A FORMULAÇÃO COMPORTAMENTAL

TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS II

ATIVIDADE: FORMULAÇÃO COMPORTAMENTAL

COMPONENTES – Ardelia Morais O. Figueiredo, Edmar Ferreira, Ernane Everton, Leire Leiver Guimarães, Haline  Zan e Thaís Cristina D. M. Carvalho.                                                                                                                                                  

PROFESSOR - Eustáquio                                                                        PSICOLOGIA – 8º Período                                                      DATA – 08/05/2017

CASO JOÃOZINHO

1. Dados gerais do cliente:

1. Dados pessoais – Joãozinho, criança, na idade escolar, jogador de futebol no Flamengo, possui muitos amigos, adora videogame, não possui traços de agressividade.
2. Dados do núcleo familiar – Joãozinho tem pai e mãe, apresenta boa relação com a família, porém, possui mais intimidade e liberdade com a mãe, é muito comparado á figura do pai, e o pai também trabalha no Flamengo e bem sucedido profissionalmente.
3. Comportamentos problemas que motivaram a procura do tratamento

• Demonstra ansiedade quando o pai assiste aos treinos
• Se cobra muito, tanto em relação a escola quanto á questão profissional
• Dificuldades em se posicionar assertivamente
• Falar com voz baixa, sempre olhando para baixo
• Acredita que está sempre sendo avaliado de forma negativa

1. Preencha a ficha de microanálise comportamental abaixo, de acordo com o caso clínico apresentado:

	COMPORTAMENTOS ADAPTADOS	COMPORTAMENTOS INADAPTADOS
ÁREAS VITAIS	Antecedentes Sd´s	Respostas	Consequências	Antecedentes Sd´s	Respostas	Consequências
Interações Familiares	Presença da mãe	Maior intimidade e liberdade	Não se sente pressionado pela mãe	Situação que possibilite conflito com o pai	Pouca liberdade e intimidade com o pai	Evita desaprovação por parte do pai
Relações Afetivas				Presença de situações conflituosas com amigos	Pouca assertividade	Evitar desaprovação
Trabalho				Presença do pai nos treinos de futebol	Receio de não ter um bom desempenho e decepcionar o pai	Ansiedade
Lazer	Horários vagos	Joga vídeo game e futebol com os amigos.	Tem uma boa relação com os amigos.
Lazer	Horários vagos	Vai à praia com os pais.	Tem uma boa relação com os pais.
Interações sociais				As pessoas estão sempre me avaliando negativamente	Evitar entrar em lojas, farmácias e etc.	Evita sentimento de inadequação

3) Apresente histórico da aquisição dos “comportamentos problema” da(o)cliente.

Situação problema: Joãozinho sempre foi muito comparado com a figura de seu pai pelas pessoas, inclusive pelo próprio pai. Essas comparações fizeram com que o mesmo se sentisse pressionado a ter um desempenho tão bom quanto ao do seu pai. Devido a essas comparações, Joãozinho se cobra muito e fica ansioso em publico, acreditando que está sendo sempre analisado, e dessa forma, se tornou perfeccionista. Ele apresenta um medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, não se sente a vontade em manter contato visual, fala baixo e evita comprar as coisas sozinho e tem medo de ser ridicularizado pelas pessoas.

4 ) Apresente histórico dos mantenedores ATUAIS dos “comportamentos problema.”

 Diante das situações apresentadas, podemos ressaltar que os elementos de aquisição permanecem mantendo os comportamentos problemas. Se retomarmos a historia de Joãozinho, percebemos que desde pequeno, a família sempre o comparou muito com o pai, inclusive, o próprio pai, freqüentemente fala que seu filho é ele em “miniatura”. O pai, desde criança, sempre foi bom em matemática, além de ser bom em futebol, e isso faz com que Joãozinho se sinta pressionado a ter um desempenho tão bom quanto o dele, além da preocupação de Joãozinho sobre o que as pessoas estão pensando a seu respeito, isso reforça no paciente a crença de que se o pai está vendo que ele esta errando passes, ou se ele jogar mal, o pai se decepcionará. No caso da nota, se ele mostrar para o pai a nota 6,0, o pai pode achar que ele não é bom o suficiente, precisa sempre fazer tudo perfeito para agradar ao pai, e inclusive, a própria atitude de falar baixo denota medo de ser mal avaliado ou reprovado pelas pessoas. Desta forma, podemos considerar suas crenças e seus pensamentos automáticos atuais, como mantenedores dos comportamentos problemas.

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