possuem menor capacidade de contração. Ao contrário das artérias que possuem músculos espesso, pois, ao se contrair dilatam com a pressão do bombeamento do sangue que sai do coração.
Na concepção de Aires (2011) o sistema cardiovascular apresenta dois trajetos distintos, denominados pequena circulação, onde o sangue flui do ventrículo direito que bombeia o sangue sequencialmente para a artéria pulmonar, artérias menores e capilares pulmonares. E a grande circulação, que o sangue oxigenado entra nas veias pulmonares, retornando ao átrio esquerdo e, daí, ao ventrículo esquerdo.
1.1 Doença de Chagas
Segundo Ferreira, Foronda e Shumaker (2003), a doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana como também é conhecida foi descrita pela primeira vez em 1909 pelo Dr. Carlos Chagas; atinge desde a região sul dos Estados Unidos até o sul da Argentina e Chile. A ocorrência é de 16 a 18 milhões de pessoas infectadas, a estimativa é de 5 milhões apenas no Brasil.
No conceito de Neves et. al. (2009), a forma de transmissão de maior importância epidemiológica na doença de Chagas é transmissão vetorial, que ocorre quando o tripanossoma metacíclico que se encontra nas fezes ou urina do barbeiro, penetra na pele (quando esta estiver arranhada ou perfurada pelo próprio barbeiro) ou nas mucosas íntegras. Quando o inseto se infecta sugando um mamífero chagásico ele produz formas infectantes do protozoário por toda a sua vida (cerca de 1 ano).
Ainda na visão de Neves et. al.(2009), a pessoa com esta doença costuma passar pela fase aguda, crônica assintomática e crônica sintomática (cardíaca e/ou digestiva). Na fase aguda o período de incubação é de 7 a 10 dias, os sintomas são: mal estar, anorexia, fraqueza, alguma manifestação cutânea ou ocular (sinal de Romaña); alguns dias depois de infectada a pessoa apresenta regressão dessas manifestações é quando ela entra na fase crônica assintomática; nesta nova fase o indivíduo pode viver de 20 a 30 anos, ele não apresenta sinais físicos e clínicos da doença, mas é positivo para exames sorológicos e/ou parasitológicos específicos, daqui o paciente pode evoluir para a fase sintomática da doença. Na fase sintomática, parasitemia é muito baixa, mas as alterações anatomopatológicas e as manifestações clínicas são graves, principalmente no que se refere ao aparelho cardiocirculatório e digestivo.
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